capítulo 6

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[revisado]- caso já tenha lido, leia novamente pois há mudanças em algumas falas que vai ser muito importantes.

obs:
s/n — seu nome.
s/a — seu apelido.
s/s — seu sobrenome.

boa leitura <3

Passaram- se meses. Confesso que cada vez mais estava maravilhoso ficar aqui. Meu irmão decidiu passar todo esse tempo aqui, com meu pai e eu. Porém, nem tudo foi mil maravilhas de lá para cá.
O Bruno, após ter se desculpado com a mãe dele, foi motivo de brigas em diversos lugares, inclusive na internet. E não era só ele, havia eu também. Mesmo sem culpa, a mãe dele me julgava até se cansar e ver todas as fãs brigando uma com as outras.
Um dia, quando voltava para casa, me deparei com duas fãs incrivelmente loucas, pixando tudo que ali poderia ser chamado de meu. O Bruno passou por crises horríveis e quase toda noite acabava invadindo meu quarto e estando comigo. O ver daquela maneira me deixava cada vez pior. Como poderia alguém tão incrível, passar por tanta coisa assim?
Lucas decidiu chamar o irmão para sair nas férias. Passaram um mês fora e ele voltou tão radiante, que minha alegria batia na porta todos os dias. Mas logo quando tudo estava bem, Jheny aparece dizendo estar grávida. Mas óbvio que mesmo todos nós acharmos mentira, Bruno é bom demais para não acreditar em uma história sem nexo como essa. Chegamos a nos conhecermos melhor, mas o mesmo tinha medo do que poderia acontecer se fícassemos juntos.
Já era tarde da noite e chovia. Fazia muito tempo que aquela janela não refletia um dia nublado em meu quarto. De repente, vi o loiro entrando e sentando em minha cama, sem dizer uma só palavra.

— Bruno? O que aconteceu?

— não faz sentido s/n, nada mais faz sentido.

— como assim? Me explica - me aproximei mais dele, vendo que faltava pouco para o mesmo começar a chorar.

— eu não aguento mais, te juro s/a - ele chorava de uma maneira que doía muito.

— Bruno, não chora, por favor. Eu tô aqui. Vem, vamos no banheiro, você toma banho e vai dormir tá bom?

— com que sentido? Para depois eu acordar e perceber que essa dor nunca vai passar?

— você é forte, já te disse isso muitas vezes. Não pode deixar que assuntos, brigas, ou a bebida te derrube.

Esqueci de deixar por aqui o quanto o Bruno bebeu durante esse tempo. As vezes ele batia na porta de casa até todo mundo acordar, porque alguém o havia deixado aqui, sem rumo e sem onde ficar.

— vem logo Bruno, eu não aguento te carregar.

— eu não...não quero...vem aqui...

— você tá bêbado Bruno, pelo amor de Deus, vem.

— por que você faz tudo isso por mim? É por dó?

— é porque eu...

— é porque tem dó, EU SABIA. VOCÊ NÃO FAZ NADA DISSO PORQUE GOSTA, É POR OBRIGAÇÃO! - ele começou a gritar e eu não sabia o que fazer

— Bru, para de gritar, estão todos dormindo. Vem logo.

— NÃO, EU NÃO VOU, TODO MUNDO ME ODEIA. - ele se joga no chão, ajoelha e começa a chorar. Não conseguia ver ele daquela maneira, eu estava a ponto de chorar junto.

— o que está acontecendo? - meu irmão entrou no quarto, meio dormindo ainda
— bêbado de novo?

— sim...- respondi e abaixei a cabeça

— vai ficar tudo bem tá? - ele colocou a mão no meu braço e logo depois me abraçou.

— e você Bruno, vem logo tomar banho e arrancar esse cheiro de álcool. Vem. - meu irmão chegou perto de Bruno, o levantou e foi tentando levar ele até ao banheiro.

Where it all began- Bruno BertiDonde viven las historias. Descúbrelo ahora