Desejo proibido, muito além de irmãos

Capítulo 1 - Mudanças

Olá, mais uma fanfic aqui. Gostaria de avisar que essa história já foi postada e está completa em outros sites. Para quem não conhece e quiser acompanhar, desejo uma ótima leitura e sejam bem vindos novos leitores. ^.^

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POV Naruto

Me chamo Uzumaki Naruto. Tenho 19 anos de idade, 1,75 de altura, peso 75 quilos, meu corpo é definido pois faço academia, o que ajuda muito para atrair as garotas. Tenho cabelos loiros e lisos espetado para cima e meus olhos são azuis, tenho a pele um pouco bronzeada e, segundo as garotas, sou muito gostoso. Moro sozinho desde os 14 anos de idade, sim 14.

Meu pai, Namikaze Minato, que por sinal sou muito parecido em fisionomia com ele, morreu quando eu tinha apenas 3 anos de idade, não me lembro muito dele e só o conheço através de fotos, a única referência que tenho de pai, se é que posso chamar assim, é de Hyuuga Hiashi, atual marido da minha mãe, Kushina, eles se casaram quando eu tinha 5 anos, minha mãe era jovem quando ficou viúva e é uma mulher muito bonita, tem cabelos longos vermelhos, olhos azuis, não tão fortes quanto os meus, tem a pele clara e um corpo bonito, então ela não ficaria sozinha por muito tempo. Ela trouxe Hiashi para morar conosco, na casa que era do meu pai e ele trouxe junto sua filha, Hinata, que tinha apenas 3 anos de idade naquela época. Acho que minha mãe e ele se encontraram em algum grupo de apoio a pais solteiros ou viúvos, sei lá. Hiashi é um homem severo, tem as feições sérias, cabelos compridos e negros, pele clara e olhos de uma cor diferente, perolados é alto e magro.

Meu terror começou quando fui crescendo, eu tinha mais ou menos 12 anos; Hiashi era louco por esportes e queria que eu praticasse qualquer um que fosse, futebol, basquete, ou sei lá mais o que. Ele sempre dizia que homem tem que gostar de esporte para ser homem de verdade, ele é um bronco mesmo e com isso eu acabava sofrendo bullying dentro da minha própria casa, Hiashi fazia terror psicológico e as vezes me batia, mas procurava me bater de forma disfarçada quando tentava me obrigava a praticar algum esporte, ele procurava sempre tacar a bola de uma maneira que me machucasse, então me chamava de fraco, me ofendia, era um terror e minha mãe sempre o apoiava, ela nunca percebia as intenções de seu marido, ou fingia que não percebia. A única pessoa que via a minha dor era Hinata minha irmã, pois fomos criados como irmãos e cada vez que ela me via chorar ou sofrer, era ela quem secava as minhas lágrimas e que trazia algum sorriso em meu rosto no meio de toda aquela tristeza. Aquela situação que eu passava foi me consumindo de uma maneira tal que aos 14 anos pedi emancipação e até consegui fácil, acho que eles também queriam se livrar de mim. Quando saí de casa Hinata tinha 12 anos, sofremos com a separação, ela chorou muito no dia em que saí e eu também chorei, ficaria longe da única pessoa que realmente gostava de mim pelo que eu era e eu gostava dela, até demais, eu acho, sentiria falta de estar perto da minha irmã.

Hoje sempre tentamos nos falar por telefone, ela sempre que pode me liga e eu ligo para ela, devo confessar que ligo bem menos, acho que tento manter um pouco a distância, mas ela é bastante insistente e me liga sempre.

Na escola sempre me dei muito bem com as pessoas, era até bastante popular, entre as garotas principalmente. E na Universidade não é muito diferente, moro no alojamento, poderia até comprar uma casa para mim, pois quando me emancipei tive acesso à herança deixada por meu pai, que não foi pouca, ele era rico e deixou minha mãe muito bem e eu também, mas preferia a agitação do alojamento, participava de todas as festas e pegava muitas meninas também, elas me davam mole e eu me aproveitava, mas nunca me amarrei a ninguém, nunca encontrei uma garota que conseguisse me amarrar ou que fizesse a minha cabeça para isso, muitas tentaram, mas era um saco, detesto gente pegajosa e de mais a mais eu gosto é de curtir, ou pelo menos achava que esse era o motivo.