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Oi gente,
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Boa leitura 💕

Lena Huber

Você não vai chorar. Não vai. Eu falava mentalmente comigo mesma enquanto o elevador descia e John me encarava, provavelmente querendo me dar consolo porém apenas se calou. Eu queria muito acreditar que ele jamais me trairia, pois naquela época já tínhamos uma amizade não convencional.

Mesmo a gente não tendo nada, meu coração bandido sentia algumas fagulhas por ele, infelizmente. Eu tentei não sentir, tentei muito, no entanto só foi vê-lo que meu coração acelerou de uma maneira tão adolescente. Posso parecer uma burra, todavia se coloquem no meu lugar. Eu já sofri demais, e aquele maldito estupro não melhora nada em mim, pelo contrario, apenas piora.

Não me sinto digna para ter um amor. Não mesmo. Sou suja, e cada vez que deito em minha cama para dormir, não durmo, pois desde daquele dia sou atormentada pelo pesadelo.

-Lena. - John chama minha atenção me mostrando que tínhamos chegado no térreo. Saímos do elevador e entramos no carro. Não abro minha boca para nada, apenas observo a paisagem. Porém fico sem entender pois o motorista não segue o habitual caminho.

-John ele estar errando o caminho.

-Não, na verdade. Estar na hora do almoço, e adoraria comer com minha filha uma massa, o que acha? - pergunta e em seus olhos vejo que ele apenas quer me deixar confortável, pois ele sabe que se voltamos para casa, me trancarei no quarto e o pesadelo voltará novamente.

-Você que sabe. - respondo e olho para janela.

Minutos se passa quando paramos em frente ao restaurante italiano bem famoso em Londres. Entramos, e fico surpresa por já temos uma mesa reservada mesmo o lugar estando bem cheio.

-É bom ser mafioso nessas horas. - brinca piscando para mim, com sua mão nas minhas costas, me guiando e eu apenas sorrio sem mostrar os  dentes.

-Pelo jeito sim.

Nos sentamos numa mesa afastada.  Quando nossos pratos chegaram, confesso que minha barriga roncou de fome. Amo comer, minha segunda coisa predileta. Ele comeu a típica Lasanha, e eu fiquei com Frittata. Bebemos um vinho de acompanhamento e logo após para sobremesa comemos uma Panna Cotta. Enchemos rápido, mais quando a conta veio fiquei um pouco horrizada.

-Não se preocupe, o que não nos falta é dinheiro para esbanjar diria Dylan nesse momento. - ele rir ao se lembrar do maluco da familia. Cada vez que estamos no mesmo lugar, Dylan se recusa que eu o chame pelo nome, diz que devo chamá-lo de tio que é mais respeitoso. Rio sempre com ele.

O celular de John toca, e ele mostra a tela com o nome de Dylan. Sorrio em resposta.

-Não acredito que acreditou naquela história John? Para onde que foi sua inteligência, espero que não esteja escondida no seu rabo. - John arregala os olhos e ele cede as provocações pois fecha a cara irritado.

-Como soube se foi anunciado hoje? Me pergunto se você hackeia nosso sistema de segurança Dylan? E a minha inteligência vai ser eu quebrando sua cara.

-Isso é inveja. Se sua pele é horrivel não venha danificar a minha. Eu sei porque sei. Isso não te interessa. Espero que não prenda Noah a Gracie sem saber se esse filho é dele ou não. - John revira os olhos e fecha as mãos se controlando e rio ainda mais da situação.

-Não sou nenhuma criança Dylan. Sei muito bem como agir.

-Lena minha sobrinha querida, não fique triste, o boy já é seu, isso tudo é recalque. - Dylan fala comigo e assinto ainda sorrindo.

Perdida Em Seus BraçosWhere stories live. Discover now