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Alyssa Pov

   Dois meses se passaram desde que fui pro hospital, hoje estou completando cinco meses e a nossa Débora está cheia de saúde. Depois de tanta discussão eu e o Dado resolvemos colocar esse nome, seria em homenagem a mãe dele e de certa forma para a mãe do Chuck também que tinha o mesmo nome.

   A relação dos meninos com o Chuck tinha voltado ao normal, mas eles preferiram ficar aqui na rocinha pelo menos até a Dé nascer. Chuck já estava melhor e eu tinha liberado para voltar a rotina normal tem um mês e alguns dias, mas ele pediu pro Gui continuar lá ajudando ele.

   Minha relação com o Dado continua a mesma, só que agora ele passa mais tempo em casa. Diz ele que tem medo de sair e acontecer alguma coisa comigo e a bebê, eu vou reclamar de ter esse homem ao meu lado? Lógico que não, muito pelo contrário, fazemos vários programas família.

- Prenderam o Terror. - ouvi a voz do Dado e me virei pra porta - Eu preciso ir pro Chaminé.

- Como você soube? - perguntei e ele olhou pra todos os lados, menos pra mim - O que está acontecendo Dado?

- Vai ficar tudo bem. - falou e ouvi o choro do Lorenzo vindo do quarto - Charuto está vindo ficar aqui, se eu não voltar já deixei o Lucas avisado de que quero o Rato no comando.

- Mamãe, eu quero o meu papai. - Lorenzo falou descendo a escada chorando - Eu quero o papai.

   Me sentei pegando ele no colo e mexi em seu cabelo, Dado continuava parado ali nos olhando e respirei fundo tentando imaginar o que estava acontecendo até que algo pareceu fazer sentido, acalmei o Lorenzo fazendo-o dormir de novo e me levantei indo pra perto do Dado.

- Rafael está envolvido? - perguntei com um aperto no peito e ele me olhou um pouco triste - Ele está morto?

- Eu não sei. - respondeu e soltei o ar que estava prendendo - Ei, fica calma, lembra na nossa menina.

- O pai do meu filho pode estar morto! - falei um pouco alto e deixei as lágrimas caírem - Esse era o meu medo, dele crescer sem pai!

- Ele não vai crescer sem pai, eu to aqui! - falou me olhando sério - Rafael vai estar aqui também, to indo arriscar a minha vida pra salvar a de um cana Alyssa!

- Eu quero ir! - falei indo pegar meu celular - Não adiantar me negar isso!

- Vou levar ele pra sua mãe, troca de roupa. - falou pegando o Lorenzo no colo.

- Daniel Fernandes, eu juro que se eu voltar e você tiver ido sem mim. - parei vendo-o me olhar com aquele sorrisinho descarado - Você sabe muito bem o que vou fazer, então não me deixe pra trás.

- Não vou te deixar. - falou e fui pro quarto.

   Quase todos os meus vestidos marcavam a barriga, até mesmo os largos, então coloquei uma calça jeans que tinha adaptado para a barriga e uma blusa folgadinha. Desci vendo o Dado conversando com o Charuto e entrei no carro, deixei Charuto ir na frente com ele e logo as meninas entraram junto.

- Não vamos deixar você enfrentá-los sozinha. - Luana falou pegando minha mão.

- Não mesmo. - Amanda me olhou - Bora Dado, estou doida pra cair na porrada com alguém.

- Temos que levar elas mesmo? - Charuto perguntou.

   Charuto no caminho tentou explicar mais ou menos o que aconteceu. O Rafael estava ajudando o Dado na tentaviva de saber mais sobre o Terror e o Coringa, para pegá-los desprevinídos e prendê-los ou matá-los, mas na operação o Paulo conseguiu prender o Terror e o Coringa pegou o Rafael depois que o Terror reconheceu ele.

- Ei minha princesa. - falei passando a mão na minha barriga - A mamãe vai precisar que você seja forte, o papai do seu irmão precisa de mim.

- Rato vai morrer quando ver elas com a gente. - Charuto falou.

- Tu conhece elas. - Dado falou e ele riu.

   Fui o caminho todo passando a mão na minha barriga e pensando no que falar para eles na tentativa de irem salvar o Rafael e deixá-lo vivo. O meu medo se tornou real e estou tão assustada com o que pode acontecer, entramos no livramento e encarei a janela vendo o movimento.

- Não íamos pro Chaminé? - Luana perguntou.

- Ele veio pra cá. - Charuto respondeu e o Dado parou o carro em frente a boca - Meninas, só os chefes que estão aqui, então fiquem na de vocês.

- Cala a boca. - Amanda falou descendo do carro.

   Sai do carro logo depois da Luana e os homens do Chuck nos olhavam surpresos, Dado fez toque com o Lucas que me abraçou de lado e seguimos eles até a sala onde o pessoal deveria estar, nem entramos e já ouvia os gritos do Chaminé com o Chuck e o Rato falando do Rafael.

- VOCÊS DERAM ABRIGO A UM POLICIAL! - gritou e peguei a mão do Dado apertando-a - POR ISSO ACONTECEU TODAS ESSAS MERDAS!

- Eu não sabia que ele era cana Chaminé. - Chuck falou convicto - Tu sabia Rato?

- Já tem um tempo que to sabendo. - ele respondeu e o Dado abriu a porta nos fazendo entrar - Que porra elas estão fazendo aqui?

- Se a reunião é pelo motivo do meu ex marido ser policial quero participar. - falei e o Charuto me encarou negando - Eu vivi por seis anos com ele, acompanhei o esforço dele pra ser o que é hoje.

- Dado tira ela daqui! - Bubu falou e me sentei onde o Dado deveria sentar.

- Se ele foi pego a culpa é minha. - Dado falou e todos olharam pra ele - Estávamos trabalhando juntos.

- Você tava junto com um cana? - Bubu perguntou - Tava comendo merda porra?

hey galerinha, deixa eu fazer 2 perguntinhas pra vocês...

1- estão gostando pelo lado que ela está indo?

2- querem que o Chuck fique sabendo que a Débora na verdade é filha dele?

Por favor, interajam comigo. Preciso saber se estão gostando, se querem que eu mude algo ou até mesmo darem concelhos... Estou com umas ideias bem legais e também já estou começando a pensar em possíveis finais ❤️

DestinoWhere stories live. Discover now