Eternity (Hwall)-The Boyz

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Nahyun e Eric foram embora e eu me preparei. Felizmente o turno de hoje me deixa fazer as coisas mais relaxadas e com tranquilidade.

Recebi uma mensagem da Nah antes de sair.

Nahyun 🐩
Aaaaaaaaaaanne, hoje no café vou tentar falar com o Changmin
A loira do tchan da cardiologia hoje parece estar nervosa!
(11:20)

Você
Cobra tem sentimento?
(11:21)

Nahyun 🐩
Boa! Kkkkkk
(11:30)

Assim terminei a conversa e fui para o trabalho.

~•~

O turno da tarde é o melhor, apesar de sempre me proporcionar os piores lugares do estacionamento. Como eu só entro meio-dia, as vagas perto da entrada estavam todas ocupadas. Que azar o meu!

Assim que desci do carro,muito muito longe por sinal,comecei a caminhar em direção a entrada. Era só eu e um estacionamento subsolo cheio de carros. Já passei a fase de ter medo disso! Ou não!

Independente disso, eu sentia que estava sendo perseguida mas não via ninguém. Conforme ia andando, esta sensação ia aumentando e a pressa em meus passos eram notáveis. Como eu estava nas últimas vagas, precisava dar a volta em algumas fileiras de carros até chegar à entrada, porém assim que virei uma delas um homem apareceu.

Ele vestia um casaco preto e um coturno com sua calça jeans escuro. Uma touca e máscara preta nao permitindo que eu visse nada além de seus olhos que tinham um desejo feroz e obscuro.

Ele sem dizer nada começou a se aproximar e eu dei alguns passos para trás. Assim que ele ameaçou a continuar comecei à correr. Ele veio atrás de mim.

Conforme eu corria e tropeçava, ele se mantinha em alta velocidade quase me alcançando. Eu passava por entre os carros,mas em nenhum deles o alarme disparou.

Eu já podia sentir as lágrimas escorrerem pelas minhas bochechas e meus olhos arderem. Eu estava segurando minha bolsa com força, eu corria e corria e meu deus, eu não via a entrada.

 Cheguei em uma parte do estacionamento que não tinha saída para nenhum lugar, o homem me encurralou.
O desespero tomava conta e eu não conseguia gritar, a minha voz sumiu.

Eu me esforçava para chamar alguém mas era em vão.

-Grita coisa linda, grita bastante. Você fica uma gracinha com medo- o homem disse assim que parou em minha frente.- Me deu um trabalhão princesa, vou prolongar o serviço um pouco!

O homem chegou até mim e segurou em meus ombros. Eu podia ver o seu sorriso sujo e sarcástico por entre a máscara e minhas tentativas de fuga só o faziam me segurar com mais força.

Ainda me segurando, ele me prensou em uma parede vazia. Ela era gelada e eu senti o frio correr por toda a minha espinha. Era impossível escapar dele, eu não via nenhum sinal de arma em suas roupas, ele só poderia ser um louco criminoso sexual.

-Por favor, me deixa sair!- eu lhe pedia aos soluços e ele segurou em meu pescoço passando seu dedo em meus lábios em sinal de silêncio.

-Quietinha princesa, assim você não colabora comigo!- ele disse pegando o celular com a mão livre em seu bolso.- Alô.... Sim está aqui... Posso me divertir com ela um pouquinho então?.... Certo!-terminou a ligação me olhando profundamente.

-Bom, parece que tenho permissão pra aproveitar você antes de te matar- eu me desesperei, os soluços e o nervosismo aumentaram.

A mão que antes havia sido usada para segurar o meu pescoço, agora é usada para tapar a minha boca. Ele desce sua cabeça e passa sua língua em minha mandíbula mesmo com a máscara completamente repugnante.