Capítulo 07

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POV Alfonso Herrera Rodrigues

- E aí, topa sair pra jantar com seu namorado lindo hoje? – lhe dei um selinho.

- E convencido também! – falou em tom divertido com uma careta.

- Eu não sou lindo? – parei em sua frente e cruzei os braços.

- Lindo, gostoso, charmoso, chato, ciumento... – a beijei, coloquei meus braços em volta da sua cintura, a ergui do chão girando com ela sem parar de beija-la.

Subimos para o quarto e Anahí foi em direção ao celular que havia ficado ali.

- Cinco ligações da Mai.. – ela fez uma cara engraçada – Pode ir se trocar, vou retornar pra ela – fui até ela e lhe dei um selinho.

- Esquece a Mai um pouco – tirei o celular de suas mãos – Amanhã você liga – pisquei e ela assentiu.

Anahí voltou a pegar o celular alegando que queria só ler as mensagens de Maite.

"Anahí sua vaca me atende!"

"Está se agarrando com algum gato aí e esqueceu-se da sua priminha linda?"

"O evento está tão mais interessante que não pode me atender?"

"Caralho Anahí! Atende a porra desse telefone!"

"Magrela da minha vida preciso falar contigo please!!"

"Infeliz, cretina, maldita, meio metro, tampinha, nanica, toquinho... me atende por favor!"

"Barbie eu te amo, não me deixa sem noticias!"

"Sinto sua falta priminha do coração!!"

"Anahí sua cretina! Para de fazer cu doce e me atende!"

Rimos juntos do desespero de Maite. Ela era educada e ao mesmo tempo não. Sabia que ela surtaria com Anahí quando chegasse à capital, mas tanto eu, como Anahí queríamos uns dias de privacidade, sem contar nada a ninguém.

Logo estávamos os dois de banho tomado e prontos para sair. Anahí colocou um short jeans e uma blusinha e fez uma trança nos cabelos. Estava perfeitamente linda e maravilhosa. Caminhei com ela até algum restaurante. A apertava mais no abraço de lado quando percebia os olhares famintos dos homens sobre ela. Encontramos um restaurante um pouco distante do hotel, mas bem aconchegante.

- Posso anotar os pedidos? – o garçom ficou de costas pra mim e lançou um olhar 43 para Anahí.

Filho da puta, sem vergonha. Na minha frente comendo minha namorada com os olhos. Anahí ficou incomodada, pois ele estava muito próximo dela. Ela puxou um pouco a cadeira, se afastando.

- Pode ser camarão empanado com catupiry amor? – perguntei a Anahí. Ela assentiu, ainda constrangida.

- Algo para acompanhar? – continuou encarando Anahí.

Ele levou as mãos até a gola, afrouxou a gravata e abriu dois botões da camisa sem deixar de encarar Anahí. Eu ia levantar e ela pediu calma com as mãos.

- Você costuma se oferecer como prato principal a todas as mulheres que vem aqui? – ela o encarou e eu arregalei os olhos. – Se enganou se comigo vai colar esse seu olhar de galã da novela das oito – ela sorriu cínica e o garçom não sabia onde enfiar a cara – meu namorado dá muito bem conta do recado, e vou te contar, ele me leva ao céu quando faz amor comigo! – eu segurei o riso.

O garçom estava vermelho. Se afastou de Anahí que sorria vitoriosa.

- Querido traga, por favor, uma salada pra acompanhar o camarão ok? Agora some que eu quero ficar a sós com meu namorado – falou irônica e estalou os dedos.

O garçom se virou e Anahí caiu na gargalhada. Eu a acompanhei, ainda não acreditando. Ela puxou a cadeira ficando bem próximo a mim.

- Louca! – sussurrei e beijei sua bochecha.

Anahí cruzou os braços e fez um bico enorme. Dei um selinho no bico dela que sorriu. Um pouco depois chegou a comida, que foi trazida por outro garçom. Eu não pude deixar de rir.

Depois do jantar fomos até a praia caminhar. Levei a mão em meu bolso e senti a caixinha ali. Parei na frente de Anahí a fazendo parar.

- Está disposta a assumir um compromisso comigo? – a encarei e ela me olhou confusa.

- Como? Não entendi... – ela estreitou os olhos.

- Eu quero passar o resto dos meus dias do seu lado, quero compartilhar tudo contigo. – peguei a caixinha em minhas mãos e abri – quer casar comigo? – ela abriu a boca.

- Está muito apressadinho! – ela me deu um tapinha no rosto e eu fiz uma careta.

- Eu só não quero perder muito tempo. – colei minha testa na dela.

- Um passo de cada vez Poncho, nada de pular etapas. – ela suspirou de olhos fechados.

Eu assenti um pouco chateado e fechei a caixinha. Virei de frente pro mar e suspirei. Eu estou sendo um pouco apressado, eu sei. Mas não quero mais perder tempo, a amo demais, preciso dela do meu lado o resto de meus dias. Senti suas mãos me abraçando pela cintura.

- Eu quero – ela beijou minhas costas – Quero ser sua pra sempre! – acariciou minhas costas.

Me virei e sorri pra ela. Ergui ela do chão e a girei no ar colando nossas bocas a beijando apaixonadamente. Claro que o casamento demoraria em acontecer, mas era um anel de compromisso, onde cada um carregava o nome do outro gravado. 

You're My Number OneWhere stories live. Discover now