O Nascimento da arma.

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Morte prosseguiu para a cidade, os anões comemoravam e cantavam

"Já era, já era!
O maligno já era!
Nossas forjas brilham de novo,
É o começo de uma era!
Quem diria, quem diria
Que dá Morte, traria vida,
Em plena luz do dia!"

Morte caminhava e foi cumprimentado pelos anões, que cantavam aos prantos.

Morte caminhou até a gigantesca forja.

Morte: Hrothgar.

Hrothgar: Graças aos céus! Você conseguiu!

Morte: Você parece surpreso.

Hrothgar: Não! Nunca desconfiei do seu poder!

Morte: Vamos ao que interessa?

Hrothgar: É claro! Vamos lá, eu mesmo vou forjar a lendária Espada.

Hrothgar tirou de um cofre, barras e mais barras de um metal platinado, branco como a neve.

Morte: O que é isso?
Hrothgar carregava as barras até o caldeirão.

Hrothgar: Paladinium. O metal mais forte, e precioso dos planos. Só minério desses suficientes para essas barras. Não há mais nada em nenhum lugar.

Morte: E como a espada é forjada com propriedades mágicas?

Hrothgar: Forjamos com o coração, colocamos isso nas nossas criações, tudo é feito com nossa alma e amor. Se não, não funciona, é por isso que há tantos mechas por aí.

Morte: Um deles tentou me atacar, sabe por que?

Hrothgar: Bem, talvez eles tivessem usado algum tipo de manipulação sombria. Nosso xamã deve saber.

Hrothgar acendeu o caldeirão, o calor era grande, e a lava descia brilhando, ele esperou alguns minutos e colocou o metal para derreter, pegou o molde, era uma espada grande, feita para ser poderosa, tinha curvas delicadas, Morte queria ver a espada feita, ela tinha um encaixe redondo no cabo.

Hrothgar pegou o molde e colocou em baixo do caldeirão, e esperou o metal derreter, quando isso ocorreu, ele despejou tudo no molde, sem deixar uma gota fora, era extremamente perfeccionista. Ele fechou o molde e colocou na água, pegou fogo, mas era diferente, um fogo branco... Sagrado.

Ele descolou a arma do molde, encaixou no cabo, e pegou seu lendário martelo. Tinha adornos platinados e dourados. E começou a bater na espada, ele esquentava e batia.
Hrothgar era tão bom que as curvas delicadas não deformaram nenhum grau, eram perfeitas. Ele adiou com a delicadeza de uma flor. A espada podia cortar uma fina fatia de pele sem sangrar.

Quando ele terminou de afiar a ponta da espada, ela brilhou muito forte, uma luz forte iluminou a sala toda, estava pronta, a espada Branca havia sido construída.

Hrothgar: Um dos meus melhores trabalhos.

Hrothgar deixou cair uma lágrima

Morte: Está chorando, velho?

Hrothgar: é arte pura está espada! Até me emociono. Enfim, ela está feita, seu objetivo aqui está cumprido, Cavaleiro.

Morte: Obrigado, Hrothgar, seu mundo é lindo, talvez eu volte aqui.

Hrothgar: Nosso povo estará de braços abertos, Cavaleiro pálido. Será bem vindo.
Morte acena com a cabeça, coloca a espada nas suas costas, monta no seu cavalo, e sai em busca de Lilith, e a pedra Negra..

A Morte Entre o ApocalipseWhere stories live. Discover now