eight

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Corbyn Besson
Califórnia, LA

Me despeço das meninas, entro no meu carro e vou para casa me trocar para sair com Amber, a garota da pizzaria.

Não entendi o sumiço repentino da Liza, provavelmente deve ter acontecido algo que ela não quis compartilhar. Foi muito estranho.

Chego em casa, dou um beijo rápido na minha mãe e vou direito para o meu quarto.

Entro banheiro, tiro as roupas e tomo um banho rápido. Desligo o chuveiro, amarro um toalha na cintura e vou em direção ao meu guarda-roupa.

Pego uma das minhas calças rasgadas, uma camiseta preta e uma jaqueta branca. Arrumo meu cabelo e saio correndo para encontrar a menina na tal festa que ela me chamou.

[...]

Estacionei o carro, e fui em direção aos milhares de adolescentes bebados, dançando totalmente desengonçados.

- Como eu vou achar a Amber nesse monte de gente? - penso alto e continuo a procurando, até que eu encontro uma loira, sentada no bar, observando tudo a sua volta.

- Advinha quem é? - ponho a mão em volta dos seus olhos, clichê? Muito! Mas elas gostam.

- Finalmente você chegou- ela tira as minhas mãos do seu rosto e se vira para mim - Achei que você ia me dar um bolo.

- Nunca- sorrio de lado.

Peço uma bebida qualquer e me sento ao lado dela.

[...]

Depois de conversarmos por horas, ela levanta, me puxando também.

- Vem, vamos dançar- antes que eu pudesse relutar, ela me puxa para o meio da pista e começa a mexer seu quadril numa distância perigosa.

Coloco minhas mãos na sua cintura e a puxo para mais perto, sumindo qualquer distância entre nós. Nossos rostos estavam a centímetros de distância. Ela me puxou para um beijo, fazendo com que nosso contato visual se quebrasse.

Era um beijo rápido, mas bom. Ela puxava levemente alguns fios do meu cabelo e arranhava um minha nuca, me causando arrepios.

Desci uma das minhas mãos para a sua bunda, e comecei a aperta-la, fazendo com que a Amber arfasse no meio do beijo.

- Pronto, chegar de dançar né- pego na sua mão e a puxo para o bar novamente.

[...]

- Eu aposto que você não consegue beber mais que eu- ela fala com o tom de voz um pouco alterado.

- Coitada, não sabe o que fala- soltei um riso- Vamos fazer uma competição então.

- Vamos! Quem virar 7 shots de tequila mais rápido, vence, fechado?

- E o que eu vou ganhar com isso?- pergunto instigado.

- Se voce ganhar, o que quiser...- a garota sussurra em meu ouvido.

- Fechado gatinha!- pisco pra ela e peço para o barman 14 shorts de tequila, ele me olhou preocupado, mas tudo bem, já estou acostumado com esse olhar.

Ele me entrega as doses, dou metade para ela e a outra metade coloco em minha frente.

- Preparar, apontar, já!

Começamos a virar, e ela era realmente rápida, mas não mais que eu, obviamente. Antes que ela terminasse os dois últimos shots, eu já havia terminado os meus.

- Quero ouvir você dizendo que eu sou o melhor - me vanglorio.

- Isso não valeu- ela me dá um leve empurrão e ri.

Já eram 2:30 a.m. e antes que eu ou ela ficássemos totalmente fora de si, resolvo a puxar para irmos embora.

Já que a mesma estava bebada demais para decidir qualquer coisa, resolvo a levar para minha casa. Ela estava fora de si, seria impossível eu conseguir qualquer informação para levá-la para sua casa neste momento.

Felizmente ela era muito legal, então não vai ser um sacrifício fazer isso.
[...]

Chegamos, e a Amber começa a dançar e gritar no meio da rua, eu estava me divertindo com a cena, a garota parecia estar no ponto alto de nossa noite.

A segurei pelo ombro, guiando a mesma até o meu quarto.

Tomei o maior cuidado possível para não acordar todos de casa. Seria a maior dor de cabeça caso meus pais vissem essa cena.

Chegamos no meu quarto, coloquei a garota sentada na cama e fui até o quarto da minha irmã.

Bato na porta e ela assente minha entrada.

- Você não falou que iria dormir fora menino maluco?- ela pergunta confusa.

- É, mas a menina que eu estava acabou passando dos limites na bebada, então eu queria pedir pra você me ajudar a cuidar dela, por favorzinho- dou um sorriso amarelo.

- De jeito nenhum, olha a hora, não vou levantar da minha cama!

- Já que você não quer me ajudar, eu vou colocar ela pra vir dormir aqui com você- dou as costa indo buscar a Amber.

- Não, não, não - ela levanta da cama e bufa- Você é insuportável e eu te odeio- ela me empurra e vai para o meu quarto.

[...]

Minha irmã deu banho nela, e nós a colocamos para dormir no quarto de hóspedes.

Ela não iria dormir na minha cama, não estou querendo ser babaca ou algo do tipo, mas não me sinto confortável deixando qualquer pessoa vir a minha casa ou dormir na minha cama, eu só a trouxe para cá por que ela estava sem condições de ir para a dela, não iria deixar lá sozinha e alcoolizada.

Vou para o meu quarto, fecho a porta e entro no banheiro para tomar um banho. Hoje foi um dia exaustivo, só quero minha cama.

[...]

Infelizmente meu problema de insônia era recorrente desde a briga na casa da Elizabeth. Não tinha uma boa noite de somos há dias.

Me remexo não cama, na esperança de achar uma posição que me faça cair no sono logo, mas nada acontece.

Começo a encarar meu teto branco e entendiante, e me vem à imagem das meninas na pizzaria. Era tão conseguir ter uma conversa decente com a Elizabeth, sem xingamentos ou ofensas.

Ashley deve estar orgulhosa de nós, afinal de contas, estamos fazendo isso por ela.

i hate you ✧ c. besson {concluída}Where stories live. Discover now