EPÍLOGO - PARTE 1

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OBS: PASSAGEM EM ITÁLICO SERÃO FLASHBACKS. 

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- Nossa próxima convidada é ninguém mais e ninguém menos que a Senhora Jennifer OH-MY-FUCKING-GOD Lawrence.

A luz vermelha acendeu nos bastidores, me indicando que era a hora entrar no palco. A audiência foi ao delírio quando eu entrei ao som de uma música nova de Beyoncé. Acenei ao público com entusiasmo. Afinal Jimmy Fallon era um dos poucos apresentadores ao qual eu me sentia a vontade de estar ao redor.

Ele era a imprensa, mas era uma imprensa ao qual eu tolerava. Não era à toa que ele sempre me lembrava Josh. O humor dos dois era super parecido. Jimmy era uma imprensa ao qual eu não me importava de estar, mesmo que eu me sentisse super cansada de já ter trocado de roupa três vezes e rodado Manhattan pelo dia inteiro.

Essa imprensa eu tolerava e respeitava.

Já os paparazzi... Hum, essa era a parte ao qual seria difícil respeitar. Mesmo depois de tantas coisas. Depois que eu e Josh decidimos sair à luz juntos, nós vivemos um período intenso e estressante fugindo da imprensa. Embora nossos rostos e nosso romance estivessem estampados nas capas de revistas e de jornais por mais de um mês, nós conseguimos lidar bem com a exposição. Inventaram tanta merda sobre nosso namoro. Xingaram Josh, xingaram a mim, mas a minha equipe fez de tudo para me preservar do assédio, assim como a dele. Eu e Josh fizemos um pacto de não falarmos sobre nós dois para ninguém durante esse período, muito menos nos deixar abalar pelo passado que a imprensa estarva trazendo à tona. Principalmente as comparações inevitáveis entre Nicholas e Josh.

Eu bem soube que foi mais difícil para ele do que foi para mim. Minha imagem ainda parecia intocável, mas a imprensa ficou dividida quanto a Josh. Para uns ele era um cara doce e misterioso que me ganhou com sua amizade, para outros ele era o imperfeito e que jamais estaria à minha altura, não somente no sentido literal da palavra. Eu me irritei bastante, mas ele não. Josh já convivia com esse estigma a muito mais tempo do que eu, ele sabia como lidar com aquilo. Ele soube como me tranquilizar e me colocar para cima, mesmo que eu soubesse que era impossível ele não se chatear com tudo que saiu. Muitas vezes eu não via nada, mas outras eram difíceis de ignorar.

Meu dedo do meio ficou famoso em muitas fotos neste ínterim.

Foi um respiro bem-vindo eu ter passado alguns meses de férias em Kentucky, longe de toda essa bagunça que LA estava. Enquanto isso, Josh estava ocupado demais com a grande divulgação de seu filme musical para se importar com a imprensa revirando o lixo do nosso passado.

Dei férias aos meus seguranças e voltei a ficar sob a segurança dos meus pais e meus irmãos. Em Kentucky eu me sentia totalmente segura para ir e vir, para visitar meus familiares e amigos.

Eu acabei não indo para a estreia do filme de Josh. Mas não deixei de prestigiá-lo indo ao cinema com Ben, Meredith e meus pais em Louisville (em um horário que não teria tanta gente) para ver seu filme. Eu soube por Ben que algumas pessoas tiraram fotos minhas na fila para entrar no cinema e que estavam no jornal do outro dia, na coluna de fofocas. Não me importei com isso.

Eu sorri ao ler as críticas positivas sobre o filme e sobre a atuação de Josh. Eu escrevi tudo o que podia para ele. Meu namorado parecia estar, por fim, colhendo os frutos de seu talento. Além de dançar, cantar e atuar, houveram algumas cenas de sexo envolvendo o personagem de Josh, assim como abordaram o tema de drogas ilícitas também. Ignorei o máximo que pude as piadas irritantes dos meus irmãos. Fiquei chocada com a grandiosidade e a intensidade do filme, assim como o roteiro excelente. Um filme muito bom, que embora fosse um filme blockbuster, eu não duvidava que poderia estar em alguma premiação importante.

KENTUCKYWhere stories live. Discover now