QUEEN B - bughead

21 - i'm yours too

também sou sua.

ela disse que ela é minha, que o coração dela é meu. meu Deus, isso só pode ter sido um sonho, como Elizabeth Cooper disse que pertence a alguém?

quer dizer, eu sempre achei que Betty fosse daquelas que só ligava pros pais, maquiagens, sapatos, bolsas Gucci e outras coisas de uma garota mimada. mas caraca, eu a julguei tão mal, por mais que eu já tinha em mente que o pai tinha meio que deixado ela com a mãe, nunca passou pela minha cabeça que elas tinham esse relacionamento entre si, de jeito nenhum.

pelo que eu sei, os pais são a ponta da pirâmide de como nós; adolescentes, vivemos e convivemos. tipo, se minha mãe odeia o comunismo e quer que eu odeie também, ela provavelmente vai me ensinar a odiar o comunismo, certo? me dizendo o quanto é uma coisa completamente fora de padrão e que deveria ser um crime, mas e se fosse diferente? e se ela quisesse que eu fosse cominusta, ou melhor, e se ela apoiasse o cominusmo? bem, provavelmente ela argumentaria o fato do comunismo ter aquilo de igualdade e blá-blá-blá, mas bem, não quero dizer em si sobre o comunismo, e sim em como o fato de que os pais dão uma certa incentivada no que querem que nós nos tornemos.

e tenho meus votos que Alice Cooper, com seu jeito controlador e mandona -- e sem contar daquele jeito super magera de ser e lidar com tudo --, tenha meio que criado a Betty Cooper que todos conhecem na escola.

--- eu definitivamente não vou para a escola. --- disse Betty enquanto se sentava na cama.

ela estava com o lençol em volta de seu corpo, estava incrivelmente linda. eu sem dizer sequer uma palavra, apenas encarando a mesma.

--- isso é irritante, Juggie. --- diz ela com um meio sorriso, pelo fato de eu estar encarando ela.

--- se é irritante, então por quê você está rindo? --- indago puxando a mesma pela cintura. --- em, Cooper? --- insistindo em uma resposta, coloco a loira deitada em cima de mim.

--- você é sempre assim? --- diz ela revirando os olhos, mas ainda com um sorriso cínico nos lábios. quando eu ia me pronunciar a mesma diz. --- quer saber? --- Betty passa sua língua em meu queixo, e eu juro que eu fiquei excitado só com esse ato. --- não responde. --- sorrio para ela, que continha seu dedo indicador em meus lábios.

tirando o mesmo de meus lábios, eu seguro Betty com cautela pelos cabelos e a puxo para um beijo molhado e explorador. tirando o lençol de seu corpo nú, eu à lanço um sorrio malicioso.

--- você estava me dizendo o que mesmo? --- indago fitando seus seios.

--- que não vou para escola hoje. --- diz ela guiando minha cabeça para que eu fitasse seus olhos esverdeados.

--- bem, você quem sabe. --- digo a abraçando contra meu peito. --- não seria nenhum problema ficar aqui e assim com você amanhã toda.

--- não mesmo. --- diz a mesma me lançando uma piscadela assim que se senta em minha barriga.

--- o que temos para comer? --- digo.

--- moa. --- eu agradeço ao sr. Maxwell pelas aulas de francês.

--- você, bem... é muito salgada, gostaria de algo mais doce.

--- eu não sei se isso foi um elogio ou se foi uma piadinha escrota de Jughead Jones.

--- nem eu sei o que eu acabei de dizer, anjo.

--- percebe-se. --- ela deixa sair enquanto se levanta.