Paris

747 63 0
                                    

—Esse homem que saiu, é um de meus informantes, Klaus está movendo céus e terra para achá-la e acredite ele vai.—essas palavras fizeram ela estremecer.
—Como ele poderia nos achar aqui?
—Não duvide, precisamos ir o quanto antes!
Angel  não pensou duas vezes e começou a arrumar algumas coisas, a Sra Beth entrou no quarto...
—Damon avisou que vocês já estão de partida...
—Sim...
—Não poderiam esperar até o amanhecer?
—Não, estamos com pressa...
—Que pena já havia me acostumado a ter a companhia de vocês...
—A senhora é uma boa pessoa —Angel segurou as mãos dela—Espero revê-la um dia, mais precisamos partir...
—Entendo, bom preparei um bolo de laranjas, vou arrumar para viajem...
—Obrigada.—Angel a abraçou.
Damon já estava na sala, quando Angel veio com uma pequena bolsa na mão...
—Eu levo—ele disse pegando.
—Obrigada—ela olhou pra ele.
—Obrigado por tudo Sra Beth—Damon a cumprimentou, em seguida Angel a abraçou e agradeceu também.
Eles foram até a estação de trem e entraram em um que estava de partida...
—Qual destino?—Angel questionou enquanto se arrumava na poltrona.
—Paris.—ele respondeu de imediato.
—Serio?—ela sorriu.
—Sim...—ele a observou receber aquela notícia com muita alegria e sorriu também.
—O que foi?
—Só você para sorrir em uma situação assim...
—Um dos meus sonhos está se realizando, por mais que sejam nessas circunstancias, eu estou feliz.—ela se virou para janela para ver o nascer do sol.
Ah Paris! O lugar que até hoje é uma cidade apaixonante!
Eles deram entrada em um hotel próximo a Torre Eiffel, a vista do quarto de Angel dava para ver a Torre, era lindo!
—Gostou?—Damon perguntou.
—Amei...—os olhos dela estavam brilhando.
—Nossos quartos são interligados então se precisar...—ele apontou para porta em frente a cama.
—Obrigado.
—Vou deixá-la se acomodar...—ele saiu.
Ela passou o dia no quarto admirando a Torre, quando se lembrou que em meio a tudo ela tinha uma conversa pendente com Damon, bateu a porta e ouviu ele dizer ''entre'', quando ela abriu, ele estava apenas de toalha da cintura pra baixo.
—Me perdoe você mandou eu entrar e...—ela se virou rápido.
—Achei que fosse outra pessoa...—ele sorriu irônico.
—Na porta que interliga nossos quartos?—ela o repreendeu.
—Desculpe...—ele foi até o banheiro e se vestiu.—Pode se virar...
Ela virou e estava corada...
—Melhor assim!—ela disse.
—Esqueci que esta comprometida—ele sorriu.
—Não estou comprometida com ninguém e foi ótimo você lembrar, porque vim para terminarmos aquela conversa.
—Tudo bem, sente-se.—ele indicou a cama, ela olhou pelo quarto e viu uma poltrona e sentou.
—O porque Klaus não conseguiu me controlar...—ela começou e ele a cortou.
—Hipnotizar...
—Ótimo, hipnotizar?—ela ficou olhando atenta pra ele.
—Bem, existe algo que "nos" deixa fracos e protegem pessoas normais do controle se ingerirem ou usarem...
—O que seria?—ela ficou curiosa.
—Verbena...
—Eu conheço...—ela disse.
—Conhece?—ele a observou.
—Sim, minha avó plantava e as vezes misturava no chá, eu não sentia diferença no gosto mais ela gostava...ela era obcecada pela planta e não deixava ninguém chegar perto...—ela parou por um segundo—Talvez ela soubesse dos vampiros e...
—Bem provável—Damon observou.
—Agora muitas conversas fazem sentido...preciso recuperar as coisas da vovó.
—Agora é meio impossível...
—Eu sei...quero voltar logo, quando você acha que vamos conseguir voltar?—ela perguntou e Damon a olhou confuso.
—Não vamos voltar!
—Como não?
—Você realmente não conhece o Klaus...se ele colocar as mãos em você, pode ter certeza que nunca vai encontrar as coisas da sua avó.
—O que vou fazer agora?—ela ficou desanimada.
—Olha, vou te ajudar a recuperar as coisas, mais não é de imediato, precisamos que alguém nos entregue, mais voltar lá é impossível!
—Tudo bem...posso falar com Rebekah por carta...
—E você acha que ela receberia?—ela pensou na pergunta dele, claro que Rebekah jamais receberia a informação.
—Você tem razão...—ela desanimou.
Damon foi até ela, se agachou e levantou o rosto dela
—Deixa comigo!—ele a olhou firme e ela assentiu com a cabeça, ela viu de perto mais uma vez aquele olhos azuis, por alguns instantes aquilo era tudo, de repente ela despertou do transe que aquilo lhe causava e levantou rapidamente...
—Obrigada...—ela disse e Damon balançou a cabeça.—Vou voltar pro meu quarto.
Ela fechou a porta ofegante, seu coração estava disparado, ela deitou na cama e começou a pensar na avó, no Damon, nos pais...a mente dela dava voltas e voltas até que ela dormiu.

Tudo começa a fazer sentido para Angel, mais o que será que sua avó sabia sobre vampiros? Não perca os próximos capítulos!
Deixe seu voto e comentário 💋

AngelWhere stories live. Discover now