II - Amizade

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Depois daquela rápida apresentação e conforme os dias passavam, passei a conversar com o porteiro novo sempre que podia.
O cara tinha umas 'ideia maneira'. Papo descontraído e sempre cheios de histórias sobre academia, futebol, filmes e tal...
Duas vizinhas, Deise e Simone passaram a ser mais presentes na portaria, com sorrisinhos que me soavam sedutores.

Deise, mãe solteira, cria seus três filhos sem marido, e Simone é uma casada gostosa daqui do condomínio, homenageada em várias das minhas frequentes punhetas.
Os shorts curtos apertados ou os largos na pernas só me fazem imaginar eu afastando e sentindo a umidade daquela buceta na cabeça do meu pau.
Fico maluco só quando lembro disso...
E agora ela e a amiga pareciam querer estar na portaria ou sempre próximas a ela. Curioso que só nos plantões do novato.

Marcelo sempre ganhava o jantar de alguma delas. Lanches e garrafa de café pra passar a noite eram garantidos. Quanta gentileza...
Minha mente adolescente me dizia que elas estavam afim da rola do cara. Imaginar essa possibilidade me dava um puta tesão. Muitas punhetas foram tocadas, imaginando as vizinhas dando pra ele. Principalmente a mais gostosa, que já estava na minha lista de "homenageadas" desde os primeiros pentelhos.

Certa vez, numa noite quente do caralho, resolvi ficar lá embaixo porque meu quarto parecia um forno e era impossível dormir daquele jeito. Peguei quatro latas de Antártica do meu pai na geladeira - sempre tinha cerveja na nossa geladeira e na área de serviço alguns malotes de reserva. Meu pai nunca notava quando eu tomava duas ou três escondido.

Resolvo descer e ir pra portaria pra uma ideia com meu parceiro.
Ofereci uma lata pra ele, que aceitou. Disse que deixaria no frigobar dentro da portaria pra nenhum morador vê-lo bebendo em serviço.

Já na segunda cerveja me sentia mais relaxado e a conversa fluía normalmente.
Em algum momento, o papo passou a ser sobre mulheres e entramos num tom de sacanagem - nada novo num papo entre homens, né?...
Eu disse na zoeira (mas achava ser uma possibilidade real) que Deise e Simone pareciam tá afim de dar pra ele. A síndica também!

Ele pareceu incomodado. Desconversou e negou, dizendo que esse tipo de coisa era perigoso, que fugia de problema e tal... Mas eu tinha certeza que ele já tinha notado e talvez até já teria comido, depois de concordar que elas eram gostosas mesmo.

Aí ele me pergunta na lata:
-"E aquela mina que tu trouxe umas duas vezes aí, enquanto eu tava na experiência? É tua mina de fé ou tá só comendo?"

- "Comi duas vezes até agora. Mas a parada é ficar sem se apegar", expliquei rindo no clima descontraído.

- "Cara, com todo respeito, mas quando vi aquelas 'bilhas' verdes dessa tua mina, aquela pele branquinha, minha mente viajou... Fica puto não, né?", disse ele num tom franco e safado.

- " Claro que não. Não rola sentimento. É uma parada de pele, tá ligado? Além disso, tenho bom gosto e concordo com você. Ela é deliciosa mesmo", respondo desinibido pela cerveja.

- "Pow manero... Te falar uma parada... Me amarro em mulher branquinha assim igual a tua... Bucetinha deve ser rosadinha, grelinho pequeno, inchadinha... Hummm", disse isso e deu uma discreta apertada no pau.

Não pude deixar de notar o volume embaixo da calça cinza quando ele tirou a mão. Estranhamente, meu pau ficou duro em ver a cena.

Não que eu nunca tivesse reparado no pau de outro cara. Na verdade acho que todo cara repara. E nega, obviamente.
Eu também. Jamais contaria essa parada pra ninguém.

Fiquei sem graça com a reação involuntária da minha pica e, pra fugir daquela situação, disse que iria em casa 'roubar' mais umas latas do meu coroa.

Fiquei bolado com aquela situação. Minha piroca estalava dentro da cueca de tão dura e o tesão me dominava. Não conseguia entender o que me deixava daquele jeito.

"Será que é por causa da Patrícia? Será que é de imaginar ele comendo ela? Será que é o jeito dele falar? Tomara que ele não tenha percebido que fiquei de pau duro!!!", pensei enquanto subia as escadas.
"Não. Não. Não. Isso não. Num sou viado, porra!! Que parada torta é essa?!?!"

Levou um tempo pra piroca desinchar. Continuava com tesão, mas agora menos tenso. Peguei mais umas latas, botei outras pra gelar e fui no banheiro dar uma mijada demorada antes de descer.

Quando cheguei na portaria com o saco de latas na mão, vi que tava fechada. Imaginei que ele tivesse ido fazer a ronda e dei meia volta a caminho de casa.

Bateu uma frustração porque o papo tava maneiro ao mesmo tempo que bateu uma bolação, imaginando que ele tivesse notado minha excitação.

Então a noite terminou??? Tava tão maneiro...

Desejo por Héteros - O Porteiro do CondomínioOù les histoires vivent. Découvrez maintenant