Capítulo 6

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A escrava gritava desesperadamente diante do corpo inerte da condessa, todos na mansão se assustaram com os gritos e foram ver o que tinha acontecido, Christian  ficou em choque quando viu o corpo de Leila  sem vida e com tantas perfurações, quando viu o punhal no chão na mesma hora colocou a mão no bolso e percebeu que não tinha nada, aquele punhal no chão era o seu.

Um dos escravos foi correndo chamar o delegado, Elliot  e José  ficaram acalmando os convidados, não podiam deixar ninguém ir embora provavelmente o delegado ia querer interrogar todos.

Taylor  cobriu o corpo da condessa com um lençol.

E assim passaram a noite todos assustados e curiosos.

Assim que o sol nasceu o delegado chegou de carruagem com o escravo e foi correndo para o quarto da condessa, ele ficou pasmo com o que viu e na mesma hora pegou o pequeno punhal de prata e começou a comparar as perfurações com o objeto e constatou que o punhal realmente era a arma do crime.

Delegado : Este Punhal é daqui pelo que vejo, tem o brasão símbolo do conde.

Christian  : O punhal é meu senhor delegado. Mas eu não matei minha esposa

D.Bob : Isso só as investigações que vão dizer, mas até que se prove o contrario, todos inclusive o senhor são suspeitos. Me arrume um quarto com uma mesa, vou fazer os depoimentos aqui mesmo, aproveitando que a maioria dos suspeitos ainda estão pela casa.

Christian : Será providenciado.

O delegado resolveu chamar um por um dos convidados e começou por Christian .

D.Bob : Senhor conde, quando foi que viu sua esposa viva pela última vez?

Christian : Eu não me lembro muito bem, eu bebi muito ontem, mas acho que foi no salão na hora do brinde, um pouco antes da queima de fogos.

D.Bob : Depois disso, o senhor não esteve mais com ela?

Christian : Não senhor.

D.Bob : Como o punhal veio parar aqui? Um punhal desses ainda mais com um brasão deve ficar muito bem guardado.

Christian : Eu não sei, a casa estava cheia, qualquer um poderia pegar.

D.Bob : Por hora isso é tudo senhor conde, provavelmente voltaremos a conversar.

-

Assim que Christian  saiu Elena  entrou.

D Bob : Milady Lincoln Grey , quando foi a ultima vez que a senhorita viu a vitima?

Elena : Na hora de brinde delegado.

D. Bob : e depois?

Elena : Depois ela saiu correndo do salão.

D. Bob : Mas por qual motivo a aniversariante abandonaria a própria festa no momento do brinde?

Elena : A condessa nunca foi flor que se cheire e meu primo havia descoberto suas traições e no meio do brinde falou algumas verdades para ela.

D. Bob : Que tipo de verdades?

Elena : Que ela era uma vagabunda.Desalmada

D. Bob : É verdade que o conde estava muito bêbado ontem?

Elena : Sim é verdade, se ele estivesse sóbrio nunca a teria colocado em seu lugar.

D. Bob : E a senhorita se dava bem com a condessa?

Elena : Eu a detestav Sr delegado .

D. Bob : Isso é tudo por enquanto senhorita.

-

Depois de muitos depoimentos dos demais convidados, o delegado já estava cansado de escutar a mesma história.

D.Bob. : Senhora Katherine Grey , quando viu a condessa viva pela ultima vez?

Katherine : No salão, na hora do brinde senhor delegado.

D. Bob : Acho que alguém não está cooperando.

Katherine : Senhor delegado eu confesso que eu detestava a Leila , mas matar? Eu nunca faria isso. "Mas bem  que eu podia " pensou ela.

D. Bob : Isso é tudo por enquanto senhora.

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Elliot , José , Taylor , Poul , Etan  e  Mia  deram seus depoimentos e em nada ajudaram o delegado até que chegou a vez de Luky .

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D.Bob : Senhor Del Rei , quando o senhor viu a condessa viva pela última vez?

Luky : no salão senhor, no momento do brinde.

D.Bob : Ninguém me conta nada de diferente?

Luky: Eu a vi discutindo com o conde mais ou menos uma hora antes do brinde.

D.Bob : Conte-me tudo.

Lucky : Eu estava procurando minha filhinha Bella  e sem querer abri a porta da biblioteca quando os dois estavam lá, ele estava segurando nos braços da condessa dizendo que ia mata-la.

D.Bob : Sério? E depois disso o que aconteceu?

Luky : eu pedi desculpas e sai, a condessa também saiu e voltou para o salão onde estava os demais.

D.Bob : E o conde?

Luky : Só o vi na hora do brinde, aparentava estar muito embriagado.

D.Bob : Obrigado senhor Lucky , o seu depoimento ajudou muito.

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D. Bob : Senhor conde precisamos conversar.

Christian : Já tem algum suspeito senhor delegado?

D. Bob : Sim, o senhor! Sei que vocês discutiram e que o senhor a ameaçou e depois a insultou diante de todos no salão na hora do brinde.

Christian : Eu confesso, descobri que ela me traia com os escravos na manhã antes do aniversario e meus irmãos e amigos sempre tentaram me contar mas eu nunca acreditei, quando fui chamá-la para conversar ela estava ofendendo da forma mais baixa possível minha família e meus amigos, eu contei a ela que já sabia de tudo, meu sangue ferveu, eu disse que ia mata-la, estava com raiva, mas assim que ela saiu eu bebi para me acalmar, eu não a matei. E confesso também que eu a  amava demais pra cometer tal atos Sr delegado.

D. Bob : Foi o senhor mesmo que disse que não se lembrava direito porque estava bêbado, poderia te-la matado e usado isso como álibi.

Christian : Eu não matei minha esposa!

D. Bob : Senhor conde só não vou prende-lo agora porque as investigações ainda não terminaram e eu não tenho provas o suficientes contra o senhor e também devido ao seu titulo, mas depois que eu provar que o senhor matou sua esposa nem mesmo o titulo poderá protegê-lo.

Christian : Se não há  provas  é por que eu não sou o culpado. Vou provar  que não matei minha esposa.

D. Bob : Por hora eu estou indo embora, meus policiais levarão o corpo para a investigarmos mais o caso, depois que liberarmos o senhor pode enterrar sua esposa.

O delegado foi embora deixando o conde arrasado, a condessa o tinha traído, mas ele ainda a amava e nunca teria coragem de matá-la por mais que quisesse fazer, como quis na noite passada.

Christian : Eu vou descobrir quem matou Leila

Quem matou Leila?
D

esculpe por alguns erros 😅

Até amanhã 💋💋💋

O Conde Grey Where stories live. Discover now