ムタㄗエでびじロ 16

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     Leoni encarava Tae com a espada no pescoço do jovem. Não poderia permitir que ele fuja novamente.

     _ Você é o cavaleiro mascarado. - acusou Leoni.

     Tae o encarou sem entender.

     _ O que? O capitão só deve estar louco! Eu jamais seria um monstro.

     _ Não minta para mim, diga a verdade!

     _ Capitão não sou o cavaleiro. Nem estou a altura de tamanha agilidade de luta quanto este.

     O jovem encarava o capitão amedrontado, estava a falar a verdade, não entendia o motivo de tamanha acusação.

     _ Onde conseguiu o ferimento? - apontou para o ombro machucado.

   _ Minha irmã foi atacada ontem, os bandidos queriam roubar tudo o que ela conseguiu nas vendas, eu entrei numa luta com espadas com eles, me feriram, mas acabei vencendo-os e os prendi. - justificou tenso.

     Leoni o encarou dos pés a cabeça pensando se acreditava ou não na justificativa de Tae.

     _ Se estiver mentindo, vou atrás de você. - alertou o capitão largando o rapaz que ageitava sua túnica.

     Leoni marchou até o local onde prendiam os infratores e olhou para todas as celas, haviam alguns homens dentro de uma sala onde estavam todos sentados no chão comendo bolinho de arroz.

   _ Diga, é verdade que foi preso dois rapazes ontem por ter atacado uma feirante? - inquiriu Leoni para o soldado que guardava o local.

    _ Sim, o soldado que guarda os portões do palácio trouxe ontem.

     Leoni concordou aceitando então a versão de Tae, este dizia a verdade. Suspirou, por um instante pensara ter pego o culpado.

     Caminhou novamente nas redondezas atrás de qualquer pista que o levasse até o cavaleiro. Orava aos céus para que o mestre se recuperasse, era o único que realmente havia visto o rosto dele. A espada havia atravessado seu corpo, temia pela morte do mesmo.

     Ele passou a mão no cabelo afastando os pensamentos negativos e voltou ao seu posto em frente ao Templo.

     Leoni estava sentado em um travesseiro no chão, enquanto olhava o mestre ainda inconsciente em seu leito

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     Leoni estava sentado em um travesseiro no chão, enquanto olhava o mestre ainda inconsciente em seu leito. Seu abdômen estava enfaixado com algo escuro na parte do ferimento, certamente alguma erva para curá-lo.

     Após suspirar pela décima vez decidiu então voltar para o quarto para uma boa noite de descanso, ouviu então passos no outro lado da porta fazendo então com que ele continuasse onde estava.

     Após suspirar pela décima vez decidiu então voltar para o quarto para uma boa noite de descanso, ouviu então passos no outro lado da porta fazendo então com que ele continuasse onde estava

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    Ouviu a porta se abrir e se fechar e alguém se aproximar, pelos passos leves imaginou ser uma mulher e quando a mesma se aproximou do capitão, esse não teve dúvidas. Se perguntava o que Paning Jim estava fazeno ali, se a senhora Horrana soubesse, certamente não permitiria algo assim.

     _ Ele ainda não acordou? - perguntou ela aparentemente preocupada.

     Leoni se levantou apanhando sua espada e a encarou.

     _ Não. Se me permiti, o que faz aqui?

     _ Vim ver como o sacerdote estava. Fiquei preocupada com sua saúde depois que soube do ocorrido.

     Os olhos escuros da mulher não saia do sacerdote, Leoni observava com atenção todos os movimentos da mulher e até mesmo o modo de olhar, notou algo diferente no modo em que ela mantia as mãos na frente de seu copo, parecia nervosa e com intenções nada boas.

     Decidiu então que não sairia do local, até que essa deixasse o gabinete.

     _ Vejo que ele está instável. - observou ela - posso ajudá-lo.

     _ Com o que? Não sei se seria possível.

     Paning Jim se virou para o capitão e suspirou.

     _ Posso curá-lo se quiser, tenho alguns métodos para isso.

     _ Com feitiço? Não sei se o mestre aprovaria isso.

     _ Ele não está apto a escolher.

     _ E a senhora não está apta a escolher por ele. Seria a senhora Horrana a escolher num momento como esse.

     Ambos se encararam por alguns instantes até que ela sorri de leve.

     _ Eu só estava tentando ajudar.

     _ Não será aceito sua ajuda. - respondeu educadamente.

     A moça se inclinou levemente para frente e se retirou. Leoni não acreditava na boa vontade da feiticeira, sabia que tinha algo de errado.

     Deixou o quarto do mestre e seguiu cuidadosamente a mulher que caminhava até o Palácio sem notar a presença do mesmo.

     Ela caminhava firme até seu mais novo gabinete, parecia ter pressa. Leoni ficou atrás de uma pequena casa onde ficava as servas do palácio e avistou Paning Jim passar por duas de suas guerreiras que guardava a porta e entrou. Ele avistou o melhor momento para entrar.

     Agarrou uma pedra média perto de seu pé e o jogou sentido contrário onde estava afim de que ambas as guerreiras fossem atraídas pelo som e assim foi feito. Elas correram com as espadas em mãos naquela direção, Leoni aproveitou a oportunidade e correu para dentro do gabinete.

     O local era cheio de cortinas pretas que separava vários lugares, algumas velas iluminava o local, porém continuava mal iluminado, ele passou por algumas cortinas com cautela. Ouviu a feiticeira conversar com alguém e parou para ouvir.

     _ Está pronto, coloque isso no começo do corredor que a fumaça irá até os guardas fazendo então esses desmaiarem. - explicou ela.

     Não houve mais conversa, passos firmes seguiram em direção ao capitão rumo à saída. Ele então correu para fora e se escondeu novamente atrás da casa das servas e observou. Logo um rapaz encapuzado saiu segurando algo debaixo de sua túnica.

     Leoni correu silenciosamente atrás desse rapaz, a escuridão da noite o ajudou a se camuflar nos becos. O rapaz deixou a vila indo até a floresta.

     Não podia perder de vista, poderia ser de grande valia a identidade do homem.

     _ Capitão! Capitão! Ajude-me...

     Leoni girou a cabeça encontrando uma mulher sendo atacada num pequeno beco, o assaltante não tentava apenas roubar sua sacola de moedas, mas também se aproveitar da donzela.

     Ele olhou pela última vez o homem desaparecer na floresta, e foi em direção à mulher para salvá-la.

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