eleven . "An Temporary Best Friend"

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oi rs, eu viva, e não me matem
eu amo vcs, degustem desse capitulozinho ok💗

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Millie já havia saído do hospital a quase uma semana, mas ainda tinha grandes cicatrizes em seus braços que estavam enfaixados. A garota estava relativamente bem, só tinha algumas privatizações como: não conseguir fazer suas soluções fisiológicas, sentar ou deitar-se, ou vestir-se sem a ajuda de alguém.

O corte que estava em seus braços, além de fazê-la sentir uma dor insuportável, a garota agora tinha muitos problemas para viver.

Millie tinha preocupações em relação a si mesma. Quanto tempo iria levar para voltar ao normal, como voltaria ao normal, como faria para tratar de sua possível depressão, como contaria á sua mãe que estava com depressão, sabendo como era a mulher que a pôs no mundo. Mas o que ela mais queria saber como fazer, era: Como contar à Finn que ela havia se automutilado, e por tristeza, por ele?

Ao menos, ela tinha um ponto a favor de si: não poderia sair de casa até se recuperar de seus braços.

Mas também tinha um ponto contra si: Finn sentiria sua falta e sabia que era só ele dizer que estava com saudades de sua garota, que ela estaria na porta de seu quarto para tentar fazê-lo feliz. E como agora, ela não poderia fazer isso, Finn saberia que algo tinha acontecido. Mesmo doente, o cacheado era sempre muito inteligente.

Sua mãe chegou em casa naquela tarde, poucos minutos após Paige ter saído para trabalhar.

- Oi, filha! - Kelly trancou a porta.-Você tá bem? Tem muito tempo que a Paige saiu? Como estão seus braços? - perguntou indo até sua filha e beijando sua testa com cuidado.

-Calma, mãe! - riu calma. -Eu tô bem. Meus braços não estão doendo tanto hoje. - arrancou um sorriso de sua mãe. - A Paige saiu a uns... Quase 10 minutos.- deitou sua cabeça no ombro de sua mãe, que havia se sentado ao seu lado. - Mãe... eu queria conversar uma coisa com você. - iniciou levantando sua cabeça novamente.

- Claro, filha. O quê foi?

- Eu... espero que o que eu vá dizer não seja novidade para você. - baixou o olhar para as palmas de suas mãos.- Eu acho que estou tendo... depressão. Por isso eu estava triste, não querendo fazer nada. Por isso me cortei! - exclamou segurando suas lágrimas de desespero. Uma tentativa falha.

Kelly colocou uma das mechas de cabelo de sua filha atrás de sua orelha direita e olhou em seus olhos.

- Millie, eu já imaginava isso. Ninguém se mutila sem nenhum motivo, a não ser por isso. -secou as lágrimas das bochechas de Millie.

- Parece que tudo de ruim acontece para mim.- escondeu seu rosto no ombro de sua mãe, encharcando as ombreiras de seu blazer.

- Filha, essa possível depressão, é apenas uma consequência. Você ficar triste pelo Finn não é algo surpreendente. Vocês se amam e todos ao seu redor sabem disso! - exclamou sorridente pela frase que havia dito. - Agora precisamos apenas marcar um psicólogo para você. Se você estiver mesmo depressiva, precisamos tratá-la logo. - beijou a testa de sua filha e levantou-se do sofá.

Depois de uma semana, Millie tinha seu psicólogo marcado, finalmente. Ela tinha medo de por precisar ir a um psicólogo, se sentir louca, mas esse não era o caso. Era apenas um caso de extrema necessidade em relação a sua vida. Aquilo podia acabar com a sua vida se ela se cuidasse, e a causa da morte poderia ser ela mesma.

365 love letters | fillieWhere stories live. Discover now