d e z e n o v e

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BATEMOS 1K DE VIEWS, UHUUL! E como prometido, capítulo novinho✨

Eu não quero viver para sempre
Porque eu sei que estaria vivendo em vão
E eu não quero me encaixar em nenhum outro lugar
Eu só quero continuar chamando o seu nome
Até você voltar pra casa.

— I don't wanna live forever- Zayn

Para uma leitura melhor, aconselho ler ouvindo a música.


Chloe

Olho no relógio, e certifico que os 10 minutos se passaram. Saio do banheiro, e vou para o corredor vazio. Não há vozes, nem barulhos. Sigo para a esquerda em direção ao vestiário masculino, e paro diante a porta, a empurrando em seguida, com medo de fazer algum barulho, até porque é o banheiro masculino. Assim que passo pela porta, vejo que está tudo escuro, e que provavelmente os outros jogadores já foram embora, porque não há bolsas no banco. Fecho a porta atrás de mim, e olho em volta. Não vejo ninguém no meu campo de visão, e fico tentada a chamar Adrian, mas se tiver algum outro garoto aqui, vou ser descoberta. Ando mais um pouco, e passo pelos armários, indo em direção aos chuveiros. Ninguém. Ando mais um pouco, até que sinto meu corpo ser empurrado para dentro do box individual, e ser prensado na parede, e a água do chuveiro cair sobre mim em seguida.

Com o susto, solto um gritinho e bato no que estiver na minha frente. Uma mão tapa a minha boca, me impedindo de gritar.

- Shh, sou eu. — Reconheço a voz de Adrian, e meu corpo, antes tenso, relaxa sobre o seu corpo que prensa o meu na parede. Ele tira a mão da minha boca lentamente.

Nesse momento, minha roupa já está encharcada, e meu cabelo também. Sinto Adrian colar o corpo mais no meu e aproximar o rosto do meu ouvido.

- Sinto sua falta, mesmo não tendo porque sentir. — Ele sussurra no meu ouvido me fazendo arrepiar.

- Como assim? — Tento manter a minha voz firme, mas quase falho.

- Chloe, eu não vou conseguir parar de pensar no que aconteceu naquele dia tão cedo, e te ver todos os dias não ajuda muito.

- Não posso fazer nada, Adrian. — Mantenho minha postura inabalável, mas sinto que não vou aguentar muito tempo assim.

- Ah, você pode sim. — Ele arrasta a ponta no nariz perfeito na minha bochecha, e aquilo me desarma.

- Como, então? — Nesse momento, entro no seu jogo, e sei que não vamos ter um vencedor.

Ele não diz nada, pois logo sua boca faminta está na minha. Adrian agarra minha coxas por trás, fazendo enrroscá-las  em sua cintura. A água continua caindo sobre nós, mas não ligo. Nesse momento, somos apenas eu e ele. Ele me prensa na parede, e passa a beijar o meu pescoço, mordendo, sugando, lambendo. Adrian não sabe o poder que tem sobre mim, porque qualquer coisa que ele me pedisse nesse momento, a resposta seria sim.

Ele agarra a minha bunda, e o short do uniforme de líder de torcida não cumpre seu papel, pois sinto como se estivéssemos pele com pele. Ele pressiona o quadril no meu, e sinto que não sou apenas eu que está sedento pelo outro.

Eu não tenho experiência nenhuma com garotos, e as coisas que eu sei, aprendi nos livros de romance, e com as experiências que Zoe me conta, mas nunca experiências práticas. E aquilo era o máximo que já tinha ido, e por um momento, meu corpo enrijece sob o dele. E ele repara.

- O que foi? — Adrian se afasta do meu pescoço, e me fita, com os olhos escuros. Não consigo ver ele por causa das luzes apagadas, mas o feixe de luz do lado de fora que entra no banheiro, me permite ver que seus olhos estão tomados por um brilho perceptível.

ENTRELINHASWhere stories live. Discover now