Dez

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16:40, Lili Reinhart.

Estava quase na hora do jogo, e eu não sei se minha mãe vai me deixar ir. Eu espero muito que sim, porque eu me comprometi com as meninas.

Desci até a cozinha e minha mãe não estava lá, então fui até a sala e achei o meu padrasto.

- Lili, oi. — disse Roberto — Sua mãe saiu, caso esteja procurando ela.

- Ah, tá. — falei — Onde ela foi?

- Saiu com as amigas. — disse ele — Precisa de algo, Lili?

- Não, não. — falei — Eu só ia avisar ela que eu já estava me arrumando para ir ao jogo que vai ter hoje.

- Ah, sim. — disse ele — Quer que eu te leve?

- Não, precisa. — falei — Eu vou me arrumar então...

- Vai lá. — ele voltou a prestar atenção na tv

Pelo visto, vai ser bem mais fácil ir no jogo do que eu imaginei. Eu odeio mentir para minha mãe, mas eu me comprometi. Eu preciso ir a esse jogo.

Subi para meu quarto e tomei um banho. Eu sei que é cedo mais eu ainda preciso arrumar o cabelo, fazer maquiagem e bla bla bla.

...

No jogo...

Todas vixens estavam ensaiando a coreografia. Não era nada fácil, apesar de sempre falarem que eu danço bem.
Já estava quase na hora do jogo, e todas nós estávamos nervosas.

Assim que o diretor anunciou que o jogo começaria, nós vixens, saímos em direção ao campo.
Eu estava andando distraída com meu celular (que eu havia achado o esconderijo da minha mãe para celulares), quando sinto alguém trombar em mim.

- Desculpa, Lili. — disse Cole

- Não foi nada. — falei

- Pensei que sua mãe não deixaria você dançar hoje. — comentou ele

- Ela nem sabe que eu estou aqui. — falei — É uma longa história...

- Você tá bonita de vixen. — comentou ele

- Tirando o fato de eu estar meio gordinha. — falei, rindo

- Você continua bonita. — disse ele. O clima ficou meio estranho e silencioso

- Bom, você está preparado para jogar? — perguntei, tentando quebrar o silêncio

- Se você quis perguntar se eu estou preparado para ganhar... Estou mais do que preparado, como sempre. — disse ele

- Nem um pouco convencido. — brinquei

- Agora com vocês... As RiverVixens como líder de torcida dps Bulldogs! — ouvi o diretor anunciar

- Eu preciso ir. — falei — Até mais tarde.

- Tchau. — ouvi ele dizer

Corri até o local onde as outras meninas estavam. Eu nunca corri tanto em minha vida, eu acho.

- Onde você estava, Lili? — perguntou Camila

- Eu parei para conversar com Cole e acabei perdendo a noção da hora.— falei

- Lili, Lili, Lili... — disse Camila — Ele está te ajudando só por causa da mãe. Eu não quero que você se iluda, ele não gosta de você. Ele nunca gostou de ninguém, amiga.

- Vamos nos concentrar na dança? — mudei de assunto — E eu não quero que ele goste de mim, só para deixar bem claro.

A música começou a tocar. A música que dançamos é Candy Girl da turma do Archie, eu era apaixonada nisso quando era mais nova.

Todos os olhares estavam focados em nós, e tudo estava perfeito até... até eu ver minha mãe sentando nas arquibancadas. Eu fiquei surpresa, mas não parei de dançar.
Eu sabia que ela iria me matar depois, mas eu continuei dançando normalmente.

Depois da dança, começou o jogo.

...

O jogo já estava quase no fim, os Bulldogs estavam ganhando.

Estava tudo normal, quando um jogador que eu não consegui identificar, caiu no chão formando um tumulto.

Eu corri até o local onde estava o tumulto. Como meu pai é médico, eu sabia de algumas coisas sobre primeiros socorros.
Quando me aproximei mais, percebi que era o Cole. Ele estava sangrando e segurando o seu braço que já estava engessado. Eu sabia que não ia dar certo ele jogar com o braço engessado.

- Se afastem! — falei — Não encostem nele. Pode piorar tudo.

- Lili?!?! — Cole parecia confuso — Eu preciso levantar. Preciso terminar o jogo.

- Mas você não pode! — falei — Alguém traz a maca.

- Lili, eu não levei um tiro. — disse ele

- Mas fraturou o mesmo braço que já estava quebrado. — falei — Confia em mim, vai ser melhor.

Trouxeram a maca e ajudaram a colocar Cole lentamente na maca. Levaram ele até o vestiário.

- Lili, você pode cuidar disso enquanto a ambulância não vem? — perguntou o treinador

- Eu não sou médica, treinador. — falei

- Não, eu sei. — disse o treinador — Só faça companhia para ele. O jogo precisa continuar.

- Tudo bem, eu fico. — falei

O treinador voltou para o jogo. Realmente o jogo não podia parar, era o mais importante para os Bulldogs.

- Obrigado por ficar aqui. — disse Cole — Você poderia estar lá no jogo gritando "vai Bulldogs".

- De nada. — falei — Eu gosto de ajudar.

- Percebi. — disse Cole

- Seu braço está doendo muito? — perguntei

- Sim. — respondeu ele

- Oh, meu Deus Cole. — falei, segurando de leve o rosto dele — Sua boca... tá sangrando.

<3

- - - notas finais da autora;
Mais um capítulo pra vcs!❤️

Positive ༄ sprousehartWhere stories live. Discover now