Prólogo - Um começo incomum

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Desde cedo todos já viam que eu era uma garota um pouco para frente em relação as crianças da minha idade. Aos 5 anos eu já sabia ler e  aprender a ler mais cedo que as crianças normais só aumentou minha curiosidade sobre o mundo, porem eu sempre tive uma curiosidade em particular. O tão famoso sexo, no mundo em que vivemos hoje a sociedade respira Sexualidade e viver rodeada com isso só me instigava cada vez mais.

Apesar de nova eu passava muito tempo sozinha, pois meus pais trabalhavam muito e achavam que não tinha a necessidade de uma baba.
Me lembro bem como se fosse hoje o meu primeiro contato com algo verdadeiramente sexual.
Vi minha  primeira revista pornô aos 5 anos e desde então não parei mais. Não muito tempo depos descobri que poderia me masturba com o meu nebulizador.

Meu pai trabalhava com um sebo de livros me fazendo ter acesso livre a todo tipo de informação e conteúdo, não demorou muito para eu começar a ter acesso a não só as revistas como  aos filmes. Minha mãe trabalhava como caixa de uma boate passando assim todos finais de semana fora me deixando sozinha com meu pai.

Por mais que eu fosse curiosa uma coisa eu tenho que admitir, sempre fui um pouco medrosa e por conta disso por mais que eu tivesse vontade não consegui perder a virgindade, porem isso mudou drasticamente.

Minha mãe sempre me incentivou a cozinha e com o passa do tempo tomei gosto pela gastronomia e virei a cozinheira oficial da casa.

O tempo foi passando e coisas  estranhas começaram a acontecer. As vezes eu estava cozinhando e meu pai passava pela cozinha sarando em mim, mas como eu sempre tive desde nova uma estrutura óssea larga, com uma bunda empinada, quadril grande e pernas grossas, pelo fato de eu praticar artes maciais. Eu nunca vi maldade pois minha cozinha era peque e estreita então eu sempre  relacionava a isso.

Um dia  eu estava no meu quarto assistindo TV deitada de bruços na minha cama com a porta aberta era uma noite muito quente vestida com um short de tecido leve e uma regata, quando percebo meu pai encostado na porta do meu quarto,  olhando em minha  direção. Ele não me disse nada apenas andou em minha direção batendo a porta do quarto atrás de si. Era final de semana estávamos sozinhos em casa.

Ele não parecia esta muito bem.
Meu pai era baixo porem assim como eu era de uma estrutura grande, por também praticar artes marciais. Ele era muito forte apesar de sua altura e idade.
Ele deitou se aproximou de  mim, seus olhos percorriam o meu todo o meu corpo.
Segurando minhas duas mãos com bastante força.
- Pai, me solta você está me machucando. – Falei na tentativa de me soltar dele, mas nada adiantou. Seu olhar estava negro, cheios de  uma lascívia assustadora
- Você é linda -  Disse ele parecendo está em transe.
Ele se aproximou ainda mais do meu corpo já debruçado na cama ainda imobilizado.
Ao tomar ciência do que estava prestes a acontecer, um pavor imenso tomou conta de mim, eu não sabia o que fazer, sentia sua respiração ofegante em cima de Mim. Em mais uma tentativa de evitar que aquilo acontecesse eu mais uma vez implorei:
- Pai me solta por favor, está me machucando, mais isso não aconteceu em vez de me solta ele força sua boca na minha comprimido nossos lábios.
- Fica  quieta - Ele disse em um tom serio.
Tomada pelo desespero comecei a me debater e a lutar para se desvencilhar do seu corpo, de nada adiantou ele era forte e pesado e estava determinado a termina o que começou. Sua mão foi em direção a minha boca, na tentativa de abafar os meus gritos. Em um puxão ele  rasgou meu short, mordi sua mão ao sentir a dor tomar conta de mim. Ele não parecia se importa. Só se preocupava com o vai e vem que fazia em meu corpo. Quando ele terminou se levantou e antes de sair me disse:

- Não conte nada a sua mãe, ela não vai acredita.

Os abusos se tornaram frequentes e eu não podia fazer nada, na expectativa de fugir desse pesadelo casei com o primeiro que apareceu, achando assim que eu fosse ter uma vida normal, porem isso não aconteceu.

Meu casamento, ah meu casamento o que posso dizer sobre ele? Talvez coisas clichês como:

" No inicio tudo e flores."
Pois é o inicio passou e ele ficou completamente... Não sei como posso definir... Entediante!

Há  males que vem para o bem,  tudo que aconteceu no meu passado me fez entrar de cabeça em uma busca incansável pelo verdadeiro prazer.

Meu marido era um brocha ruim de cama o que só dificultava minhas buscas. Para ele não bastava ser ruim de cama ele tinha que ser controlador  e a pois três  anos aguentando suas crises de ciúme excessivas decidi sair de casa, fui para casa da minha melhor amiga Morgana, a amiga louca, mas certinha de todas as horas.

Depois de horas de conversa com  ela tentando me convencer a voltar ela finalmente se deu por vencida e cedeu a sua parte mais divertida.

- Já que você se auto declarou-se solteira, vem vamos sair. - Ela disse me arrastando para o banheiro. Após um bom banho e um bom look estávamos prontas para começa a noite.
Que isso quem e você e o que fez com a minha Morg? - Eu perguntei pasma quando me deparei com o lugar que ela tinha me levado, porem eu já sabia a resposta, era minha pequena Morg sendo levada pelo extinto de ser uma menina muito má.

- Não se preocupa só dança. - Ela disse de em meio alguma musica eletrônica. Ela não precisava manda pois me acaba de dança era meu objetivo e depois de unas duas doses de tequila ficou ainda mais fácil.

Objetivo era dança e seduzi era um bônus, desde dança olhando nos olhos a dançamos juntas.  Ver aquilo tudo era divertido, senti os homens nos desejando sem poder encosta, ver o desejo misturado com frustração em seus olhos me excitava.

Apos horas de dança decidi pegar novamente algo para beber.

- Mais tequila? - Falei ao ouvido de Morg que logo concordou e foi me arrastando para o bar.

- Duas doses de tequila por favor. - Pedi ao bar- Man.

- Esta com cara de cansada Skay, depois dessa vamos para casa? - Eu não estava cansada pelo contrario estava muito agitada sem um pingo de cansaço ou sono

- Eu aceitaria seu convite porem estou curiosa com o homem a sua esquerda de camisa branca sentado com um copo de Whisky na mão próximo as  caixas de som que não para de nos encarar.

Sorri e olhei em direção a ele e  lá estava o homem mais bonito que eu já tinha visto. E como se ele soubesse disso sorriu com um sorriso cafajeste que eu não sabia ou não queria admiti, mas ele já tinha me ganhado ali. Apos eu perceber sua presença não paramos de nos encarar porem apesar disso apos aquela dose de tequila decidimos ir para casa pois eu de novo não queria admiti mas já estava trocando as pernas, porem sem descer do salto.

Contemplei pela ultima vez o homem que continuava sentado no terceiro copo de Whisky desde do momento em que nos vimos. Morg distraída foi andando em direção a  saída.

- Vou chama um táxi te espero lá fora - Ela disse enquanto saia. Alguns minutos depois decidi encontrar Morg e fui andando para a saída quando tudo aconteceu.

Algum bêbado segurou em meu braço e me puxou me agarrando.

- Ei linda vem dança para mim, vem. - Ele falou meio embolado e pude sentir seu hálito de cigarro e de cerveja.

- Me larga seu idiota. - Falei me debatendo, mas ele era mais forte do que eu. Ele me segurou com mais força passando a mão pela minha bunda, aquilo já estava me fazendo entrar em pânico eu estava prestes a gritar em vão pelo som alto quando pude ouvi entre a musica alta uma voz forte rouca porem ainda assim calma

- Larga ela -Ele disse enquanto levantava e dava seu ultimo trago em um cigarro

- Volta para seu lugar Fernandes essa já e minha. - O cara disse ainda me segurando eles pareciam se conhecerem.

- Eu não sou de ninguém me solta - Eu disse tentando me soltar em vão. As pessoas a minha volta ao ver ele levantar e vim em minha direção se afastaram com medo abrindo uma roda.

- Eu mandei você soltar ela Vinicius

- Você não manda em mim - Ele disse apertando ainda mais a ponto de desloca meu braço me fazendo gritar de dor. Olhando dentro dos olhos dele pude ver como se aquilo fosse um desafio.

Não sei se foi a dor junto com a bebida que me fez desmaia.

Diário De Uma Súcubo - Série Irmã Bennitts Livro Dois Where stories live. Discover now