Meu lobo (Revisando)

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Nunca me senti assim antes... Apenas uma vez, algo que não quero recordar agora.

Meu corpo agia sozinho, existia apenas a minha mente ao qual eu tentava a todo custo sair.

Não, não, pela deusa que clichê, eu não vou ficar preso na minha própria mente e ver eu mesmo mantando meu Irmão?

Pedro reconheceu meu sorriso.

_Ficou nervosinho foi? Papai e mamãe já falaram; Acalma-te o coração querido o que tens pode passar só não deixe seu coração cheio. Pelo jeito está cheio Irmão, se apaixonou como um idiota por um lobo teve emoções de raiva e medo por culpa minha, remorso, pena, e aqueles que mais afetão são ódio e amor. Se você não amasse não sentiria ódio irmão, lembra daquela vez que vimos um velho contar a história do ódio e do amor. Por que me odeias tanto perguntou o amor...- Por que um dia te amei de mais... Completo mentalmente a fala junto a ele -sabe acho que agora entendo._ ele começa a rir loucamente.

E aquele sorriso não saia da minha face.

Eu não quero isso.

Adam! Adam! O Chamei mentalmente e nada.

Até que alguém se senta ao meu lado, o ser passou a observar comigo as coisas que aconteciam lá fora.

Eu estava parado sem me mexer no centro da barreira, Pedro me rodeava, ele para ao meu lado e acerta um chute na minha perna esquerda me fazendo ajoelhar.

_Patético nem para ficar maluco tu presta em, vai demorar? _ ele puxa meus cabelos olhando em meus olhos.

_Sei que me vê irmãozinho, eu sei de tudo, bom... Eu vi tudo._ ele larga meus cabelos e me chuta o rosto me fazendo voar e bater na barreira, perdi o ar por instantes.

_EU SEI QUE DISSE QUE QUEM TOCAR NA BARREIRA MORRE. MAS UM BRUXO NEGRO NÃO CONTA NÃO É? NÃO É PETHER? ELE NÃO VAI RESPONDER ESTÁ CONFLITANDO DENTRO DELE MESMO, ADAM SEU COMPANHEIRO É ESTRAGADO, UM INÚTIL, NEM PARA FICAR LOUCO SERVE._ ele olha Adam que rosna para ele, ele ia bater na barreira, mas Victor e Elena o seguram.

Pedro apenas ri, e vira de costas.

A pessoa do meu lado sorri e fala.

_Minha vez_ ela se levanta tento ir junto, mas estou preso com correntes ele sorri e vem até mim me dando um beijo na testa.

_Acalma vou apenas matar nosso Irmão, apesar de morrermos também, lindo não é?_ ele fala sorrindo irônico.

_Não faça isso deixa eu lutar, eu luto por favor!_ minhas lágrimas desciam em abundância pelo meu rosto.

_Você não tem ódio o suficiente apenas tem amor._ ele fala virando de costas.

_Por favor._ eu falo baixo enquanto minhas lágrimas desciam mais e mais.

Ele se vira e me olha de lado.

_Affs que seja, vai logo._ sinto meu corpo livre e ele se senta ao meu lado.

Dos meus olhos desciam lágrimas, tirei aquele sorriso do rosto, e olhei Pedro.

_Me perdoa irmão._ falo baixinho ele se vira e me vê.

_Pelo jeito é você que está agora aqui, preferiria o outro do que você._

Ele deixa seu cedro em mãos, enxugo o rosto e olho para ele.

Deixo meu cedro aparecer ele é totalmente negro com poucos detalhes vermelhos.

_Oh! Parece que vai lutar, continua Irmão quero ver que cor está sua magia._ ele fala cruzando os braços.