Capítulo 24

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TONI NARRANDO:

Xxx: Acorda logo. - ouvi um estalo e meu rosto começou a arder logo em seguida. O filho da puta me deu um tapa.

EU: Não. Encosta. Em. Mim. - disse pausadamente com o maxilar travado, por conta da raiva.

Xxx: Suas ameaças não me intimidam, garota. - segurou firmemente meu pescoço me fazendo olhar pra ele - O chefe te quer acordado. - me soltou, e logo tratou de me desamarrar

EU: Fala pra ele, que é melhor me deixar amarrada, se não quiser sair morto. - suspirei de dor assim que bati no chão com força, e o capanga deu uma gargalhada

JOAQUIM: Saia logo daqui. - esperou até que o grandalhão se retirasse da sala, para chegar perto de mim - Sabe quem eu encontrei hoje? - levantou meu rosto, me forçando a encara-lo. - Seu irmãozinho. Junto com seu bando de amigos. - ele pareceu pensar por alguns instantes - Aquela ruiva, como é o nome dela mesmo.....Cherly. Ela está lin - tratei de interromper

EU: Cala a boca. Não diga o nome dela. - uma raiva instantânea subiu e queimou todo meu corpo

JOAQUIM: Por que não devo cita-la?

EU: Pelo fato de ser você, falando o nome dela. - ele começou a me sufocar, segurando forte meu pescoço

JOAQUIM: Então se importa com ela? - ergueu uma sobrancelha e pensou durante alguns segundos - Acho que logo você terá uma visitinha. - sorriu parecendo um maníaco

EU: Não pense em CHEGAR perto dela. Tá ouvindo? - sentia dificuldade em falar e logo minha respiração começou a falhar

JOAQUIM: E por que não?

EU: Se você o fizer. Pode se considerar um homem morto. - ele riu sarcasticamente.

Continuou me sufocando, até que me jogou pro outro lado.

JOAQUIM: Você devia pensar melhor antes de falar.

Chegou perto de mim, e começou a chutar minhas costelas. Eu queria muito fazer alguma coisa, porém eu estava muito fraca. Eu não conseguia nem respirar direito. Ele continuou distribuindo chutes em toda a parte, até que parou. E eu achei que ele fosse embora. Mas não. Ele se ajoelhou ao meu lado, e socou meu rosto, como se fosse uma almofada. Sentia todo o sangue saindo da minha boca. Quando achei que tinha acabado - novamente - ele pegou uma arma, e me deu uma coronhada, fazendo tudo se apagar.

LODGE NARRANDO:

Eu já estava entrando em desespero. Toni sempre avisa onde está. Além de preocupada, quero matar os meninos. Por que caralhos tinham que deixar ela voltar pro prédio sozinha, se estavam todos juntos? Pois bem, eu perguntei pra eles, que não souberam responder. Grandes amigos. Neste momento, de novo, estamos em duas equipes atrás da morena. Eu estou com a Betty e o Kevin. Estamos indo pra uma casa, vamos dizer abandonada, que fica na montanha mais alta da cidade. Toni gosta desses lugares, então quem sabe achamos ela lá. Tivemos que subir a pé, porque carro não sobe. Depois de um longo tempo subindo, chegamos ao topo. E adivinha? Nada de Toni. Nada de nada.

EU: Impossível ela ter ido embora antes. Ela não avisou ninguém - murmurei já irritada

COOPER: A gente sabe que ela não foi embora, amor - comentou me abraçando de lado - Só precisamos pensar

KEV: Tenho certeza que aconteceu alguma coisa com ela. Meu pressentimento ruim nunca falha.

EU: O que a gente faz pra encontrar ela? Eu já nem sei mais aonde procurar.

COOPER: Vamos continuar andando.

EU: Aonde mais você quer ir? - gritei assustando a loirinha - Me...me desculpa. Acabei me exaltando. - respirei fundo e continuei - Nem temos ideia de onde ela esteja. Já andamos por tudo.

A Inquilina do Meu PaiWhere stories live. Discover now