O Pássaro Escapou da Armadilha

Conteúdo Geral

O Pássaro Escapou da Armadilha

Sermão nº 1696

Por Charles H. Spurgeon (1834-1892)

Traduzido, Adaptado e

Editado por Silvio Dutra

Jan/2019

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S772

Spurgeon, Charles H.- 1834-1892

O pássaro escapou da armadilha / Charles H.

Spurgeon

Tradução e adaptação Silvio Dutra Alves – Rio

de Janeiro, 2019.

30p.; 14,8 x21cm

1. Teologia. 2. Pregação. 3. Alves, Silvio Dutra.

I. Título.

CDD 252

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"Salvou-se a nossa alma, como um pássaro do laço dos passarinheiros; quebrou-se o laço, e nós nos vimos livres." (Salmos 124: 7)

Este texto descreve uma questão da alma. O salmista não está falando de uma libertação temporal, embora, mesmo nesse sentido, uma fuga da morte seja um tema digno de sua canção mais doce. Ele diz: "Nossa alma é salva como um pássaro da armadilha dos passarinheiros", denotando assim um resgate espiritual. A alma do homem é a alma do homem e, embora alguns deem toda a atenção ao corpo, sua loucura é grande. É como se um homem gastasse todas as suas posses em sua casa e não tivesse pão para comer. Eu falo com alguém que nunca pensa em suas almas? Vocês realmente acreditam que vão morrer como cachorros e cavalos? Não posso acreditar que você tenha visões tão brutais de si mesmo. Acredite em mim; você tem dentro de você um espírito imortal, que sobreviverá ao sol. Se você até agora foi descuidado de sua parte mais nobre, que o Espírito de Deus lhe ensine sabedoria. Oro para que você possa pensar em sua alma que o nosso texto pode se tornar profundamente interessante para você, para que você possa participar de sua canção de libertação.

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"Salvou-se a nossa alma, como um pássaro do laço dos passarinheiros; quebrou-se o laço, e nós nos vimos livres.". Isto é um cântico de certeza. Ele não diz: "Esperamos ter escapado e acreditamos que a caixa está quebrada", mas "a armadilha está quebrada e somos salvos". "Se" e "mas" não fazem música. A poesia foge quando a condicional entra. Certezas são melodias. Ouvimos pessoas falarem de "certezas mortas", mas o cristão se alegra em convicções vivas e é infeliz até que elas sejam suas. Suba então, meu amado, acima dos nevoeiros e névoas que cobrem os pântanos do questionamento carnal, suba as montanhas de plena segurança e fique ali com as faces banhadas pela luz do sol, respirando aquela atmosfera serena que não é contaminada por uma nuvem de dúvida.

O texto parece uma música, não só por causa de sua certeza, mas também por causa de sua alegria. Ele tem a asa e a garganta de uma cotovia, veja como ela sobe da rede para Deus - "Nossa alma é salva como um pássaro para fora do laço dos passarinheiros." Logo, é preciso outra ascensão - A armadilha está quebrada. E isso aumenta ainda mais com alegria ainda maior - "E nós somos salvos". As palavras se dissolvem na música do céu enquanto o espírito escapa perfeitamente das armadilhas da terra. A metáfora usada no texto é simples, mas bonita e

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instrutiva. Perdoe-me se eu não fizer o máximo que puder.

Primeiro temos aqui o pássaro; em segundo lugar, a armadilha; em terceiro lugar, a captura; e em quarto, a fuga. Podemos então retirar uma lição de tudo isso.