Vinte Oito

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#BárbaraP.O.V#

Sentados perto do mar já na areia molhada vejo as ondas ameaçar virem a cima e perderem a força logo de seguida e descerem. Perco-me entre os meus pensamentos enquanto olho atentamente aquele ciclo vicioso do mar.

-Tive medo que não me quisesses ouvir ou até mesmo que não percebesses o meu lado. Tive medo que esquecesses estes momentos e não me deixasses entrar mais na tua vida. Quando entendi que fiz asneira só conseguia pensar que tinha sido o fim. Cheguei até a pensar que o melhor seria sair daquela escola e mudar de vida, começar a procurar um clube a sério e dedicar-me ao futebol a cem por cento.-ouço tudo o que diz nunca largando o mar da minha visão e como o entendo quando diz que pensava ser o fim.

-Sabes perfeitamente que eu não saberia viver sem ti. És o meu porto seguro mas sinceramente acho que deves começar a ver clubes que estão interessados em ti e deixar o clube da terrinha, o Andorinhas Futebol Clube já não é para o teu futebol, tu mereces muito mais! E fiques cá ou vás para longe ou vou apoiar-te sempre. Amor é sempre amor seja aqui, em Lisboa ou até mesmo em Espanha.-dou um pequeno beijo nos seus lábios e ele afaga as minhas costas.

-Não sabes como eu precisava de ouvir isso e apesar de eu adorar o Andorinhas sei perfeitamente que eles já não me podem dar mais nada. E portanto eu decidi que vou sair nas próximas contratações, só precisava de ouvir antes da tua boca que vá para onde for me vais amar na mesma.

-Eu não sei o que vai acontecer no final do ano e se por acaso for chamada por alguma companhia de dança para longe também gostava que me apoiasses portanto é óbvio que eu te apoio seja qual for a tua decisão. Só não me podes trocar por uma tetuda qualquer.-ele ri e encara-me com um sorriso.

-Em primeiro lugar não entendo o teu problema com o teu peito visto que ele é fantástico e em segundo lugar, achas mesmo que tenho cara de quem quer uma relação convencional? Só te quero a ti e a esse teu mau feitio matinal de cada vez que te acordo. E gostava de poder lidar com ele muitos anos seguidos, queria dizer que dormiria todos os dias contigo.

-Não achas que arriscamos de mais dormirmos todos os dias juntos sendo que os nossos pais podem acordar a qualquer altura?

-Bárbara eu acho que eles sabem que já não somos virgens.-dou um pequeno murro no seu peito e ele resmunga.

-Não estava a falar disso, estava a dizer dormir mesmo. Se eles sabem não sei o que será de nós.

-Não te preocupes com isso, ninguém vai saber de nada.

Encosto o meu corpo ao seu e fecho os olhos quase já caindo no sono mas sinto ele chamar-me dizendo que me vai levar a jantar a um sítio que vou adorar. Com muito esforço levanto o meu corpo da manta e começo a andar até à mota.

***

O meu corpo arrepia-se quando os seus beijos descem da orelha até a toda a lateral do pescoço. Amarro os seus cabelos com a minha mão e puxo-o para mim beijando os seus lábios. As suas grandes mãos pegam-me pelo rabo e estou no colo de André em pé encostada à porta do meu quarto.

Continuo a deixar-lhe beijos molhados no pescoço mas amarro a parte final da sua camisola e retiro-a.

Entre beijos e mordidas estamos praticamente sem roupa e o desejo cresce dentro de mim a cada segundo que passa. As minhas costas embatem na cama e o seu corpo num instante vem para cima do meu. E quando ele une os nossos corpos num só ambos chegamos ao nosso pequeno paraíso.

#AndréP.O.V#

Dou-lhe um último beijo antes de retirar o preservativo e me deitar a seu lado. O seu corpo encosta-se ao meu e deita a cabeça no meu peito.

-André.-olho-a e ela não termina a frase.

-Round two? Já vai amor, deixa um homem descansar que não sou de ferro.-ela sorri e bate-me no braço.

-Não é nada disso parvo. Só te ia pedir para ires buscar um copo de água.

Levanto-me da cama e após vestir os boxers ando até à cozinha para arranjar o copo de água que me pediu. No regresso ao seu quarto, passo no meu e pego em algo que penso que seja o momento perfeito para lhe dar. Entrego-lhe o copo da água e ela agradece.

-Bá, como já te disse eu estou muito arrependido do que fiz e já te pedi desculpa vezes sem conta. Já te disse também que não sei viver sem ti e que mudaste a minha vida para muito melhor mas eu não sou bom com textos lamechas. Eu desta vez quero fazer tudo direitinho contigo portanto aceitas ser a minha namorada?-estando-lhe uma caixa com duas pulseiras, uma branca e uma preta e vejo que a minha quase namorada, espero, se encontra petrificada a olhar-me.

-Sim claro que sim. Não estava nada à espera disto! E porquê duas pulseiras e ainda por cima de cores diferentes?

-Digamos que se usássemos dois anéis os nossos pais achariam estranho e gostei da ideia das pulseiras pois se somos diferentes em tudo porquê que nisto seriamos como os outros? E o branco e o preto são duas cores completamente opostas mas se reparares complementam-se, tal como nós. Somos o oposto um do outro mas não sabemos viver separados e eu amo-te muito.-a sua mão larga as pulseiras e puxa-me para si e os seus lábios encostam nos meus com intensidade e desejo.

-Larga as pulseiras por um bocado e vamos lá a essa round two que me prometes-te.

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Voltei finalmente e desta vez é de vez!!!! Andei ocupada esta semana pois fui passa-la a casa do meu irmão e como moramos longe um do outro aproveitei todos os segundinhos com a minha pessoa preferida no mundo. Até vos dizia para tentarem a vossa sorte visto que só tem vinte anos mas a sua namorada iria matar-me portanto gostem só da irmã dele mesmo que ele seja cinquenta vezes mais bonito.

O André anda prai todo apaixonado e fofinho e vocês sem votarem nos capítulos e comentarem, ISSO É FEIO!!!

Votem e comentem muito.

Beijinhos da Cat.

Amor Improvável || André SilvaWhere stories live. Discover now