Katherine é uma garota misteriosa, ninguém sabe de onde vem, sobre seus pais ou onde mora. Fechada pro mundo, ela sofre em segredo sem que alguém perceba, a estranha do colégio que poucos sabem o nome ou a idade... Muitos a julgam pela seu exterior...
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Hello Brasil, finalmente estou narrando... Aleluia
Como todos sabem, moro em Paris e estudo em um colégio de doidos... Não estou generalizando, porém, a grande maioria é doida
Esses últimos meses têm sido umacompleta loucura. Kat foi sequestrada, Oliver quase ficou louco e descobrimos que Kat tem uma irmã de 16 anos
Depois que Larissa apareceu, tenho me dedicado a cuidar dela como se ela fosse minha parente ou algo do tipo. Ela é legal, gosta das mesmas coisas que eu e me faz sorrir quando estou pra baixo. Certa vez, estávamos andando no shopping quando uma moça nos parou e disse que éramos um belo casal. Larissa e eu começamos a rir e a moça ficou sem entender nada
"Não somos um casal, ela é só uma amiga"
"Que quer te pegar - disse Larissa"
"Desculpe-me, mas pareceu! Sempre vejo vocês duas por aqui e sempre de mãos dadas"
"Silêncio Larissa... Costume"
"Vamos? Não deveríamos nem estar aqui - disse Larissa"
"Realmente, tchau, foi um prazer"
A menina pegou na minha mão e colocou um papel na mesma. Olhei para Larissa que estava séria e saímos. Lembro-me muito bem da expressão furiosa da Lari e do que ela falou
"Velho que guria atirada! Parece que não tem vergonha na cara - disse revirando os olhos - qual é meu!"
"Ciúmes?"
"Minha mão na tua cara Jully"
"Calma Larissa! Estou só brincando"
"Aff"
Depois disso, não nos falamos mais. Larissa mudou comigo depois desse dia, motivo?
Não sei
Conversei com Katherine e ela me disse que Lari não havia contado nada a ela. Tudo estava mudando, estava tudo mil maravilhas e do nada... Tudo muda
...
Fico imaginando como seria ter uma família... Ter uma boa estabilidade... Ontem na hora da aula de português, sentei-me perto da janela e fiquei olhando o time de futebol feminino do colégio treinando. Avistei uma menina dançando como louca na quadra, era ela, dançando loucamente, como se tivesse ingerido álcool
