ÉRICOONDE eu estava com a cabeça?!
Érico seu bobo!
Eu por um curto momento me esqueci que ela,era a Naila!
Saio do banheiro já vestido,com uma camisa social azul marinho com botões pretos,e uma calça jeans preta,com um sapato preto,o cabelo penteado para o lado esquerdo como sempre,passo uma boa quantidade de perfume e desço.
Meus pais não estão na sala de recepção, provavelmente estão se arrumando ainda,eu me sento em um dos grandes e luxuosos sofás,logo depois meu pai chega,trajando seu terno prata como sempre.
Ele se senta.
Ele suspira.
___ Como você está?
Não entendi muito bem a pergunta dele,mas respondo.
___ Bem, eu acho…
___ Desculpe.
___ Pelo quê?
___ Por tudo…eu sei que esse futuro não é, e nunca foi seu sonho.
Ele tem razão.
___ Não é culpa sua.
___ Você gosta dela? __ Ele pergunta.
___ De quem? __ Pergunto mesmo sabendo a resposta.
___ Da Naila.
___ Claro que gosto.
Ele assentiu e não falou mais nada.
Um tempo depois minha mãe chega desfilando.A campainha toca,e um mordomo vai atende-la,ele abre a porta e fala alguma coisa que não consigo distinguir, e logo depois os Esquivlachck entram,meus olhos encontram os de Naila.
É incrível como eu sou atraído para os olhos dela, porque eu não consigo evitar aquele par de olhos castanhos,eles são perfeitos...
Ela abre um sorriso tímido, Naila é linda de qualquer jeito,a beleza dela não depende,e nunca dependeu e nunca vai depender da roupa,ela é linda do jeito dela,mas hoje eu tenho que admitir que ela está fantástica.
Ela está usando uma calça jeans clara de marca,uma blusa solta vinho,que modela sua cintura, a única joia que ela está usando é o colar que o pais dela deu,e o que eu dei,seu cabelo está solto mas está penteado para o lado direito.
O olhar dela foi realçado com um delineador e um rímel e somente isso,e no pé…um tênis branco.
Sua mãe está extravagante,com um vestido justo que vai até o joelho,e um salto alto,e seu pai está com um terno preto,esbanjando riqueza. Ela vem até mim,e me dá um abraço, seu perfume me envolve,mas porém tudo que é bom acaba rápido,ela me solta.
___ Oi. __ Apesar de sua voz ser simpática,o olhar dela carrega uma tristeza.
___ Oi,como vai?
___ Bem.
O pai dela aperta minha mão, assim como sua mãe.
Meu pai me cutuca com o cotovelo.
___ Se você gosta dela, aproveita, depois de hoje não vai mais ser assim... __ Meu pai sussura no meu ouvido.
Meu coração se parte em vários pedaços, eu olho para ela.
___ Certo...
Meu pai assente,e chama os pais dela para uma sala mais reservada,eles se vão nos deixando a sós.
Ela olha para mim tímida.
___ Vamos para o meu quarto.__ Falo.
Ela assente.
___ Não tô a fim de andar. __ Ela fala.
___ Tudo bem,eu pego um carro. __ Dito e feito.
Eu abro a porta do meu quarto para ela,e ela entra,e logo depois eu faço o mesmo.
___ Senta aí. __ Falo indicando uma poltrona.
Ela se senta,e não consigo ignorar a tristeza dela.
___ Quer compartilhar? __ Pergunto.
Ela nega com a cabeça.
___ Tudo bem…
Ela abre um sorriso.
___ Tá legal chega disso!Vamos nos divertir. __ Ela fala se levantando.
___ Como?
Ela olha para mim,com um sorriso malicioso.
___ Adoro sua pista de carro…
Já entendi tudo…
¤¤¤
Naila nem tocou na comida,só encara o prato.
___ Algum problema com sua comida? __ Pergunto.
___ Nenhum…só não estou com fome.
O vento sopra, é um vento gostoso,eu e Naila, resolvemos jantar aqui fora sozinhos,não gosto muito de jantar naquele lugar enorme que eles chamam se sala de jantar.
Uma criada retira o prato de comida e coloca a sobremesa, que parece estar ótima, porém Naila nem a toca,o que me deixa surpreso!
____ Espera...não acredito…vai chover,a Naila rejeitando um doce?!Não creio! ___ Falo brincando com ela.
Ela abre um sorriso, e dá uma risadinha sem vida,ela está triste…
___ Não enche. __ Ela fala dando um tapinha no meu braço.
Dou um sorriso para ela,porém ela não devolve.
Ela se levanta,dobra a barra da calça, e se senta na beira da piscina, enfiando somente os pés e um pouco das tornozelos,acabo de comer minha sobremesa e vou até ela.
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A GAROTA DO BANQUINHO
AdventureA garota do banquinho,ela sempre estava lá, sentada no banquinho branco da praça de São Francisco da cidade de Horva, mas o incrível é :ela nunca levava nada,ela apenas observava... Mas por trás daquela simples garota,existe uma menina cheia de dú...