Capítulo 26

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Lua On

Gabriel me deixou aqui sozinha, depois entrou May disparada perguntando o que passou. Falei para ela tudo, e ela ficou chorando por não ser titia.

May: Acho que não ficou puto com você. - arqueo a sombrancelha. - Ele deve ter ficado triste por não te ajudar a passar isso.

Lua: Eu amo muito ele May. - ela acene dizendo que sabe.

Gabriel On

Fui para casa pensar, fiquei lembrando todos os momentos bons e maus que passei com Lua. Alguns me fizeram rir sozinho. Aturei ela quando a gente ia no cinema sem pagar, quando ia no shopping experimentar roupa sem comprar nada, engordar por um dia só para provar todos os hamburgueres do mc donalds, gastar dinheiro para provar todos os gelados, comprar doces estranhos e provar os dois em casa, maratonar filme, séries e mais, passar a noite inteira transando, beijar um o outro nos sweet spots com doce como chentili e chocolate quente, transar na praia, brincar atirando água.

Muita coisa boa que a gente passou, e os maus momentos, aturando sua tpm, ouvir ela chorar e cantar ao mesmo tempo com dor de barriga, ficar com ela quando ela chorava por estar com diarreia e ter que ficar o tempo todo no banheiro, quando tinha que sair quatro da madrugada para ir buscar maracujá no outro lado da cidade porque era sua fruta preferida e desejava quando estava grávida, segurar ela quando via filme de terror, quando havia problema no morro e eu chegava todo ferido em casa e ela era minha enfermeira, quando a mãe dela havia ido para o hospital por estar com anemia, pra não esquecer que quando ela tava de tpm, passava o dia inteiro na cama gritando e chorando, rebolando na cama com uma almofada na barriga, fica toda revoltada com tudo até com coisa que não existe, isto antes de ela ficar grávida.

Muita coisa que a gente passoue eu não posso deitar isso fora agora.

Fiquei pensando em casa umas 4 horas, May deve ter ido dormir a casa do Filipe. Eram agora 2 horas de madrugada. Provavelmente não vão deixar eu entrar, mas tô nem aí.

Pego no meu carro e volto para o hospital no asfalto.

Entro e tenta não deixar eu passar mas eu ameaço, não esqueci a minha glock em casa. Saberia que não deixariam eu entrar.

Entro no quarto dela, vendo esta chorando ainda. Me olha e fica surpreendida.

Lea: São duas da manhã, Gabriel... - interrompo ela com um beijo.

Gabriel: Me lembrei de todos os momentos que a gente passou, bons e maus. Quero criar mais momentos com tu, eu te amo demais pra acabar com isso só porque você não me contou aquilo, eu no seu lugar talvez faria o mesmo. - sorriu para mim secando as lágrimas. - Fiquei abalado também por a gente ter perdido o bebê, mas a gente ainda pode tentar novamente mais tarde. - assente.

Lea: Te amo, nunca vou deixar você. - me coração sorriu também.

Gabriel: Eu também te amo, e eu a você. - meu coração nesse momento parecia um criança que recebeu um chupa chupa.

***

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