O universo que habita em mim.

Lembranças com os velhos amigos.

Os céus estão em lágrimas, 
tomamos alguns copos de vinho 
acompanhados do precioso silêncio 
para relembrarmos
as velhas histórias. 

Cartas mal feitas espalhadas pela sala 
e alguns coração partidos
nesta caminhada, 
versões de uma canção antiga
que cada espaço deste corpo conhece. 
A procura de motivos
para estar de pé, 
mas o sufoco é grande. 

As esperanças se tornaram escassas
quando fiz parecer que desperdicei
todas as mínimas chances. 
Me sinto como
um brinquedo sem concerto,
um vidro trincado
e agora os velhos joelhos ralados
nem se comparam com
a dor do miocárdio.