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12 de novembro de 2011

— Então, atorzinho, que horas termina seu expediente? – uma loira, com um belo decote, perguntou ao barman. Cole riu, entregando a ela mais um Martini.

— Moça, quando eu sair daqui, você já estará sendo carregada por alguém por esse bar. – piscou, virando-se para atender mais um cliente. Depois de entrar na faculdade e ter abandonado sua série na Disney, ele queria um trabalho normal. Acho que a melhor opção de trabalho para um universitário normal seria trabalhar nos bares perto da universidade. A loira não desistiu.

— Aposto que não, docinho. – deu um sorriso meio bêbado. – Vamos lá, eu te espero. Sei jogar uns joguinhos bem legais. – sorriu, maléfica, brincando com a azeitona em seu drink.

— Ah, não. Chega! – uma morena ao lado, falou. A morena direcionou o olhar para ela. – Querida, já tem umas cinquenta horas que você tá tentando convencer ele a ir pra cama com você, mas ele não quer. Não percebeu? – sorriu.

— O quê? Mas quem é você? – a outra falou, olhando-a de cima a baixo.

— Alguém com mais semancol que você, pode apostar. – sorriu, mostrando os dentes. Virou-se para Cole. – Falando sério, isso aqui já foi melhor frequentado, né?

— Escuta aqui, sua... – a loira começou a falar, levantando-se, mas cambaleando um pouco.

— Sério, você quer começar mesmo essa briga? – a morena fez uma cara de tédio. – Faz assim, oh, tá vendo aquele grupinho ali na frente? – ela apontou para um grupo de rapazes sentados perto da saída. Um deles olhou, acenando, e ela acenou de volta. – Vai lá e se apresenta pra eles, ok? Eles vão adorar te conhecer.

— Hmm. – fez, maliciosa, deixando um sorrisinho aparecer em seus lábios. Levantou os seios, jogou o cabelo e andou até eles.

— Você se livrou mesmo dela, hein? - Cole riu, chamando a atenção dela. Ela riu alto, alcançando o copo de whisky a sua frente.

— Você fica me devendo essa, atorzinho. – enfatizou o apelido que a loira havia o chamado.

— Camila Mendes em NYC? O que devo a honra? – ele sorriu, secando alguns copos sobre o balcão.

— Vir ver meu amiguinho. – sorriu, esticando-se e apertando as bochechas de Cole.

— Cami?! – levantou a sobrancelha. Ela riu.

— Eu tô morando aqui agora, Cole. – procurou o celular dentro da bolsa. – Moro numa república.

— Só de garotas? – sorriu, malicioso.

— Não, só de macacos. – rolou os olhos. – Claro, né?

— E quando você vai me convidar pra ir te visitar? – ela o fitou e sorriu.

— Fez muitas amizades por aqui já? – perguntou, sorrindo diabólica.

— Mais ou menos, por quê? – franziu o cenho.

— Ótimo, chame seus amigos e venham até a república onde eu moro, daremos uma festa na sexta. – piscou. Fitou o celular, sorriu e respondeu uma mensagem.

— Qual é a sua república?

— É a Beta Theta Pi. – explicou, levantando-se.

— Ei, eu sei onde fica. Com certeza, eu estarei lá. – sorriu, apontando para ela.

— Será uma festa épica. – sorriu largamente.

— O que terá nela?

— Meu bem, eu estarei lá. O que mais poderia ser?! – mandou beijos.

Behind The Scenes | SPROUSEHARTWhere stories live. Discover now