O paraíso no inferno

capítulo 18

O paraíso no inferno

Capítulo XVIII

- agora você vai ficar me infernizando?

- Ta doida, Samantha? Eu não tenho culpa de porra nenhuma não, caralho. Eu me apaixonei por você, eu quero ficar com você.

- mas eu não quero!

- eu sei que você quer! Para com isso, princesa. Eu faço qualquer coisa pra te vê feliz. Isso não ta certo.

- por favor, me deixa em paz!

- então, você quer mesmo terminar comigo??

- sim!

- eu não vou aceitar isso!

- ta louco, porra?? Agora vai pagar de abusivo pro meu lado??

- Foda-se! Tudo que eu quero eu tenho!

- oxi, ta doido é?? Eu não sou nenhum objetivo!

- Você é minha mulher caralho!

- eu não sou sua mulher! Seu mimado do caralho!

Na hora que falei isso, ele enfiou a mão pela janela e grudou no meu pescoço, peguei o braço dele e comecei a apertar pra baixo. Logo ele me soltou.

- seu filho da puta! Por que você fez isso comigo??

- Você ta me deixando puto, Samantha

- e por isso você quer me bater??

- Eu não quis fazer isso! Eu perdi a cabeça.

Ele começou a chorar igual um louco, me levantei e fui pra minha cela. Me olhei no espelho e vi que ele tinha arranhado meu pescoço. Eu achava que ele era realmente um Príncipe, mas não. Se ele faz isso aqui comigo, imagina o que pode fazer comigo na rua.

As 15 hs da tarde, a Nani foi liberdada. Senti uma alívio tão grande. Assim que ela saiu, virou pra mim e disse:

- Eu vou arrancar sua cabeça, piranha!

Me senti tão mal com toda aquela situação, eu poderia ter evitado tudo isso, mas não. Fiquei me enrolando com homem casado, agora estou passando essa humilhação.

Passei o resto do dia deitada, sentia todo o meu corpo doer. Durante a noite tive uma febre terrível. 

No dia seguinte, a grade abriu, o rapaz da tranca me entregou um buque de rosas vermelhas. Abri o cartão.

Samantha, eu perdi a cabeça. Me perdoa, por favor!

Peguei as flores o bilhete e joguei no lixo, eu odeio vermelho e odeio homem abusivo.

Continua..