A Bet In The Past ☀ Kim DongYoung

♤ Capítulo 21

Doyoung POV

Na verdade eu não conduzi para muito longe, fui para o parque onde costumávamos estar todos, fui para lá porque era sempre para onde eu ia quando precisava pensar direito nas coisas e fazer decisões, naquela altura éramos pequenos e não haviam preocupações mas agora estava tudo fodido, quem me dera não ter tomado metade das decisões de merda que tomei, quem me dera nunca ter crescido mas aqui estou eu. Enquanto conduzia senti pontadas na nuca mas ignorei, a minha visão começava a ficar desfocada e eu não sentia o meu corpo, eu estacionei e deixei tudo no carro e saí sem sequer o trancar, nem sequer trouxe a chave comigo.

Eu fui ao sitio mais importante para mim, eu nem sei se a MinHee se lembra mas quando éramos pequenos, devíamos ter uns 5 anos, nós fomos para o parque como íamos sempre. Nesse dia o Taeil não foi porque estava doente, já nessa altura ela dava-se muito bem com ele, como ele não foi eu comecei a pegar com ela e nesse dia dei-lhe um beijo, foi inocente na altura e isso nunca foi mencionado, acho que ela nem se lembra mas eu lembro-me.

Eu ia sentar-me quando do nada sinto o meu corpo ceder e rapidamente fico sem força e acabo por ficar sem sentidos depois disso, apenas senti o meu corpo embater no chão ao cair. Ainda bem porque acho que ninguém me vai procurar aqui.

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MinHee POV

Taeyong: Ele não pode ter ido muito longe, vamos dar uma volta ao parque, se ele conduziu para aqui não foi para ir embora daqui -diz e eu concordo e começamos a andar tentando prestar atenção, eu do nada olho para o lado oposto e vejo uma perna, eu saio a correr e ouço os passos deles atrás de mim e vejo o Doyoung inconsciente-

Eu: Eu vou ligar para o hospital, peguem nele e ponham-no num dos carros e vamos. Ele bateu com a cabeça de certeza -digo e eles fazem aquilo automaticamente, eu nem tive tempo para reagir, ele é tão estúpido-

Depois de fazer a chamada chegamos rápido ao hospital e eles já esperavam por ele e levaram-no rápido, eu sentei-me a olhar para o nada e o TaeYong vem até mim e noto a preocupação no rosto dele.

Taeyong: Estás bem? -pergunta sério e preocupado-

Eu: Estou mas não sei por quanto tempo, acho que não aguento esta merda eu não devia ter voltado, isto está a mexer demasiado comigo, ele fode-me o psicológico -digo ainda sem nenhuma reação a tudo o que se passou, acho que quando for reagir vou chorar por dias seguidos-

Jaehyun: Nós estamos aqui para ti, para os dois na verdade. Vou buscar qualquer coisa para comermos porque tenho a certeza que não comeste e o senhor taeyong também, e eu muito menos -diz e eu dou um sorriso e ele sai e depois ficamos em silêncio, ele chega com mc Donalds e nós comemos e só umas 2 horas depois é que o médico apareceu-

Médico: Bem ele está agora estável, ao cair os pontos rebentaram e ele esteve lá algum tempo, ele vai acordar mas não sabemos os danos que podem ter sido feitos, ele vai ficar internado até a altura de tirar os pontos porque se ele sair pode acontecer o mesmo que aconteceu e ele pode voltar a ficar em perigo se vida ele podia, novamente, ter morrido. Para não falar num efeitos que isto pode ter, ele pode apanhar uma amnésia ou uma infeção grave, se ele não tem cuidado nós teremos mesmo de o deixar internado as 2 ou 3 semanas que faltam para garantir o bem dele. Podem entrar no quarto, quando ele acordar se notarem algo de estranho seja o que for chamem com urgência, há muitas hipóteses de ele poder ter um derrame ou um AVC, temos mesmo de manter muito cuidado. Desculpem se vos estou a assustar mas tem de ser -diz fazendo pequenas pausas e nós apenas concordamos e despedimos-nos dele e ele sai, a enfermeira leva-nos até o quarto e nós sentamos-nos lá à espera que ele acordasse, eu já tinha avisado os meus pais que foram avisar os pais dele-

Passou cerca de meia hora e ele começou a acordar mas a primeira coisa que ele disse deixou-me completamente confusa, a sério que isto está a acontecer? Eu não sei o que fiz para merecer isto, devo ter sido uma assassina na vida passada, uma daquelas que matou milhares mesmo. Deus me salve que eu não o posso fazer sozinha...