Capítulo VIII

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Boa noite! Sei que demorei um pouco!
Mas aqui está o novo capítulo. ❤️
Ah, não sei se já viram, porém mudei a cap, gostaria de saber a opinião de vocês, preferem está atual ou a antiga?
Não se esqueçam de curtir e exporem suas opiniões sobre a história.
Boa leitura!!!
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Olho ao redor e está escuro, mesmo com a minha visão lupina, consiga apenas ver a silhueta das árvores longas demais para que as folhas nas copas não permitam a entrada de luz na floresta, uma brisa suave, quase como um toque acaricia meu rosto e meus cabelos que caem livre por meus ombros, procuro algo, não sei o que exatamente, mas aspiro profundamente como se tentando encontrar pelo cheiro, conseguindo sentir o cheiro de plantas, terra molhada, o cheiro dos animais que, se escondem entre os arbustos e cavernas, mas entre esses cheiros encontro um que atrai minha atenção, ele me chama de uma forma inexplicável, sigo correndo e sentindo ainda mais forte o aroma de canela.

A floresta parece se abrir um caminho ladeado de árvores, consigo ver aos pouco com mais detalhes pois a luz consegue agora invadir aos poucos, mas a frente vejo uma cortina de folhas, paro um segundo e aspiro o ar, sentindo o cheiro forte e uma presença também, que faz meu corpo reagir com um arrepio, ergo a mão e afasto a cortina que é leve e delicada, dando-me a visão de uma clareira, iluminada o gramado verdinho, com pequenas flores do campo, o colorindo.

Observo mais a frente e meus olhos foram atraídos para o ponto oposto do qual me encontro, nossos olhos se encontraram, intensos e únicos me fazendo sentir completa, completa como desde o dia que perdi minha mãe nunca me senti. Eu e minha loba nos sentíamos como se estivéssemos no lugar que sempre deveríamos ter estado. Meu peito se enche de um sentimento, que descrevo como alegria.

Ele está sentado calmamente do outro lado, alguns pássaros sobrevoam sobre nós, cantando, torno a encara-ló e vi que ele faz o mesmo observando cada mínimo detalhe meu, não como se estivesse prestes a me atacar, mas em seus olhos tinham admiração, carinho, paixão... Amor... Essa última palavra me fez congelar e franzir um pouco a testa.

Ele ergueu-se e caminhou lentamente até mim, mesmo estando em forma humana eu não senti medo, eu queria sua aproximação, por este motivo dou alguns passos em sua direção, observo a forma como se aproxima, andar tão preciso como o de um leão, o sol batia em seu pelo negro, como uma noite sem estrelas, minha vontade é acariciar-lhe, sentir se é tão macio e sedoso como aparenta, jamais toquei em um lupino além de meus pais então a curiosidade gritava dentro de mim.

E assim que ele parou à minha frente, tão grandioso e intenso, nossos olhares ainda conectados, ergui minha mão e toquei sua face, comecei pelo seu focinho, e segui por toda a lateral de seu rosto, tão belo, ele deitou um pouco a cabeça em minha mão e sim, é tão macio como da última vez, um sentimento como se ele pertencesse a mim, me dominou, mirei seus olhos que encontravam-se fechados como se apreciasse o meu toque. Sorri com isso.

Passamos alguns minutos assim, eu apenas o acariciando e me deliciando com a sensação de paz que me dominava, me sentindo completa e novamente me via inspirando seu cheiro profundamente à cada vez que o vento sopra em minha direção. Eu não sei dizer quanto tempo passamos na nossa bolha particular, caminhei mais alguns passos até estar colada nele e encostei minha testa na sua que se abaixou. Minhas mãos seguravam as laterais de seu rosto, acariciando com meu polegar.

"Você é minha Elena!" uma voz rouca ecoou em minha mente em um tom firme. Ergui minha cabeça o fitando, meu coração se alegra com suas palavras batendo forte.

"Sempre!" as palavras vinheram de minha loba, sentia os pelos de minha nuca se arrepiarem com ela no controle. "Serei eternamente sua..." sussurro em seu ouvido em uma promessa, ele deita a cabeça em minha mão e vejo os cantos de sua enorme boca viraram para cima, formando um sorriso, um pouco assustador, mas feliz e sincero.


Desperto–me assustada, colocando a mão no peito, sinto–o batendo forte e rápido, que tipo de sonho foi este? Pergunto a mim mesma, minha loba permanece calada. O que me preocupa. Os flash de seus olhos sobre mim fitando–me com adoração, mechem com algo dentro do meu peito, algo que jamais alguém foi capaz de fazer.

"Por qual motivo você está pensando nisso?" questiona de forma indignada minha loba, porém não consigo se quer responder o motivo de tais pensamentos estarem rodeando minha mente, poderia talvez culpar as recente emoções das quais vivenciei, suspiro enquanto passo a mão no rosto e lembro-me de algo importante, olho para trás de mim, confirmando que estou sozinha no sofá, coberta com uma camisa masculina e minha cabeça apoiada confortavelmente em uma almofada. O cheiro de canela ainda está impregnado no ar e principalmente em meu corpo.

Diante de tais circunstâncias a minha mente decide recordar os momentos de ontem, quando ele acordou–me com seus lábios migrando por todo o meu corpo, o aquecendo por inteiro. Nicolas é o fogo puro, sua forma de me beijar, me leva ao delírio, sacudi minha mente em negação enquanto tento afastar as cenas noturnas de quando novamente ele me preencheu, lenta e profundamente, levando-me a loucura.

Agarro a sua camisa sentindo seu cheiro e relembrando de sua respiração contra minha orelha enquanto sussurra, sobre as loucuras que quer cometer comigo, do qual vinha acompanhado de seu toque ousado e ao mesmo tempo que delicado, hora apenas um leve roçar, excitando–me, em outros momentos apertando–me contra si, sua cabeça contra a curvatura de meu pescoço com seus lábios e dentes o roçando, fazia o frenesi em meu ventre aumentar com seus lábios naquela pele sensível.

Os movimentos de nossos corpos unidos em um só, seguindo um ritmo único, envolvente e quente seu gemido rouco, tomo seus lábios nos meus enquanto sinto suas estocadas aumentarem, suas mãos vagam por meu corpo, uma delas em minha cintura e a outra na curvatura de meu bumbum, apertando o e aumentando o frenesi de sensações até que em uma última, longa e forte estocada sinto muito corpo convulsionar até se quebrar em milhares de pedaços enquanto gemo seu nome, agarrando-me em suas costas, passando minhas unhas por todas a extensão dela, e assim como escuto ele gritar o meu nome, minha vista fica turva, meu ouvindo tem um zumbido, e meu corpo desmancha sobre os lençóis. Volto a mim com a voz de minha loba em minha mente:

"Você precisa agora mesmo parar de pensar nele ou nos toques dele" acho que as lembranças não afetam apenas a mim. Sim, mas como? Pergunto a mesma que fica calada, levanta-te do sofá e sinto meu corpo doer um pouco, estico as costas e aproveito para observar a enorme janela atrás de minha mesa e constatando que ainda é cedo, não devia passar das 06:00AM, como estou sozinha deixo a camisa dele sobre o sofá e vou nua até a porta lateral que dá acesso a um pequeno banheiro que possuo em minha sala, assim  que vi meu reflexo, me espanto, meus cabelos estão desgrenhados da pior formas, os olhos estão brilhantes, minhas bochechas rosadas, assim com meus lábios, porém esses estão um pouco inchados, e quando olho mais para baixo arregalo meus olhos, três chupões estão espalhados entre meu pescoço e ombros, estreito os olhos não acreditando.

“Ele nos marcou como se fôssemos propriedade dele.” Murmurar minha loba atômica assim como eu ao observar os hematomas de coloração avermelhada e roxeada, respiro fundo, aproveitando e lavando o rosto para me acalmar e clarear minha mente, no momento meu corpo pede um banho relaxante e um pouco mais de descanso, faço minhas necessidades e prendo meus cabelos em um coque frouxo.

Assim que abro a porta do banheiro me surpreendo com o que vejo, me fazendo dar um pulo para trás e cobri meus seios e intimidade com as mãos, independente de tudo não significa que vou me expor para ele. Novamente. Ela solta um sonora risada enquanto abre os braços e senta-se de forma ainda mais confortável enquanto me analisa durantes alguns segundos até se pronunciar:

- Não há nada que eu não tenha visto. – sua voz rouca e com timbre forte me  faz arrepiar involuntariamente enquanto observo seu sorriso malicioso para minhas pernas, sinto meu rosto corar uma mistura de raiva e vergonha, me deixando sem palavras.

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Bem, espero sinceramente que tenham gostado tanto quanto eu gostei de escrever este capítulo.
Desejo profundamente a opinião de vocês, só assim saberei se a direção que estou seguindo esta agradando a vocês.
Se não fosse por meus leitores, nada disso existiria, vocês são um luz que me ajudam a escrever cada capítulo. Até porque minha família não acredito nisso de escrever e postar na internet, sendo assim nunca permitir que nenhum deles lessem. É algo que não consigo compartilhar.
Bem, vejo vivo no próximo.
Xero na bunda!

A EscolhidaWhere stories live. Discover now