A primeira vez (passivo) - Marcello

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- Acho que todo mundo guarda a primeira vez como se fosse algo extremamente desconfortável, nem sempre é bom, é uma mistura de nervosismo, medo ou até mesmo repulsa em alguns casos, enfim, a primeira vez causa uma diversidade de sensações nas pessoas, no meu caso, a minha primeira vez como passivo foi a que mais me deu medo, entenda.

- Era junho de 2009, eu tinha acabado de fazer 16 anos, e nessa época namorava um carinha de 24 anos, ele sempre foi um cavalheiro comigo, sempre entendeu minhas crises de adolescente, sempre me ensinou diversas coisas para crescer pessoalmente, o Marcello foi de uma importância significativa para mim, ele me dizia não quando precisava, fazia minhas vontades quando eu merecia, hoje muita gente colocaria como um relacionamento abusivo, por ele ser mais velho e hiperativo, mas isso nao era problema, outros falariam sobre pedofilia por eu ser menor de idade, mas nada que eu fiz foi forçado, obrigado ou por medo, eu amava ele, queria estar com ele, que me fazia bem, e sempre foi cuidadoso comigo, tão importante foi, que seus ensinamentos e cuidados refletem positivamente na minha vida até hoje,  no dia do meu aniversário ele resolveu me surpreender com um presente, que me faz rir até hoje, quando lembro; uma tatuagem, com um cachorrinho, mais especificamente um buldogue, com uma plaquinha na boca, com as iniciais do meu nome, na verdade eu não curti muito esse tal presente, brigamos por conta disso, ele ficou chateado por eu ter reclamado, mas tatuagem é algo feito para ser permanente, e tem que ser bem pensada antes de ser feita, bom, era curioso, pois ele fazia aniversário dois dias após o meu, e eu completei 16 anos em uma quarta, e o dele era no sábado.

- Finalmente no sábado, após comermos juntos aos pais dele em um jantar fofo, ele foi me levar em casa no seu carro, mas, durante o percurso, fomos conversando e falando sobre diversas coisas, eu via o quanto ele estava feliz, e eu me sentia da mesma forma estando ao lado dele, quando estávamos próximos ao meu bairro, perguntei se ele queria dar uma volta por algum lugar, e ele disse que sim, então fomos até a orla da cidade, e beber uma água de coco, muita gente achava estranho nós dois juntos, afinal, ele era bonito, eu nem tanto, fora diferença de idade, a vantagem é que sempre parecia ser mais velho do que era de fato, então, dificilmente era barrado em festas ou alguns outros lugares, como motel por exemplo, aproveitando isso, eu resolvi convidá-lo a fazer essa loucura comigo, era perigosa, mas por quê não?, eu sei, parecia ingênuo, mas eu queria sentir aquela adrenalina naquele momento, então fomos, geralmente transávamos na casa dele, dentro do carro, ou em minha casa, quando dava, nunca fomos em um motel, até porque não dava, ele tinha medo, e eu também, não queria meu namorado preso, mas, nesse dia, fomos arriscar.

- Chegamos no Motel na área central da cidade, com os vidros do carro levantados, eu estava tremendo por conta do frio do ar-condicionado que ficava mais frio ainda com o meu nervosismo, ele me olhava, ria, mas eu sei que também estava nervoso, logo entramos, ele estacionou o carro na garagem do quarto, fechou as cortinas que ficavam na mesmo, o que é comum nos motéis, e aí sim eu saí, subimos as escadas, abrimos a porta e vimos aquela cama redonda consolidado ao chão, com uma roupa de cama toda vermelha, espelhos no teto e em torno da cama, eu achei aquilo muitíssimo louco, afinal nunca tinha entrado num lugar como esse, havia uma banheiro, uma jacuzzi linda, chuveiro de água quente, e na TV passavam filmes pornô heteros, ele me agarrou pela cintura, e começou a me beijar, mordendo meus lábios.

- Ele tirou a camisa dele, logo depois a minha, me olhou nos olhos, é perguntou se podia fazer uma coisa diferente nesta vez, como presente de aniversário, eu olhei de forma questionadora, e perguntei do que se tratava, ele não disse nada, apenas levou a mão esquerda até a minha bunda, é deu dois tapinhas nela, veio ao meu ouvido, e pediu que eu desse para ele, eu fiquei muito mais nervoso do que estava, chegou a subir uma espécie de vendo frio nas costas, respirei fundo, e aceitei a proposta, só faltava conversar a minha mente, que iria ser tranquilo, seria a minha primeira vez como passivo, eu nunca havia sentindo, mas pus na mente que aquilo doía de mais, e que era mais fácil comer, mas como um bom cavalheiro que ele sempre fora, me deitou na cama, levemente, beijando meu corpo, e me fazendo relaxar, tirou os meus sapatos e meias, desabotuou minha calça e a tirou, logo depois tirou minha cueca, lambeu minhas coxas e pediu que eu fechasse os olhos, eu fiz, e apenas senti quando ele abriu as minhas pernas, e começou a passar a língua na minha verilha, mano, eu fiz uma viagem sem precedentes a outro planeta, ele terminou de tirar a roupa, e se colocou em cima de mim, beijando novamente o meu pescoço e veio ao meu ouvido novamente, perguntando se eu estava preparado, eu respirei fundo, e disse que sim, ele colocou só a cabecinha e meu coração batia extremamente acelerado, eu disse que estava muito seco, e ele abaixou e passou a língua no meu rabo, aquilo me deixou mais excitado e mais relaxado, e voltou a tentar meter, e foi entrando devagar, eu conseguiu sentir a pica dele pulsando dentro de mim, e logo o fluxo começou a ficar mais intenso, ele queria fazer gostoso, mas de forma carinhosa, ele deitou sobre mim, que estava de "franguinho assado" e me beijara, mordia meus lábios levemente, eu passava minhas unhas nas costas dele, enquanto ele gemia no meu ouvido, eu podia ouvir o estalo do corpo dele batendo no meu, ele me virou de costas para ele, meteu novamente, logo ele ficou mais ofegante do que estava, ele saiu de mim, e logo senti apenas alíquia porra quente nas minhas costas e por ela se espalhou, eu estava num tesão extremo, pedi logo depois que ele colocasse novamente dentro de mim aquela piroca grossa, fiquei rebolando gostosinho para ele, estávamos suados, ele deitou ao meu lado, e agradeceu, sabia que era difícil para mim essa posição (passivo), mas foi mais tranquilo do que eu achara.

- Logo depois tomamos banho e ele me levou para casa, onde ficamos umas duas horas com o carro parado em frente à minha casa, alguns momento apenas olhando dentro dos olhos, pegando na mão um do outro, enquanto tocavam músicas dos anos 80 na frequência do rádio, Marcello sempre foi cordial e amoroso comigo, fazia de um tudo para me agradar, e para que sempre houvesse um sorriso no meu rosto, juntos tivemos muitos momentos bons durante nossa relação, foram idas e vindas, até que o término chegou em 2011, mas calma, que ainda tenho mais coisas que fiz Junto ao Marcello para contar em breve por aqui.

Marcello volta em breve...

Fim!
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