Laços de Sangue

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Agora as suspeitas de David e o físico Jared acabara de cair em mão erradas, mãos perigosas que agora mais do que nunca ameaçavam a vida de Janessa.

Logo depois daquela conversa com a princesa Elisabeth, do jantar real, e de preparar a princesa para dormir, Janessa dirigiu-se até os seus aposentos depois de um longo dia, chegou até a sua alcova, tirou seus calçados despiu-se de suas vestes trocando-as pelas de leito, guardou sua pulseira que recebeu da princesa e deitando-se na cama voltando os seus olhos para a janela admirando a lua e as estrelas... Pensou.

- Eu sei minha filha... Quem sou eu para mandar nos seu coraçãozinho – A dizia com o queixo sob a cabeça de Janessa – Mas olhe... Se tem uma coisa que eu tenho certeza é de que mais cedo ou mais tarde esse coraçãozinho tão puro e cheio de amor irá bater de uma forma mui especial...

- Do que a minha mãe está falando?

- Estou falando que você minha filha linda – A diz acariciando o seu rosto – Ainda irá viver uma linda história de amor, um amor que nascerá de forma inesperada

- E posso saber como a minha mãe tem a certeza disso?

- Eu sinto minha filha... Aqui dentro – A dizia com a outra mão no seu coração – No meu coração de mãe... Eu posso ver a minha filhinha linda ao lado de um homem tão especial quanto ela, um homem que irá amá-la mais do que tudo e que não poupará esforços para fazê-la feliz... – A dizia emocionada – Um verdadeiro príncipe que a fará se sentir a mulher mais amada de todas...

- É sério que a senhora vê tudo isso? Com tamanha clareza? – A diz a sorrir

- Sim minha filhinha... Eu sinto que o amor irá bater a sua porta quando você menos esperar... Igual a mim e ao seu pai... – A dizia colocando uma mecha do cabelo dela para de trás da orelha

- Não tema... – O dizia a olhar em seus olhos enquanto a segurava – Eu a segurei...

- Acho que isso se tornou freqüente em nossos encontros – A dizia olhando para ele

- Espero sempre poder estar aqui para ampará-la – O dizia olhando para ela

Janessa soltou-se de seus braços timidamente, quando de repente notou que o jovem cavalheiro estava a tirar seu cinturão onde estava a bainha que guardava sua espada:

- O que está fazendo?

- Acredito que a dama precise de mais do que três maças – O dizia subindo na árvore – Permita-me provar que posso ser um cavalheiro – O dizia já no alto da árvore

Janessa sorriu e cruzou os braços esperando ele subir até o alto da árvore.

Fora quando ele começara a jogar as maças mais vermelhas e aparentemente suculentas que encontrara podendo assim encher o cesto de Janessa, logo depois, ele desceu:

- Espero ser o suficiente – O dizia colocando seu cinturão de volta

- Tenha certeza de que é mais do que suficiente – A dizia

O jovem rapaz sorriu:

- Espero que as dívidas e os oborrecimentos desse cavalheiro para com a dama sejam perdoados

Janessa pegou o seu cesto e virando-se de costa pôs-se a caminhar:

- Isso mostra que a dama ainda não me perdoou certo? – O dizia

Janessa voltou-se para ele e lhe lançou uma maça:

- Não lhe disse que não – A dizia a sorrir

- Se você pudesse se ver e ouvir a maneira como o descreveu minha amiga – A dizia segurando suas mãos

- Por que dizes isso?

A Filha do Rei (EM REFORMA)Onde histórias criam vida. Descubra agora