•cap.53•

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Giuliana Allegri

-quem é você?- ele diz e sinto minhas pernas ficarem fracas. Me apoio na cama e ele se afasta.- o que aconteceu?-não pode ser, por favor Deus me diga que isso é uma brincadeira

-Paulo-digo passando a mão em meu rosto- você está brincando comigo né?

-quem é você?-tenta se levantar mas coloca a mão na cabeça e faz uma expressão de dor- o que aconteceu?

- sou Giuliana, não lembra de mim?-nega com a cabeça assustado- nós estávamos jogando bola...você era o goleiro e acabou num lance batendo a cabeça e o braço com muita força-aponto para seu braço que estava com gesso

-ah sim-diz e olha pro lado mordendo o lábio- e?

-e o que?

-o que você é minha?- me olha nos olhos e uma ruguinha aparece na sua testa

-a...eu não sei ao certo, não temos nada definido.

-porque?

-por que?eu não sei, nunca conversamos sobre isso.

-entendi...-levanta da cama- não acredito que to com um vestido que minha bunda aparece-diz e eu rio

-isso é uma roupa de hospital meu senhor. Aonde vai?

-não sei, pensei em fugir.

Olho para ele e sinto uma lágrima cair dos meus olhos.

-ei, porque está triste?

-você perdeu a memória-passo a mão no meu rosto.

E ele ri

-ai cara, eu sou um gênio

Enxugo minhas lágrimas e o olho sem entender nada.

-eu gostei do que eu ouvi, e não, eu não perdi a memória-ri e se senta na cama.

-o que? COMO VOCÊ PODE?-levanto da cadeira e vou em direção a ele e começo a dar tapas nele-SEU IDIOTA, EU TAVA PREOCUPADA COM VOCÊ FILHO DA PUTA

-calma-ri

-para de rir desgraça-paro de bater nele e fico de braços cruzados-vai me dizer que esse braço ai também é mentira?

-não, o braço é de verdade. Vem cá.- me puxa com uma das mãos e me faz o abraçar. Beija minha cabeça e diz baixinho- eu acho que também te amo

[...]

-então, senhor Paulo. Nada de exercício fisico, ok?- a enfermeira diz tirando a agulha do braço dele-e você mocinha, pode assinar esses papéis?- me entrega e eu assino tudo certinho.- prontinho, agora é só esperar o doutor e se quiser pode tomar um banho- a enfermeira sai do quarto.

-vai me dar banho?-da um sorriso malicioso

-você gosta né?-entro na sua o roubando um beijo- vem, vou te dar uma ajudinha- pego umas roupas na bolsa que Douglas havia trago

[...]
Havia passado dois dias que ele estava no hospital, hoje ele receberia alta. Como o mesmo já estava bem, essa noite dormi em casa. Acordei cedo e fui para o hospital. A recepcionista autorizou minha passagem e fui para o quarto dele, cheguei lá e ele ainda estava dormindo

-ei Cinderela acorda-dou beijinhos no rosto dele, que logo acorda e abre um sorrisão

-atrapalhou meu sono de beleza porque?

-ora, que eu saiba você vai receber alta hoje-digo e ele se senta na cama

-aleluia não aguento mais esse inferno-se levanta- vou colocar uma roupa, me ajuda?

Ajudo ele a colocar uma roupa melhor e a trocar de atadura. Ficamos sentados no quarto esperando o médico enquanto conversávamos sobre varios assuntos. Ficamos em silêncio depois de um tempo e ele começou a fazer carinho na minha coxa e eu deixei minha cabeça tombar no seu ombro esquerdo, o lado que não estava machucado.

-bom dia- o médico diz invadindo o quarto-como se sente Paulo?

-numa prisão-diz e o médico ri, não entendi a graça

-bom, pelo bom humor já está melhor. a acompanhante poderia assinar os papéis de alta?-me entrega o papel e a caneta e assino tudo sem ler mesmo, foda-se

-prontinho, já está liberado. e olha, nada de exercícios físicos ok?-ele apenas afirma com a cabeça- então é isso, tchau

-esse médico é doido, que tipo de pessoa fica feliz de manhã?-resmunga e eu sorrio pra ele- tá rindo de que?

-não to rindo, só sorrindo pra você.- levanto do sofá e o ajudo a levantar- você é foda pra caralho-coloco minhas duas mãos no rosto dele e dou um selinho nele

-eu sei que minha foda é boa

-cara você sabe mesmo quebrar o clima hein.- peguei tudo dele e pus na mochila e saímos do hospital.

Entramos no carro e antes de começar um trajeto o perguntei

-vamos pra onde?

-pode ser pra minha casa.- o celular dele começa a tocar e dou partida no carro indo pra casa dele

-oi mãe... bença...o que?...a...eu to bem...pra que velho?.... desculpa, pra que mãe?..... você e mais quem?.... fala sério... tá bom...chegam hoje mesmo?... ok...ok... tá bom mãe...ok...eu já entendi...tá.... beijo tchau- desliga o telefone e bufa

-o que era?

-minha mãe vindo com meu irmão pra cá- olha pra janela- pelo menos vou te apresentar pra eles né?- meu sangue parece parar de circular e eu só consigo balançar a cabeça.

[...]
Havíamos chegado na casa dele e eu havia colocado uma roupa mais confortável nele. Estávamos na cama dele assistindo Irmãos a Obra quando tive uma ideia.

Estava deitada um pouco mais abaixo dele e comecei a passar a mão por sua barriga. Ele não diz nada.

Com a mão ainda na barriga dele, subo e ataco seus lábios. Ele geme de dor quando eu sem querer acabo me apoiando em seu braço machucado.

-desculpa

-shiu-põe o dedo sobre minha boca.

Minha mão vai escorregando até chegar em sua bermuda, onde já era possível ver uma ereção. Ponho a mão por de baixo da bermuda e passo sobre seu penis, ainda coberto pela cueca. O beijo com mais intensidade e aperto forte seu penis, o fazendo arfar.

Me separo me levantando e ele me olha com raiva.

-que merda você tá fazendo?

-seu castigo por me fazer de sonsa.-saio do quarto e vou pra cozinha fazer um brigadeiro. De longe escuto seus gritos.

-GIULIANA!!!GIULIANA! VOCÊ NÃO PODE ME DEIXAR ASSIM.

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ele não perdeu a memória ainda bem rs

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BJBJBJ

La Joya • Paulo Dybala (revisando)Onde histórias criam vida. Descubra agora