8º Capítulo.

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Ok! Ventiladores a postos, remédio para pressão e calmantes. As cardíacas, por favor, mediquem-se antes de ler! KKKKKKKKKK

Eram nove e meia quando enfim conseguiu chegar à sorveteria. Temia que Zane tivesse perdido a paciência, pensado que ela não apareceria e ido embora.

Mas ficou aliviado em visualiza-lo ao fundo da sorveteria. Lhe sorriu e foi retribuída. Enquanto caminhava em sua direção a ele, se deleitou em notar como ele lhe admirava as pernas.

- Esperou muito? – perguntou assim que se aproximou.

- Não muito. E valeu a pena... – falou baixinho, beijando suavemente sua face. – Que sorvete vai querer? – ele perguntou assim que ela se acomodou.

- Hum... – Quinn notou que ele já degustava uma bela taça gelada. – É de chocolate?

- Sim.

- Quero igual, por favor.

- Espere aqui que vou buscar...

Como sempre, ele se vestia informalmente num jeans lavado, camiseta preta e um casaco de moletom com capuz preto e tinha um boné na cabeça. A calça pendia de seus quadris e quando ele chegou ao balcão e apoiou seus cotovelos ali, o elástico de sua boxer ficou a mostra. Ela mordeu seus lábios. Sexy!

Logo ele voltava. Os acentos da sorveteria eram estilo cabines dos anos 60, redondas. Ao invés de se acomodar em seu lugar anterior, Zane depositou o sorvete na mesa e veio sentar-se bem perto dela, lançando o braço no encosto atrás da cabeça dela:

- Acho que não disse o quanto você está linda. – sussurrou em seu ouvido e em seguida esfregando o nariz em seu pescoço. – E esse seu cheiro não me saiu da cabeça, a tarde inteira, sabia?

- Hum... – Quinn mordeu o lábio. – Só o meu cheiro não saiu da sua cabeça? – provocou.

Achava simplesmente delicioso o jeito abafado que ele ria junto a seus cabelos:

- Garota! Eu adoro esse seu jeito direto. Venha cá que vou lhe mostrar no que mais pensei a tarde toda... – e puxando-a de encontro a seu peito, reivindicou sua boca generosa, sugando-a, mordendo-a.

Oh, sim, ela necessitava daquele beijo. Era como se seu cérebro entrasse em curto e descarregasse uma onda elétrica por todo seu corpo. Ele beijava com gula, exigindo, pressionando. Possessivo.

Mas logo terminava com ele acariciando sua face.  Precisavam ter consciência de que estavam num lugar público:

- Como foi o jantar com seus pais? – se interessou, sua mão pousando suavemente em sua perna, na altura do joelho.

Quinn teve de fazer um grande esforço para pensar na resposta. Aqueles dedos grossos fazendo pequenos círculos em sua pele... era de tirar a concentração de qualquer uma. Mas enfim torceu os lábios:

- Já tive melhores... – e deslizou a língua sobre seu sorvete, provando-o pela primeira vez. – Não me entenda mal, eles não são ruins, mas... Bom, minha mãe é um pouco exigente!

- Sei... – ouviu-o balbuciar, sua mão subindo um pouco mais por sua coxa.

Limpando a garganta e ainda tentando manter o raciocínio lógico, comentou que havia mais convidados, sem entrar em detalhes. Outra lambida sobre a massa gelada e sentiu-o deslizar a mão ainda mais, separando um pouco suas coxas. Oh, Deus, mais um pouco e ela não seria capaz de respirar. Um esticar de dedo e ele encontraria sua minúscula calcinha molhada.

Tentando baixar sua própria temperatura, deu uma outra longa e lenta lambida em seu sorvete. Só que ela não sabia que Zane estava atento em cada gesto seu. Assim, ele apertou sua coxa com um pouco mais de pressão. Quinn primeiro fitou mão grande em sua perna. Então o encarou e percebeu o que acontecia. Arqueando uma sobrancelha, terminou sua lambida, agora com mais vagar ainda. Vislumbrou a pupila dele se tornar, quase encobrindo o verde de seus olhos.

Zane.Where stories live. Discover now