Capítulo 12 - Estranha Liberdade

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Capítulo 12 - Estranha Liberdade. 

Ganhar aquela moto foi uma das coisas mais legais que aconteceu comigo nos últimos tempos. 
A primeira coisa que fiz foi estrea-la,  colocando meu capacete, subindo em meu presente e voando livremente pelas ruas de Forks. 
Voando. 
Era isso que parecia que estava fazendo ao sentir aquela brisa suave batendo no meu rosto, aquele ar puro nos meus pulmões. Era uma sensação tão gostosa de liberdade e talvez, até melhor do que a que sentia quando estava nos rachas com Jack, Jessica e Mike. 
[...]

"Christian, você viu o meu presente?" 

Perguntei no torpedo que mandei para ele já que agora sim tenho o número do meu estranho moreninho.  
Dois minutos depois, ele me respondeu. 

"Vi sim, quando estava na janela do meu quarto. Parabéns pela moto, Ana." 

"Obrigada Chris! Quer dar uma volta comigo nela mais tarde?" 

"Não sei... Acho que meus pais não deixariam." 

"E quem disse que pretendemos pedir a autorização deles?"  

[...]
Dessa vez ele demorou bem mais pra me responder, provavelmente em dúvida se deveria desobedecer os pais ou não. 

"Está bem, vamos passear na sua moto.  Agora vou fazer o dever de casa, até mais tarde Ana!" 

Não tive como não sorrir por saber que ele aceitou andar comigo de moto esta noite. 
Depois de também fazer minha lição de casa fui tomar banho, me arrumar e jantar com Raymond que passou horas contando histórias sobre as aventuras dos meus avós. Ele disse que meu avô tinha um espírito aventureiro e que chegou a pular de asa delta certa vez. 
Deve vir dele esse meu gosto pela adrenalina. 
[...]
Já tinha passado da meia-noite quando Christian apareceu todo lindo na minha janela. 
- Chris... - Ele ainda estava com um dos pés na janela quando o puxei para mim, enchendo seus lábios de beijos - Estou tão feliz com meu novo presente, sabia? 
- Sim, você comentou comigo sobre isso hoje a tarde e já te parabenizei. Preciso dar parabéns de novo? 
- Não. - Dei risada - Nós vamos sair pela porta, okay? Mas temos que andar na ponta dos pés pois Raymond está dormindo e não pode acordar de jeito nenhum. - Falei ajeitando a gola da camisa dele que era verde como seus olhos. 
- Não sou bailarino Ana, não vou conseguir andar na ponta dos pés. - Ele respondeu baixinho.  
- É modo de falar, Christian! - Exclamei sorrindo novamente - Vamos! - Falei pegando minha jaqueta de couro, as chaves da moto, entrelaçando minha mão a dele e saindo bem devagar do quarto. 
Descemos as escadas lentamente, em completo silêncio. 
Meu coração estava acelerado pelo medo de ser flagrada pelo meu pai, mas por sorte deu tudo certo e conseguimos sair sem fazer nenhum barulho. Já do lado de fora da casa, dei o capacete para Christiam, coloquei o meu e subi na moto. Vi o gogó do moreno subir e descer antes de colocar o capacete, demonstrando que está um pouquinho tenso com toda essa situação. 
- É a sua primeira vez em uma moto? 
- Sim. - Ele respondeu sentando atrás de mim e repousando suas mãos em minha cintura. - Elliot também tem uma, mas minha mãe nunca deixou que andasse nela. 
- Entendo. Relaxa Chris, feche os olhos e apenas sinta e curta o passeio. - Aconselhei pois quero que esse momento seja muito especial para ele. 
[...]
A brisa batia forte em meu rosto enquanto manobrava minha moto preta com detalhes dourados. As mãos de Christian as vezes apertavam com mais força minha cintura, o que me fez entender que ele ainda sentia um pouco de medo mas aos poucos ele foi se tranquilizando, relaxando e curtindo o nosso momento, enquanto eu aumentava a velocidade. 
- Que sensação boa! - Ele disse eufórico abrindo os braços. 
Me senti na cena do filme Titanic naquele momento e acabei dando algumas gargalhadas afinal, isso é tão cafona. 
Já cansada de dirigir e com maus pensamentos na mente, estacionei minha moto na entrada da floresta da cidade. 
- Por quê parou aqui? - Christian perguntou descendo da moto e tirando o capacete. 
- Porque estou a fim de fazer uma outra coisa, Chris. - Respondi o puxando para perto de uma árvore onde ele se encostou.  
Ataquei novamente os lábios de Christian, descendo minhas mãos pelo corpo dele até chegar em seu pau, o apertando levemente em seguida. 
- Ana! - Christian me repreendeu com os olhos arregalados e as bochechas vermelhas enquanto me afastava - O que você fez?! 
- Não importa o que fiz senhor Grey e sim... - Me ajoelhei diante dele - O que vou fazer agora. - Mordi os lábios mandando mentalmente para o inferno qualquer tipo de pudor ou culpa que eu pudesse sentir por estar desvirtuando Christian. 
- Vai me pedir em casamento? - O garoto indagou com a testa franzida. 
- Quê?
- Você se ajoelhou na minha frente. - Justificou dando de ombros. 
- Não, nada disso. - Neguei descendo o zíper da calça jeans dele. 
Em seguida baixei sua calça e sua cueca até a metade das pernas do moreno, deixando-o parcialmente nu. 
- Ana! - Ele continuava bastante assustado, não entendendo muito minhas atitudes. 
- Qual é Christian?! Ainda não entendeu o que pretendo fazer? Lembre-se das aulas de educação sexual da escola. 
- Ah... Você pretende fazer sexo oral em mim? É isso? 
- Isso mesmo! - Confirmei olhando fixamente para o pênis dele. 
O pau de Christian estava duro,  demonstrando que ao menos seu corpo estava sim desejando que eu fizesse aquilo. 
- Mas isso é pecado. O padre disse que só devemos fazer sexo depois do casamento. 
- Não é bem sexo pra valer o que vamos fazer, digamos que será apenas uma preliminar, mas se o padre disse que é pecado, então... Vamos pecar? - Sugeri mordendo os lábios e olhando para o garoto que estava mais do que confuso e ao mesmo tempo curioso com aquela estranha situação, pelo menos para ele. 
- Vamos. 
Com a autorização dele, sorri e passei a língua sobre a cabeçinha do pau de Christian que diga-se de passagem é maior que o de Jack. O moreno se arrepiou todo com aquilo e gemeu baixinho, jogando a cabeça para trás e fechando os olhos.   
- Quero que olhe para mim, Christian. - Mandei e ele me obedeceu - Quero que veja tudo o que vou fazer com você. - Minha língua deslizou por toda a extensão do membro dele, enquanto minhas mãos tocavam suas bolas. 

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