Capítulo 3

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27 de agosto de 1904

    - Mãe - chamei por minha mãe, mas parecia que ela não me escutava.

    - Mãaaae - chamo ela novamente e começo a puxar sua longa saia florida, odeio quando ela não me escuta ou escuta e não me responde.

     - Hm... Oi, meu filho. O que você quer ? - ela respondeu (finalmente) depois te muita insistência e de quase ter rasgado sua saia. Parecia que ela tava parada no tempo antes de me responder, tanto que balançou a cabeça, como se tivesse querendo esquecer o que estava pensando e focar em mim.

     Não dou muita importância a isso, pois sei que é coisa de adulto e sei que não devo me meter. Então sigo o meu plano e faço minha melhor cara de pidão com olhos arregalados brilhandando e prossigo com meu pedido com a esperança dela deixar fazer o que desejo.

    - Posso ir brincar com o Pedro, América, Valentin e Anne? - ela me olha sorrindo de lado e balançando a cabeça como de coisa que estivesse dizendo "Sei não viu". Porém ela logo em seguida confirmou com a cabeca e um belo e largo sorriso em sua labios rosados. Dou pulos de felicidade na minha mente, afinal, consegui cumprir minha missão com meu plano elaborado praticamente infalivel.

    Dei um forte abraço nela e depositei um beijo na sua bochecha, em seguida saio correndo para me encontrar com meus amigos. Eu adorava brincar no campo, é meu lugar favorito, além de ser o mais bonito e divertido também, principamente quando eu vou ao encontro da minha melhor amiga e meu melhor amigo, America e Pedro.

    Após a tarde toda brincando, fui para casa comer. Eu estava cansado e também era muito tarde, minha mãe ia ficar preocupada. Eu tinha noção que se por um acaso eu demorasse, ela ia correndo me buscar e arrancar minha orelha com suas mãos além de dar um belo de um castigo. Apesar de magra e aparentar ser fraca, ela é muito forte e principalmente quando esta com raiva... parece que ela fica com super poderes de força nesse estado, nunca queiram ver ela assim. Até o olhar dela bate medo na hora, parece que vai sugar sua alma.

    Me despedi de todos e corri para casa. Chegando lá, minha mãe já havia colocado a comida na mesa do jantar e ficou me encarando assim de entrei em casa, como se me dissesse que foi bom eu ter chegado cedo... acho incrível olhar um simples olhar pode dizer tantas coisas. Já meu pai estava sentado na cadeira com os cotovelos sobre a mesa lendo umas as notícias do jornal, ele mal percebeu quando eu havia chegado.

    Sentei na cadeira ao lado do meu pai para começar a jantar. Até que minha mãe ver e muda sua cara angelical para uma de durona, dirigindo-se até mim para reclamar de algum.

     - Nada disso, mocinho. Pode ir levantando essa traseira da cadeira e tomar um banho agora ! - paro para observar sua pose em minha frente, elas estava com os braços cruzados, corpo meio inclinado e batendo um dos pés.

      Lenvanto depressa da cadeira com a cara de chateação fazendo bico, e logo após olho para o meu pai que estava se segurando para não dar uma alta gargalhada. Sigo em direçāo ao banheiro e tomo um banho rápido. Apresso-me para trocar logo de roupa e corro para a mesa de jantar, eu estava morrendo de fome. Coloquei um prato enorme cheio de comida, e em seguida sentei ao lado de meu pai, o mesmo que eu havia sentado antes da minha mãe mandar uma leve bronca.

    E finalmente, um pouco de sossego. Começo a comer rapidamente, eu realmente não estou mentindo quando digo que estava morrendo de fome. Minha mãe em um dado momento me olha com a cara feia, entendo logo que ela estava reclamando com o olhar. Sabe quando a pessoa olha pra voce sem falar nada, mas você já entende tudo o que ela quer dizer? Pois é, isso acontece sempre entre eu e minha mãe. Desacelerei meus movimentos e continuamos a jantar tranquilamente, até que alguém começa a bater fortemente na porta. Meus pais se entre-olham com olhares de espantos e meu pai se levantou rapidamente da cadeia junto com minha mãe. Eu não estava entendo nada.

     - ABRAM A PORTA ! - gritou uma voz grossa não tão estranha para mim, eu ja havia escutada aquela voz antes... Só não me recordava de onde.

     - James... vai para o armário, agora. E não saia de lá ! - fala a minha mãe seria me dando um abraço rápido e um beijo demorado em meu rosto. Então retribui e corri para o armário da sala.

     A porta é arrombada, e meus pais ficam sem reação. Me encolho no armário e começo a  espiar toda a cena pela pequena abertura que tinha na madeira. Eram cinco homens, todos eles vestidos de preto e com os rostos cobertos. Um deles seguraram minha mãe enquanto os outros iam pra cima dos meu pai.

    Então...  Um dos caras mais altos retira uma faca de sua cintura, aproxima-se perto do meu pai e fala algum em seu ouvido antes de enfiar a faca no seu abdômen e fazer um corte profundo em seu rosto.

    Meu pai não grita em nenhum instante ou sequer chora em nenhum momento. Ele suporta a dor calado, como se não tivesse acontecendo nada. O homem retira a faca lentamente de seu abdômen e empurra meu pai no chão que ali mesmo morre, olhando diretamente para nos meus olhos que estavam espiando sobre a brecha do armario. Enquanto isso, minha mãe grita e chora desesperada. Isso faz doer tudo dentro de mim, ver aquela cena e sem poder fazer nada. Eu queria sair dali e abraçar minhas mãe e ajudar meu pai, mas não conseguia e nem tinha capacidade já que eu sou apenas uma criança.

    Simplesmente não aguentei, agi por impulso sem pensar mais em nada. Abri o armário e fui correndo para onde eles estavam e assim que fico de frente para minha mãe e olho bem em seus olhos frustrados e deesesperados, um dos homens me segura e aproxima seu rosto do meu ouvido.

    - Não se preocupe garoto, ela não vai sentir muita dor. A morte vai ser rápida. Enquanto a você... poupamos sua vida. - sussurrou o homem em meu ouvido com um sorriso psicopata no rosto, era o mesmo que havia gritado minutos antes de arrombar a porta da qual, o dono da voz que eu já havia ouvido antes e que agora esta segurando-me forte.

    Então o homem de que havia matado meu pai, vira e olha para os meus olhos e logo em seguida corta a cabeça da minha mãe. Eu não me mexi, eu não consigo me mexer. Já não sentia mais minhas pernas e não conseguia gritar ou chorar.

     Logo, o que me segurava soltou-me e foi embora com os outros após cortaramem a cabeça da minha mãe a fora de seu corpo com uma faca enorme. E ao sairem pela a saída de minha casa, eu chorei desesperado e me jogando ao chão ao lado do meu pai e do corpo sem a cabeça de minha mãe.

     O chão logo virou um mar de sangue e minha vista começou a  ficar embaçada de repente. Senti o mundo girar e minha cabeça bater no chão fortemente. Fechei meus olhos, desejando que tudo fosse um pesadelo e minha vista e pensamento escureceu de vez.

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    Oie, meus amores ♡ Turu baum? Espero que sim !!

     E ? Gostaram? Se sim, não esqueça de deixar a estrelinha num cintilante laranja beautifull ☆ e seu comentário sobre a história que ajuda muito e eu amo responde-los ♡

Beijoooosss e tchauzin :3

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⏰ Last updated: Feb 09, 2019 ⏰

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[PAUSADO] Te Amarei Eternamente, JulietteWhere stories live. Discover now