《3.2》

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Pov Lauren.

O pai de Ally me encarava como de eu tivesse duas cabeças, Brandon intercalava seu olhar entre o rosto de Ally e a barriga da mesma.

- Parabéns, meninas. - Patrícia se manifestou e nos abraçou.

- Parabéns? Sua filha namora um monstro e você diz parabéns? - Jerry explode. - Eu vou agora tirar essa coisa que você colocou na barriga da minha filha. - Diz apontando para mim. - Allyson, eu nunca imaginei que você iria virar uma lésbica nojenta! - Olho para Ally e percebo a mesma chorar.

- Olhe como você fala com a minha irmã! - Brandon diz.

- Cale a boca! Você sempre teve tudo o que quis, sempre foi um garoto mimado! Não criei uma filha pra se envolver com uma mulher e se tornar uma aberração como ela! Você vai aprender a ser mulher! - Ele diz e levanta a mão para bater em Ally, mas eu sou mais rápida e seguro sua mão.

- Toca na minha mulher e você morre! - Digo apertando seu pulso. - Me ofender tudo bem, mas falar da minha mulher e do meu filho é pedir pra morrer.

- Allyson, você vai tirar essa criança por bem ou por mal! - O pai dela grita. - Ou eu ou ela. - Diz.

Ela fica sem reação, apenas chora compulsivamente. Não acredito que esse filho da puta está fazendo isso com a minha Ally.

- Para, Jerry! Já chega dessa palhaçada, se Lauren faz a Ally feliz isso é o que importa. - Pat diz.

- Allyson, escute bem, se você não tirar essa criança você pode esquecer que tem um pai!

- Não tem problema, meu pai a ama e com certeza a enxerga como uma filha, se você não faz questão dela Eu aposto que Ally também não faz questão de você! - Digo. - Porque ela tem pessoas que a amam de verdade e ela não precisa de um fracassado de merda igual você. - Puxo Ally para fora daquela casa.

- E-eu n-não acredito... que ele f-fez i-isso. - Diz soluçando.

- Ô amor, eu realmente não sei o que te dizer, eu me sentiria horrível se meu pai fizesse isso mas logo depois eu iria deixá-lo de lado. - Digo.

- Podemos voltar pra Los Angeles agora? - Ela pergunta.

- Acho que deveríamos dormir aqui é mostrar que ele não adiciona nada na sua vida. - Digo e lhe deixo um selinho.

- Certo. - Acaricio seus cabelos e vamos direto para o hotel.

***

Ally acordou diversas vezes na madrugada por conta do choro. Eu queria acabar com a vida daquele babaca por ter feito a minha garota chorar.

Já eram mais de nove da manhã, Ally tomava banho enquanto eu pensava na possibilidade de passar um tempo em Miami com a minha namorada. Talvez ela nem queira ir, mas vale a pena tentar perguntar.

Sou desperta de meus pensamentos quando vejo Ally voltar apenas vestida com um short e um top branco.

- Amor, você já pensou num nome pro nosso filho? - Pergunto.

- Como sabe que vai ser menino? - Pergunta se sentando ao meu lado.

- Vai ser menino, e se for menina eu já falei que vou comprar uma arma. Não quero marmanjo babando na minha garotinha. - Digo e recebo um tapa na perna. - Ouch, isso doeu.

- Vamos fazer o seguinte? Se for menino você escolhe o nome e se for menina, eu escolho, ok?

- Ótimo, já tenho até o nome. - Sorrio de lado. - Qual vai ser o seu? - Pergunto.

- Só quando soubermos o que é. - Ela diz e ri da minha falsa careta emburrada. - Podemos voltar pra casa agora? - Pergunta manhosa.

- Podemos. - Digo e lhe deixo um selinho demorado. - Bom dia. - Sorrio.

***

O clima em Los Angeles estava frio como de costume, as pessoas que passeavam pela rua andavam agasalhadas até o pescoço.

Ally ao chegar em casa se jogou no sofá e suspirou cansada, logo minhas mãos se ocuparam em lhe fazer uma massagem nos pés.

- Oh, Lauren. - Suspira em deleite. - Você tem mãos mágicas.

- Voltaram! Oi! - Dinah diz pulando em cima de Ally. - Desculpe, esqueci que agora tem um feijão aí. - Diz saindo de cima de Ally.

- Sem problemas. - Ela sorri.

- Quero que ele venha logo. - Bufo.

- Mas nem entrou e você já quer que saia? - Dinah pergunta e Ally gargalha.

***

O dia acabou num piscar de olhos e nesse momento, estou conversando com o meu bebê enquanto Ally acaricia meus cabelos.

- Será que dá pra sair logo daí? A mamãe já quer ver seu rostinho lindo e te morder muito, sem a mamãe Ally saber. - Sussurro a última parte e Ally sorri.

- A mamãe Ally já sabe meu bem, a mamãe Lauren, não fez nem questão de disfarçar. - Ri.

- Quem contou pra ela? Foi você? - Pergunto a barriga de Ally que ri da minha palhaçada. - Agora falando sério, eu te amo muito.

- Eu também. - Sorri. - Tá esperando o que pra me beijar?

Puxo sua nuca e colo nossos lábios. Minha língua explorava todos os cantos possíveis de sua boca. Era incrível como todas as vezes em que nossos lábios entravam em contato, é como se eu me apaixonasse de novo por essa mulher.

Encerramos o beijo por falta de ar e deposito um beijo na barriga de Ally.

- A mamãe também te ama. - Sorrio. - Ah, a caixinha. - Pego a mesma na mesinha de cabeceira e a abro. Meus olhos enchem ďágua no mesmo instante. Dentro da caixinha tinha um ultrassom, o teste de gravidez e dois sapatinhos amarelos. Peguei o primeiro item e o encarei. - Ally... - Sussurro.

- Achei que iria querer a primeira foto do nosso babê. - Sorri e limpa uma lágrima solitária que escorre por minha bochecha.

- Posso fazer um quadro com isso? - Pergunto.

- Claro que pode. Vem, vamos dormir.

Ela me puxa e se aninha ao meu corpo, acaricio seus cabelos até que ela caia no sono e assim que isso acontece eu também entro no mundo dos sonhos.




☆NOTAS DA AUTORA☆

Capítulo de madrugada porque sou boa. ☻

Então, a partir de agora eu vou começar a pular alguns meses porque eu quero que o Baby Alren venha logo, mas isso não vai mudar em muita coisa na história.

Capítulo dedicado a __YourDearthh que está falando comigo no Wpp até agora (😂) e a MayJaureguiMPDM porque como eu já disse, me faz chorar de rir com os comentários.

Beijos bolinhos.

Amo vocês.

Xoxo.

Sweet Girl {Book 1}Where stories live. Discover now