Do amigo Nutela ao amigo raiz

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Seja na dor, seja na alegria, seja nos perrengues ou ainda nos momentos mais inusitados, não há indivíduo melhor que um amigo, amigo de verdade, amigo raiz, aquele que fala as verdades doendo ou não.

Aquele que diz: “eu te avisei”, mas oferece o ombro pra te ajudar a se recompor.
Amigo, amigos: eles não vêm com bula e não são escolhido.

Eles são irmãos vindo de outras mães e outros pais e preenchem um espaço só deles.

Amigos cúmplices, amigos rebeldes, amigos ciumentos, amigos que conhecem a sua casa, amigos que você conhece a casa deles, amigos que já são tão íntimos a ponto de abrir a sua geladeira (isso é o nível mais alto da intimidade), amigos que preferem te ver zangado a perder a piada (porque a zoeira não pode morrer).

Há, ainda, amigos que vão para longe, mas nem aquela saudade que falta rasgar o peito consegue acabar com o laço forte que existe.

Amigo raiz, amigo irmão, amigo festeiro, amigo santinho, amigo cúmplice, amigo zoeiro, amigo Nutela (esse não) hahaha, amigo baú (aquele que sabe todos os teus segredo), amigo nerd, amigo pobre em conhecimento (burro que dói, mas a gente ama mesmo assim), amigo, amigo, amigo.

Obrigado pela sua existência, necessitavas mesmo de um dia só para si.

Feliz dia do: “Amiga(o), nem te conto…”

**Gouvêa

Turbilhões de pensamentosWhere stories live. Discover now