Capítulo 15

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Narração por DG


- Puta dor de cabeça do caralho, PORRA! - gritei.

Levanto, vou até o banheiro, lavo o rosto, pego o celular e vejo que são 3:50h da manhã. Lembro como uma filme o que houve, - PORRA - grito novamente. Tomo coragem e ligo pra Heloísa, eu nem atrás da mina fui, mesmo não tendo nada assumido com ela e ser tão pouco tempo, é mina de responsa, respeito, direito, eu devia ter ao menos consideração com ela, mas não tive, ela não atende, ligo de novo e da caixa postal direito, mando várias mensagens, ela não me bloqueou porque ta chegando ainda mas do nada, a foto sumiu, e as mensagens não chegam mais, PORRA, ela me bloqueou! CARALHO!! - Joguei o celular na parede e o mesmo estourou na hora, levantei e fui pro banheiro tomar um banho, desci pra cozinha pra procurar um remédio pra dor de cabeça, saio batendo tudo e logo escuto um barulho vindo da sala, vou lá ver:

DG: Tá fazendo o que deitada no sofá? - perguntei.

Jéssica: Desculpa DG, você dormiu lá no quarto e eu não me senti a vontade de dormir na sua cama, de entrar no teu quarto e mexer nas tuas coisas. - falou.

DG: Jaé, poderia ter ido, suave, sem problemas. Sobe lá, vai pro teu quarto dormir, tá de madrugada ainda. Eu vou sair!

Jéssica: Tudo bem, você esta melhor pra sair? - perguntou.

DG: Ta preocupada? - perguntei irônico.

Jéssica: Estou Diogo, você estava louco ontem enquanto transamos, depois aquela garota viu, você pirou, mandou todo mundo sair que ia dormir, eu tive medo. Sei que foi culpa minha, não deveria ter deixado tu avançar, não deveria ter cedido a você, mas não consegui! - disse chorando.

DG: Para de chorar meu, fica suave ai, vou só dar um rolé na boca. Dorme lá, manhã nóis desenrola essa parada tua ai. Nem pensa em fazer gracinha, tem 2 la fora te escoltando! - falei e ela assentiu.

Parti pra boca, cheguei lá o o TH estava sentado no sofá viajando fumando um, cheguei me jogando na minha cadeira e ele notou minha presença.

TH: Fala irmão! - disse.

DG: Estendi a mão pra pegar o baseado e ele não passou.

TH: Vai fumar mais porra nenhuma não, se contenta ai com a sua Brisa de hoje de tarde até pelo menos amanhã a noite. - bufei.

DG: Tu sabe que só fala assim comigo porque é meu irmão, se não já tinha virado alvo de treinamento pros menor. - ele riu.

DG: E ai, como ela tá Thiago? - perguntei.

TH: Mal né irmão, a mina sabe que vocês não tinham nada assumido, mas ela via em tu um cara que ninguém via ta ligado, foi difícil pra ela ver o que todo mundo falava, a morena la gostava de tu, mas ta decidida a te esquecer vacilão! - falou e eu bufei.

DG: Porra, o que eu fui arrumar. Liguei pra ela mas ela me bloqueou e exclui de tudo. Vou esperar amanhecer e vou la na Dona Nanda trocar uma ideia com ela, mesmo que ela não me perdoe, quero apenas que ela saiba que considero ela e não queria usa-la, mostrar que tava chapado. - falei e ele suspirou e fez um -tsc tsc . - Qual foi TH, fala logo o que tu sabe.

TH: Heloísa foi embora parceiro, tentei te avisar mas tu fechou tudo, bati na porta quase derrubei e tu não acordou. Ela foi embora pra Angra e de lá vai pra Portugal. - falou, e eu demorei pra assimilar. 

DG: Jaé, ela ta certa, mina da hora, bonita, tudo pela frente, merece coisa melhor mesmo, não vou atrás TH, mas vou ser sincero, queria essa mina pra mim, ela era a certa! To sentindo um bagulho estranho ta ligado, aperto no peito sensação que nunca senti nem quando vamos pra guerra TH. - me olhou de canto de olho.

TH: Isso é saudades e dor da perda, tu sabe que perdeu e tu já gostava, tava apegado. Mas é isso irmão vida que segue. E a Loirinha lá vai fazer o que? Tu acreditou no papo dela? - perguntou.

DG: Não TH, vai ser palmeada, a história vai ser investigada, tu ta no comando dessa missão, quero tudo sobre ela, todos os detalhes, tu tem 1 mês pra me passar tudo sobre ela, enquanto isso ela fica la em casa, vai ser minha amante. - sorri e ele também.

TH: Tu não tem jeito DG, não muda nunca por nada e por ninguém!

DG: Até mudaria irmão, mas já perdi e não tem voltar! - ele assentiu.

Fiquei mais um tempo ali e fui pra casa, era 7:35h, cheguei e a Jéssica estava colocando a mesa do café da manhã:

Jéssica: Bom dia DG, é, hnn, eu fiz café, você quer tomar comigo? - perguntou com receio.

DG: Jaé loira, bota café preto ai que to numa dor de cabeça. - ela assentiu.

Tomei em um gole só e perfuntei:

DG: Nome da tua mãe e teu irmão? - ela me olhou sem entender. - isso foi uma pergunta Jéssica.

Jéssica: Ah sim, é Dona Neia e Victor.

DG: Eles estão a casa de quem mesmo? - perguntei e percebi que ela engoliu em seco, estranho.

Jéssica: Em um barraco que o Fernando arrumou pra nós, é um cubículo na verdade. Mas aceitei, melhor do a rua. - disse nervosa e eu percebi.

DG: Entendi. Tu vai ficar aqui comigo 1 mês, depois disso vou estudar o que vou fazer contigo. To palmeando tua vida viu loirinha, tu vai me ajudar a invadir o alemão e pegar a cabeça do WL. - ela assentiu e ainda esta nervosa. - quer me falar alguma coisa? Ta nervosa porque? - falei me aproximando dela e segurando seu queixo.

Jéssica: Não vou poder voltar pra SP né? Eu realmente vou ter que abandonar tudo lá? - ela perguntou com os olhos marejados.

DG: Sinto muito Loirinha, mas vai. Tu se meteu com a pessoa errada! - falei e soltei ela. - vai se arrumar, vamos dar um rolé pela comunidade. - ela assentiu.

Jéssica: Posso te fazer uma pergunta? 

DG: Já fez uma, quer fazer outra? - ela assentiu. - diz ai!

Jéssica: A menina, a morena de ontem a tarde, quem era? Sua Fiel? - perguntou.

DG: A morena? Não era ninguém! - ela assentiu e subiu.

Chefe do Crime Perfeito - FINALIZADAWhere stories live. Discover now