Uma Noite Para O Amanhecer

Capítulo 1

Estamos todos juntos dentro da aconhegante sala escura à luzes da lareira, do jeito que gostamos, é a unica luz natural ao qual podemos ficar expostos, exceto pela luz da lua, claro. Nossa origem é confusa de explicar, mas o que realmente importa agora é o presente e eles são tudo que tenho agora. Somos um grupo e vivemos todos juntos no mesmo lugar, uma mansão grande e amtiga, bem à moda do clichê. Existem muitos quartos e muitos comodos aqui e alguns de nós formam duplas dentro do grupo,  é o meu caso com o Philip, somos mais intimos do que os outros, apesar de nos consideramos todos irmãos de certa forma, ele acabou se tornando um pouco mais pra mim. Nós todos nos conhecemos no mesmo periodo e eu fui umas das últimas a entrar no bando até formar um número de seis pessoas, ealém disso sou também a mais nova de todos, mesmo que digam que pareço ser oposto em relacão a minha personalidade, eu não concordo inteiramente com isso mas confesso que a balança do meu emocional tende um pouco mais a razão, sempre, mesmo que custe um coração partido, é assim que protejo eu mesma à mim, e talvez seja essa traço da minha personalidade que atenue a jovialidade dos anos que tenho. Àlias, não sou normalmente jovem para o padrão natural humano, tenho muito mais decádas do que o esperado pra qualquer pessoa comum, mas este é o fato: Eu não sou comum, nenhum de nós é. Todos nessa mansão tem um pequeno detalhe em especial e até estranho de se dizer, mais especifícamente, inacreditável, e nem eu às vezes consigo sentir  que essa é a minha realidade, porque o tempo passa mas a sensação é que nunca saimos do presente,e o passado vai se esvaindo de nossas mentes, somos seres ativos, lúcidos ao que acontece a nossa volta, nós somos todos imortais.  

Fica mais fácil de digerir mostrando os fatos e não simplesmente falando o que isso significa e o fato é que nós não nos denominamos alguma coisa, vivemos a vida à moda humana que também consideramos a nossa ,já que todos nascemos assim um dia, ou pelo menos a maioria dessa geração, eu mal consigo me lembrar como me tornei o que sou agora,e como se eu vivesse um sonho denso e escuro, o que nao significa que seja ruim, mas é realmente escuro referindo-se à luz da alma, talvez seja um pecado ser o que somos, mas de fato não é pelo que somos e sim pelo que a imortalidade causa a alma, um dano inigualável. Para alguém comum os anos que vivem são o sufiente para experimentarem quase tudo que uma vida normal pode proporcionar, mas para nós chega uma hora em que as decádas ultrapassam o novo, e então nos tormamos ocos, grandes demais e isso cria um vazio enorme no peito, é grandioso, uma tragédia repleta de dramas melancólicos. Somos maiores do que o próprio tempo, e se o que torna as coisas reais são o espaço e o tempo, como podemos ser reais? Mas somos. É um sonho lúdico e atraente aos olhos de qualquer pessoa.

Eu costumava pensar mais nessas coisas no começo mas, agora sei que nada muda, e na maioria das vezes é inútil mesmo que seja bom refletir, não muda os fatos, só serve se quiser ser um pensador amargurado. Mas isso seria o meu caso, já que falo apenas de mim mesma. Existe uma linha tênue entre uma benção e uma maldição.

Tantos pensamentos me deixaram dispersa em meio à sala, estamos todos de quem eu citei reunidos agora, conversando entre sí, e