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Escuto duas batidinhas na porta e nem me atrevo a mandar entrar, a única coisa que se passava na minha cabeça era como eu ia fazer para recomeçar os meus estudos e o principal de tudo conseguir arrumar um emprego para pagar o aluguel da pequena casa que eu aluguei, escuto a porta se abrir e logo em seguida a voz de Bernardo.

— O que foi amiga? Porque está arrumando suas coisas na caixa? Ele realmente te demitiu?— ele pergunta preocupado vindo para o meu lado e eu enxugo as lágrimas que insistiam em cair dos meus olhos

— Sim amigo, aquele demônio me mandou embora por um simples papel, eu sei que é importante e tal mas poxa a culpa não foi minha, ele tinha pelo menos me deixado explicar.

— Você sabe como ele é, principalmente agora que ele está de cabeça quente, depois você vem aqui e conversa com ele, ele pode reconsiderar e te aceitar de volta.

— Nem morta, eu não vou me humilhar pra Homem nenhum, eu quero que ele vá bem pra puta que pariu, que se ferre e nunca mais consiga fazer nenhum contrato, que todos que ele fique desnutrido e fedorento, aí como eu odeio ele.— digo jogando tudo para fora a respeito do meu chefe e quando olho para meu amigo ele estava com o rosto branco.

— O que foi que parece que vai morrer a qualquer momento? Eu em... Parece até que viu um fantasma.— Digo dando de ombros e pego a caixa com meus pertences pessoais e me viro em direção a porta e deixo a mesma cair das minhas mãos com o susto que tomei.

— caramba, quer me matar do coração.— Digo com a mão no meu peito tentando recuperar a minha respiração, pois o maldito gostosão do meu chefe estáva alí na porta com os braços cruzados na altura do peito com uma cara nada boa, com certeza ele deve ter ouvido o que eu disse, porque o destino sempre tem que ferrar comigo?

— Você já acabou Senhorita Magalhães?

— Já sim, inclusive já estava de saída agora mesmo.— falo pegando a caixa de volta do chão e minha bolsa em cima do sofá e quando estava andando em direção a porta ele para em minha frente.

— Toma você deixou cair na minha sala quando saiu, achei que devia ser importante para você.— Ele fala me entregando a pulseira que meus pais me deram no dia do meu aniversário antes do acidente, e ele tinha razão essa pulseira é muito importante para mim.

— Obrigada Mizael, quer dizer Sr Evans, ela é muito importante para mim.

— Não precisa agradecer, sexta a tarde passe aqui para acertamos tudo sobre a sua demissão, por sua culpa eh perdi uma reunião muito importante.— ele fala sério e olha para o meu amigo.— o que você está fazendo aqui? Não tem trabalho não é? Eu pago para você trabalhar não ficar aqui parecendo um morto vivo nos olhando. -- ele fala rude e o Bernardo saiu praticamente correndo da minha sala parecendo um cachorrinho assustado.

— Me desculpa por ter estragado a sua reunião Sr Evans, mas infelizmente eu não tenho culpa do que aconteceu, eu vou te provar que estou falando a verdade.

— Com licença Magalhães.— ele fala sem dizer mais nada sai andando pelo corredor , eu bufo irritada e saiu daquela empresa sendo a chacota dos funcionários que cochichavam baixinho, eu levantei minha cabeça e sair em grande estilo como se tudo aquilo não significasse nada para mim, mais a verdade era que eu estava perdida por dentro sem saber o que seria de mim.

Chamo um Uber e não demora muito ele chega.

— Bom dia você é a Lília?

— Sim sou eu, e bom dia só se for pra você porque o meu dia já começou uma merda.— Digo entrando dentro do carro depois de conferir a placa do carro e de colocar a caixa no porta malas.

— Me desculpa só quis ser educado. -- o motorista fala um pouco constrangido e da partida no carro para minha casa.

— Você não precisa pedir desculpas, sou eu que te peço, me desculpa cara eu não devia ter falado assim com você, eu sinto muito só estou um pouco com a cabeça quente devido os acontecimentos de hoje.

— Tudo bem eu entendo. Você quer conversar? — ele fala simpático

— Eu fui demitida hoje do meu trabalho por causa de uma garota insuportável.

— O que ela fez?

— Apagou o documento que ia entregar para o meu chefe que ia participar de uma reunião.

— Eu sinto muito por isso.

— Não sinta a culpa não é sua.— digo

— O que você vai fazer a respeito disso?

— Eu ainda não sei, mas vou provar minha inocência e mostrar pro babaca do meu chefe que ele estava errado, só não sei por onde começar.— falo para ele e por algum motivo desconhecido estava me sentindo até mais calma, acho que esse motorista veio do céu para me acalmar.

— Que tal começar por câmeras de segurança?

— É isso, obrigada.....

— marcos.— ele fala sorrindo

— Obrigada Marcos, eu nem tinha pensado nisso.— falo sorrindo para ele e fomos o resto do caminho conversando, parecíamos que éramos amigos a muito tempo, ele me disse que sua esposa está grávida e como ele precisa de um dinheiro extra para comprar a casa própria deles antes do bebê nascer começou a trabalhar como motorista de aplicativo, chegando em minha casa pago a corrida e desço do veículo, pego minha caixa e ele da partida acenando para mim e eu caminho para casa, entro dentro e deixo minha caixa em qualquer lugar e subo para o meu quarto, tirei minha roupa e vou tomar banho para relaxar, depois que terminei vesti uma roupa confortável, desci para a cozinha peguei um pouco de iogurte com cereal e vou para a sala onde comu assistindo TV em um programa de culinária.

Quando deu o horário de almoço eu peguei meu celular e liguei para Amanda, uma amiga que trabalhava na sala das câmeras de segurança juntamente com o chefe de segurança Juliano.

— Oi Lilia

— Oi, Amanda , você está almoçando?

— Sim, porque? Você quer que eu leve alguma coisa para você?

— Hoje não. Eu estou em casa

— Oxi, como assim, você não estava aqui hoje pela amanhã?— ela pergunta confusa e eu trato de contar para ela tudo que aconteceu.

— Eu não acredito que a Wanessa fez isso.

— Apois é, se ela não fez ela mandou alguém fazer porque ela ficou só me pirraçando , eu só não dei na cara dela porque não queria perder meus direitos.

— Você fez bem amiga, mas o que você quer que eu faça?

— Que você consiga para mim uma cópia dos três dias que fiquei trabalhando nesse documento.

— Eu não posso fazer isso.

— Põe favor Amanda, eu sei que é arriscado mais me ajuda, eu preciso muito que o Mizael continue pagando a minha bolsa de estudos, eu não tenho dinheiro para pagar, essa faculdade é a mais melhor da cidade, e pior eu fui injustiçada.

— Tudo bem, eu vou vê o que posso fazer, mais não estou prometendo nada

— Tudo bem, obrigada mesmo assim, agora vai lá terminar o seu almoço.

— Certo, se cuida.

— Você também.— Falo e desligo a ligação deixo o celular em cima do sofá, pego a caixa que estava no chão e levo para o meu quarto onde guardo tudo e depois desci para fazer o jantar e arrumar a casa pois amanhã seria um longo dia pra mim.

Meu Chefe Arrogante e Possessivo - Degustação Where stories live. Discover now