Totalmente Por Acaso - Livro 1. - Concluído

Ellie sabe a verdade.

Capítulo com a Jasmine desabafando sobre sua situação com Alec.

Notaram que estou postando rápido hein? Estou tentando adiantar os capítulos.

Comentem e votem!

Boa Leitura!

Nova Iorque.

Ponto de vista: Jasmine Thompson.

Abri os olhos levemente, me acostumando com a claridade do quarto, apoiei minhas costas na cabeceira da cama e toquei levemente na minha testa que latejava um pouco, cenas da noite anterior atingiram a minha mente, esperei que aquilo fosse um sonho, que aquela noite não tivesse acontecido  porque por mais que  que quisesse encontrar o estranho de olhos azuis se a noite de ontem realmente tivesse acontecido qualquer expectativa que adquiri nesses anos todos foi desfeita.

Vi meu telefone vibrar em cima de um dos criados-mudos, peguei o aparelho em seguida, deslizei a tela que mostrava uma foto minha com Amélia e me deparei com 20 mensagens;  10 de Ellie, 5 da minha tia, e 5 do Derek, decidi ler a ultima que havia chegado.

# Jasmine, sei que te peguei totalmente de surpresa com o pedido de casamento, só que esse não é foco da conversa, estou preocupado com você de verdade, você desapareceu ontem, Amanda está praticamente enlouquecendo, por favor assim que ler essa mensagem por favor me ligue estamos todos preocupados ...Te amo! # - Enviada por Derek hás 7:30 da manhã.

Somente aquele torpedo me fez perceber que tudo havia acontecido mesmo, Derek havia me pedido em casamento e eu fugi, como a covarde que sempre fui. Havia reencontrado Alec e ele estava do mesmo jeito. Tão perfeito quanto era antes. Havia construído uma vida ao lado de outra pessoa, tinha uma carreira sólida...Refiz a linha de pensamento e reli a mensagem. Como assim havia desaparecido? Oh Droga! Não havia avisado a minha tia que viria para a casa dos meus pais depois que sai da noite das surpresas.

Sim, a casa do meus pais continuava intacta, uma casa de campo no meio da floresta nos arredores de NY, gostava de vir para cá quando precisava refletir sobre algo, ela me trazia lembranças boas de quando minha vida era perfeita ao lado dos meus pais, antes do acidente. Cada parede. Cada detalhe. Cada mínimo objeto me confortava do fato de nunca mais os veria.

Depois de ter saído da festa havia ido a casa dos Volturi, busquei Amy e a trouxe para cá, logo após vim para meu quarto com minha filha e assistimos um filme juntas para que eu me sentisse bem.

Tirei o lençol de cima das minhas pernas, disposta a me levantar e assim o fiz, ficando um pouco tonta no processo, caminhei lentamente até a janela e a abri completamente piscando um pouco quando os raios solares atingiram meu rosto, fui em direção ao banheiro e me apoiei na bancada da pia .

Avaliei meu reflexo no espelho e bufei, meus cabelos castanhos estavam parecendo um ninho de passarinho, a camisola da adolescência com certeza ficou pequena e curta em mim e meus olhos estavam marcados por olheiras. Assim que acabei minha higiene matinal desci a enorme escada de madeira que separava os quartos do andar de baixo.

Cheguei ao ultimo degrau, sorri ao me deparar com a imagem mais perfeita do universo Amélia se encontrava deitada no sofá com seu pijama de carneirinhos prestando atenção no desenho animado que passava na TV enquanto segurava em suas mãos seu inseparável ursinho. Um pequeno lobinho marrom que ela chamava de EJ, nunca entendi o motivo, mas, também não questionei o porquê dela chama-lo assim.

Me aproximei dela com a pontinhas dos pés tentando não fazer barulho, e iniciei uma sessão de cócegas, Amy gargalhou com um sorriso que só ela sabia dar, só um sorriso como aquele era capaz de alegrar minhas manhãs, principalmente aquela manhã.