Mateus sempre esperou pela pessoa "certa", sempre orou a Deus para que fosse um rapaz pelo qual as pessoas no futuro tivesse, a visão de um "homem de Deus(honrado", e não mais um no mundo. Sempre teve um proposito guardado inteiramente em seu coraç...
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- Isabelly, não vou avisa-la novamente. – grita mais uma vez, só que agora noto que a uma certa fúria em sua voz. – Abra essa porta imediatamente, antes que jogue a baixo! – já é a terceira que ele esta fazendo isso, mal acordei...
Suspiro lentamente, soltando o ar que esta preso em meus pulmões.
Levanto-me pesarosamente da minha adorável cama e vou abrir a porta para meu pai.
Abro lentamente, enquanto ele esta parado do lado de fora exibindo a cara de poucos amigos com os seus braços cruzados.
Assim que me vê, desfaz os braços colocando as mãos no bolso.
- Isa, minha filha. Você sabe como é necessário sua presença ao meu lado. – ele diz calmamente. – Um grande momento da empresa nesses últimos vinte anos no mercado. Infelizmente sua mãe não está mais entre nós, e você como futura sucessora, precisa me acompanhar. – continua sua fala em um tom mais apreensivo.
Odiava festas, corrigindo, não odeio, na verdade detesto.
Já tem um mês que está insistindo – acho as vezes imploração por parte dele – mas o que posso fazer, modéstia parte ele é um excelente pai e não o quero decepcionar, mas também não quero ir a essas festas que ele da na empresa.
Não que não goste da nossa empresa, alias muito bem renomada aqui no Brasil, a Aquarella Fashion, é conceituada no exterior, pelo conceito magnifico no design de roupas e joias, tudo fruto do esforço do meu bisavô que iniciou todo esse império com uma simples lojinha, que com sua morte, meu avô, o poderoso Ricardo Fontana promoveu novas visões estratégicas transformando-a nesse grande império.
Reviro os olhos, sabendo que mesmo estando feliz com o empreendimento da minha família, mas festas e eu, não é uma combinação muito boa.
Preferia mil vezes ficar na casa de vovó como nos outros anos, escutando suas historias sobre a vida, o mundo, indicando livros, e me emprestando vários outros de sua imensa biblioteca, fazendo chocolate quente, e varias outras coisas gostosas enquanto vovô e papai cuidavam das festas da empresa.
- Então filha, preciso da sua resposta mocinha. – sou tirada dos meus devaneios com a voz grossa do meu pai.
Suspiro uma ultima vez.
- Filha se não quer fazer isso tudo bem, eu entendo, mas pense o que sua mãe diria se você não fosse representa-la essa noite. – ele me olha com um semblante triste e pesado, e me deixa ali no quarto perdida em meus pensamentos.