Capítulo 14

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Lya 💫

Rodei meus papéis inteiro, eu não acreditava que eu tinha saído da casa da Beatriz, pra vim pra minha casa, pra procurar nome de x9 do morro.

Bia: Depois fala que não gosta dele.- Riu.

Lya: A questão é que, eu sei que nunca vou ter a confiança novamente de voltar pro batalhão.- Peguei os três papéis.- Então, é o que me resta.

Bia: Vocês se gostam, isso tá nítido, mas...

Lya: Ele está acostumado com mulheres do tipo dele e eu não sou.- Respondi lendo a ficha.

Bia: Eles estão chamando a gente pro morro.- Falou com o celular na mão.

Lya: Errado, Vt está chamando você pro morro. E para o Perigo não ficar abusando, estão me chamando também.- Ela sorriu, assentindo.- Vamos.

Com as fichas na mão, ela pegou a chave do meu carro e entramos, indo em direção ao morro, ao som dos bregas funks, de Recife.

A entrada foi suave, estacionou na casa no Perigo, Beatriz bateu na porta e ficou esperando.

Vt: Cês num sabem abrir não? - Assim que ele abriu a porta, o cheiro da maconha invadiu minhas narinas, me fazendo espirrar.- Sua fresca.

Lya: É teu pai.- Rebati, empurrando ele dá minha frente e entrando na casa.- Felipe perigoso?

Perigo: Colfoi? - Gritou dá cozinha.

Parei por trás dele e envolvi meus braços em sua cintura, fazendo ele colocar o cigarro na boca e colocar as mãos em cima da minha.

Perigo: Ih, maconha te fez bem não! - Gargalhei, beijando as costas dele.

Lya: Eu tô carente, minha melhor amiga me abandonou por macho.- Bufei, colocando as folhas na bancada.

Perigo: É foda! Meu parceiro também tá nesse caminho, aí eu tenho que ficar com os resto.- Se referiu a mim.

Lya: Pior eu, que tô tendo que curar minha carência com um viadinho.- Ele fechou a cara.

Perigo: Viadinho é teu pai.- Falou bolado.

Lya: Tá bravinho tá amor? - Gargalhei.- Toma, meu presente pra você.

Perigo: Traduz.- Pediu.

Lya: Lê aí, tô com fome, o que tem pra comer?

Perigo: Eu sou burro pô, completei a escola não! Acho que só pisei lá por dois anos, pra vender maconha.- Bufou.- Lê aí, tio.

Lya: Eu não sabia, desculpa.- Ele assentiu sentando na cadeira e me puxando pro colo dele.

Li os vulgos e a origem de cada x9, ele escutava tudo muito interessado.

Perigo: Valeu.- Falou me tirando do colo dele.- Vou resolver isso, quer comer?

Lya: Não sou canibal, cara.- Ele sorriu.

Perigo: Então fica com fome aí, otária.

Lya: Eu vou com você.- Ele me olhou dos pés a cabeça.

Fui caminhando do lado dele, enquanto abusava o mesmo, no quarto de cima se escutava gemidos altos, da Beatriz.

E até agora eu queria saber, o que tinha acontecido entre ela e o Breno.

Montei na moto junto com ele e fomos pra boca principal, recebendo bastante olhares, inclusive de piranhas.

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