Capítulo 13

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Ficamos longos minutos deitados juntos e abraçados em silêncio aproveitando um a companhia no outro depois do pesadelo que tive

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Ficamos longos minutos deitados juntos e abraçados em silêncio aproveitando um a companhia no outro depois do pesadelo que tive. Algum tempo depois, decidi que já era hora de esclarecer as coisas com Heitor. O quarto estava silencioso, apenas com a luz do abajur iluminando nossos corpos.

Virei-me de frente para ele e de imediato Heitor abriu os olhos e me encarou profundamente.

— A gente pode conversar? —Sussurrei de maneira quase inaudível. —  Eu quero falar o que eu tô sentindo. — limpei a garganta para que eu conseguisse ser compreendida por ele sentindo meu coração bater descompensado dentro do peito.

Heitor sem dizer uma única palavra contornou meu rosto com a ponta dos dedos em um movimento lento e suave, parando seu toque em meus lábios. E sinto tanto sentimento no seu toque que meu coração disparou ainda com maior intensidade.

Shii. Deixa eu falar primeiro? — Pediu.

Assenti concordando com menear de cabeça.

Heitor, então, pega em minha mão e a beija. Em seguida se levanta da cama e com um gesto silencioso pediu que o acompanhasse também e faço de imediato sua vontade. Caminhamos em silêncio até a sala que estava na absoluta penumbra. Ele caminha até a sacada e afasta as cortinas revelando o mar sereno e a lua cheia, que nos ilumina de imediato.

— Vem, aqui minha sereia. — Estendeu a mão livre da tipóia chamando-me para me juntar a ele.

Aceito sua mão e ele me posiciona a frente do seu corpo.

— Sabe porque quis conversar aqui? —  Perguntou sussurrando em meu ouvido.

— Não. — Neguei, colando meu corpo ainda mais ao dele, encarando o mar iluminado pela luz da lua.

— Porque foi daqui que tudo começou.

— Tudo o que? — Indaguei curiosa.

— Daquele ponto ali, eu te vi pela primeira vez, Jade. — Apontou para um espaço próximo ao quiosque que trabalhava. — Exatamente dessa sacada. E me apaixonei por você sem ao menos saber seu nome. — Revela de maneira calma e tranquila, sua boca continuava colada ao meu ouvido trazendo-me uma sensação única de paz com sua voz rouca e ao mesmo tempo sexy demais.

— Se apaixonou como? — Balbuciei.

— Só em observá-la e a partir daquele dia nunca mais te perdi de vista. Te seguia com olhar onde que quer fosse. Sabia seus horários, sua rotina e principalmente contava os minutos para te ver todos os dias nessa mesma sacada. — Assumiu. — No dia que te salvei não foi somente coincidência, de alguma forma eu sabia que poderia está em perigo, vi você algumas horas antes arrumada elegantemente nessa sacada e meu coração  me avisou que eu deveria te esperar e foi exatamente isso que fiz.

— Como assim? — Questionei intrigada.

— Aquele dia não fui para casa depois do trabalho porque senti que corria algum tipo de perigo, então resolvi dormir no quiosque. Entretanto, não consegui pegar no sono depois que você saiu e fiquei acordado, à espreita, aguardando algum sinal seu até que voltasse para casa em segurança, mas, infelizmente você não chegava. Foi então que resolvi agir e ir a sua procura pelas redondezas e depois de algum tempo a encontrei e aconteceu tudo que você já sabe. — Heitor, concluí seu relato e percebo sua voz trêmulo. Apertou minha cintura me trazendo ainda mais para ele e me braçou e quando sua respiração se alterou ele afundou o rosto na curva do meu pescoço.

Predestinados/Relançamento❤️Where stories live. Discover now