Na Manhoso Jaemin

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—Injuuuuunnie… –manhou o mais novo.

—O que foi, Nana? Estou na aula de piano. –disse o menor, do outro lado da linha.

—Acaba em dez minutos, certo? Vem pra cá depois daí. –precipitou o Na, se esquecendo completamente do resto da agenda do dia de seu amado.

Desligou a chamada e olhou o horário. 11:30. Deitou em sua cama e esperou pelo namorado, esperou e esperou. Quando foi checar o horário novamente, já eram 13:00. Semicerrou os olhos e discou o número do namorado, ligando rapidamente para o mesmo.

—Cadê você? Quase duas horas esperando, aish... –o coreano reclamou irritadiço.

—Não posso, Minnie… Preciso ir a escola. –o de fios azuis informou enquanto arrumava sua mochila cheia de planilhas com documentos.

—Aigoo, parece que meu namorado virou um péssimo mentiroso… Hoje não tem aula, hyung! –teimava, o mais alto.

—Mas tem reunião do grêmio. Aquele que eu sou presidente, sabe? –o chinês fechou o zíper da mochila e saiu de seu quarto rápidamente, atravessando a casa apressado, parando na garagem para ouvir a resposta do mais novo.

—Hum… Okay, depois disso você sabe né? Vou deixar a porta de casa aberta. –ditou o arroxeado após pensar um pouco.

—Mas amor…  –o Huang iria intervir, se não fosse pelo toque sinalizando o final da chamada. Odiava essa mania de Jaemin.

Logo balançou a cabeça e guardou o celular no bolso, correndo para o carro, antes que sua mãe saísse sem si. Entrou no veículo e fechou a porta com um pouco de força, bufando, já jogando a mochila no chão, colocou seu cinto e cruzou seus braços, tudo em um extremo silêncio tenso.

—Não tem geladeira em casa não? –zombou sua progenitora, que ao receber um olhar mortal, arregalou os olhos e levantou as mãos como se dizesse "ok, sem brincadeiras por hoje", logo depois começando a dirigir. –O que o nosso Nana queria? –perguntou curiosa por ter ouvido a fala carinhosa do filho, estranhou toda aquela irritação.

—É um daqueles dias que ele acorda carente… Então não me irrite hoje, ele está carente e eu não posso fazer carinho no cabelinho roxinho dele. Jae está dizendo pra eu ir na casa dele depois da reunião… –informou raivoso.

—Tadinho do meu genro favorito… Mas infelizmente você não pode. –disse a mais velha com dó.

—Como se você tivesse outro... –resmungou, era filha único, não tinha o porquê de existir outro genro. —Eu sei, aula de desenho, depois tenho teatro. –suspirava o de cabelo azul, estava cansado só em pensar na sua agenda do dia.

—Não se esqueça do jantar de negócios que terá em casa, querido. –informou a mais velha com as ruguinhas aparentes ao mostrar um sorriso terno para o filho.

—Nunca esqueceria o que está me impedindo de dar milhões de beijinhos no meu Nana. –murmurou em resposta. O carro já ia parando e já com sua mochila na mão, tirou seu cinto e despediu de sua mãe, assim finalmente saindo do carro.

A cada ligação do Na, o chinês ficava com o coração mais apertado e estava recebendo uma no meio do jantar. Os adultos conversavam após já ter jantado e comido a sobremesa, não perceberam o celular do mais novo vibrar. Mostrou o celular para sua mãe e sussurrou se podia atender, apenas viu a maior assentir e saiu da mesa pedindo licença, já atendendo seu bebê carente.

—Desculpa, bebê. Me perdoa de verdade, eu estava tão ocupado! –o azulado disse assim que atendeu a chamada.

—Renjun, você não me ama mais? –dramatizava o mais novo, choramingando.

—O que? Claro que não! Quer dizer, claro que eu te amo. Para de bobagem, Jaem…

—Então vem dormir abraçadinho com seu neném… –pediu tão manhoso que era impossível seu hyung resistir aquilo.

Mandou uma mensagem a mãe dizendo que desistia do jantar e iria ficar com seu namorado, subiu ao seu quarto e pegou poucas coisas necessárias, como pijama, roupa íntima e uniforme escolar, já que sabia que tinha o resto todo na casa do Na, era costume de dormir lá.

Desceu as escadas novamente e viu que sua mãe o ajudava distraindo os convidados, saiu da casa sem ser percebido e atravessou a rua, já abrindo a porta dos Na, que Jaemin havia deixado destrancada.

—Hey amor, tudo bem? –o mais velho diz após entrar no quarto do mais alto, deixando suas coisas em uma poltrona ali.

—Você demorou, Injun. Achei que não viria mais. –falava em um tom manhoso, fazendo um bico polícia

—Desde quando eu perco alguma chance pra dormir contigo? Eu não sou nem louco! –o baixinho sorriu e gatinhou até o arroxeado ao subir em cima da cama.

O Na abraçou o azulado e recebeu dezenas de selares em seu maxilar e bochecha, ficaram abraçados trocando carícias por uns bons minutos, talvez horas. Quando resolveram dormir, o chinês levantou da cama para fazer algumas higienes e ganhou um Jaemin abraçando sua cintura enquanto zombava de seus ombrinhos pequeninhos.

Após realizar todas aquelas higienes chatas porém necessárias, foram dormir com seus pijaminhas de "casal", dois adolescentes de 17 anos dormindo abraçadinhos com expressões de verdadeiros anjinhos com pijamas como tema de astronauta, uma cena fofa de se ver, qualquer ser com um pingo de humanidade diria, ou pelo menos pensaria nisso.

—Nanaaaaa! Acorda amor. Não vamos para a escola hoje, ok? Por favor, fica o dia inteirinho me dando amor e carinho… –o azulado disse manhoso após alguns minutos depois de acordar, observou a beleza divina de seu namorado e acariciou seus fios roxos preciosos.

É, parece que não era só Jaemin que tinha seus dias de carência…

________________N/A__________________

2/3 escrevi quando tava sem internet

perdi tudo que eu tava escrevendo, tava melhor sim, mas reescrevi e tá aí

quem quiser extra, só falar que eu escrevo o dia do renjun estar carente eh isso kk hm bjss

voicewonho essa eh pra vc bb

lack day ; renminWhere stories live. Discover now