Dono de todo meu amor (Degustação)

Capítulo 2

Caio

Estou no horário de almoço com Henrique , na verdade estamos comendo no aeroporto à espera da irmã dele que está chegando.

Pra ser bem sincero queria realmente conhecer alguém da família de Henrique , já que somos amigos a um tempo e eu nunca conheci.

Conheci Henrique na faculdade de arquitetura já que fazíamos juntos , a única diferença é que eu só comecei e não terminei, porque não é bem a carreira que eu quero seguir, já ele é ao contrário, seu sonho sempre foi ser tornar arquiteto, então eu como bom amigo o apresentei pro meu pai, confesso que também fiz isso pelo simples fato do meu pai sair um pouco do meu pé, falando que eu preciso ajudar na empresa, há não mencionei meu pai é dono de uma empresa de arquitetura e engenharia.

— Caio – Henrique me chamo me tirando dos pensamentos

— Oi? – falei limpando a boca por causa do ketchup,já que estava comendo coxinha

— Que mundo você está cara ? Te chamei umas três vezes – falou revirando os olhos – Enfim vou ao banheiro e já volto

Apenas concordei com a cabeça, ele saiu e fiquei observando o lugar, realmente as pessoas viajam muito, porque meu deus como isso aqui hoje está lotado.

Depois de alguns minutos Henrique chega .

— O avião da Júlia acabou de pousar vem vamos ver se ela já chegou

Me levantei e o segui, vi ele colocando as mãos nos olhos de uma garota por trás, em seguida ela pulou nos seus braços e falaram algo da qual não prestei muita atenção, fiquei a observando e pude ver que ela não parecia muito com Henrique, tinha olhos azuis claros, sua pele era branca, cabelo lisos e um sorriso lindo também pude perceber, fiquei apenas admirando até que Henrique nos apresenta

— há desculpe é um prazer em te conhecer – disse sorrindo e apertando minha mão , na realidade nem sei o porque ela disse desculpa

— O prazer é todo meu –  retribui o sorriso

Assim que larguei sua mão vi clarisse secretaria de meu pai me chamando, nem sei se onde ela surgiu, apenas fui até ela.

— Vou ser direita, estou no telefone com seu pai, ele precisa que Henrique volte imediatamente para empresa, para ajuda-lo com um cliente, disse que paga hora extra por isso.

— Primeiramente que Henrique está em horário de almoço, e outra explica pro meu pai que Henrique acabou de reencontrar a irmã que não vi-a a anos, pra ele esperar um pouco, há e pede pra ele dar esse resto de dia de folga .

Clarisse disse tudo que eu mandei e voltou a me encarar

— O que é ? – falei com braços cruzados

— Seu pai pediu para que ele voltasse imediatamente

— Eu não consigo entender porque meu pai sempre ignorá o que eu falo –bufei

Voltei até Henrique e sua irmã disse o que precisava dizer para Henrique ir a empresa, e me ofereci para levá Júlia até casa de Henrique porque né o mínimo que poderia fazer

Chegando na casa dele, levei as malas de Júlia para o quarto de hóspedes e quando voltei ela estava sentada vendo TV, fiquei a observando, é bem fofo o jeito que ela admira o filme é sorri, um jeito inocente de adolescentes até me faz lembrar essa época, época que era tudo mais fácil – sorri com meus pensamentos – desvie o olhar rapidamente quando ele me viu a olhando.

— Quer comer algo – Falei

— Não obrigada estou sem fome – disse dando um sorriso de lado – Na verdade eu queria que você me ajudasse de outra forma

— Pode falar – Falei cruzando os braços e sorrindo

— Poderia me dizer alguma balada boa aqui ?

Essa pergunta me pegou tão de surpresa , não imagina que ela gostasse disso, seu irmão sempre me dizia o quanto ela era uma criança que gostava de ver aqueles seriados da Disney

— Como? – Falei surpreso

— Que foi ? Sou adolescente – falou revirando os olhos – Além do mais duvido que na minha idade você não adorava ir – falou num tom malicioso

— Na verdade eu ainda adoro, mas enfim eu só achei que você não gostasse dessas coisas

Pude ouvir ela gargalhar, um risada gostosa de se ouvir.

— Exite muita coisas sobre min que você não sabe – disse dando um sorriso um tanto malicioso – mas então vai me dizer qual você costuma frequentar , apesar de eu não acreditar que o filho do dono de uma empresa frequente alguma coisa boa assim

— Primeiramente que as baladas que eu vou de menores não entram , outra coisa Henrique sabe que a irmãzinha dele é muito abusada ? Sem contar que ser filho do dono de uma empresa, não me faz diferente de niguem – falei revirando os olhos

— A mas faz sim, você é filhinho de papai , o que quer dizer tem que seguir regras de ser um exemplo e blá blá blá – Falo sentando do meu lado e batendo no meu braço , de um jeito debochado, o que me deixou super irritado, odeio que me chamam de filhinho de papai

— Olha só você é muito atrevida – Falei sério – quer saber ja está entregue a sua casa , eu vou me embora que isso já me estressou

— Desculpe eu só estava brincando

— Detesto te decepcionar mas eu não sou um adolescente e odeio esses tipos de brincadeira, e não é porque você é irmã do meu melhor amigo que eu vou deixar você fazer essas piadinhas, tchau – Falei me levantando e indo até a porta.

Aonde já se viu , ela falar assim comigo, essa garota é totalmente diferente do que Henrique disse, só vou aturar porque é irmã dele.

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