chapter 03-first good day

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Sabina era mexicana e eu brasileira.

"Como somos primas?"- é o que você deve estar se perguntando.

Essa história começa muito tempo atrás mas resumindo; meu pai era mexicano mas falava fluentemente português, ele se casou com a Priscila,minha mãe,ela é brasileira.

Sabina é filha da irmã do meu pai: Pérola, que era uma mulher incrível por sinal.Sabina não sabe falar português e eu não sei falar espanhol; por isso nos comunicamos pelo inglês.

Minha avó, Antonieta(vulgo fóssil possuído por um espírito maligno) também não sabe falar português, somente espanhol e inglês como Sabina, por isso nossa casa e provavelmente toda minha vida vai ser movida a inglês já que estou literalmente nos Estados Unidos.

Quando acordei, Sabina já estava pronta com o uniforme da escola que por incrível que pareça não é tão horrível.

Tomei um banho rápido e coloquei o uniforme, era uma saia preta,que ficou levemente curta em mim porque sou  um pouco alta(1,65 de altura) e a saia era  projetada por alguém no mínimo uns 5 cm menor que eu, coloquei também a blusa branca escrito: Warrior High School e um tênis branco.

Desci e me surpreendi ao ver as malas já colocadas no carro:

-Como que minhas malas já estão no carro?- perguntei para Sabi.
-Avó mandou Jhon colocar-ela deu de ombros enquanto comia seu cereal.
-Jhon?-perguntei confusa.
-O mesmo senhor que carregou suas malas ontem. Ele é tipo um faz-tudo aqui de casa-explicou Sabina.
-Ah,tudo bem, então podemos ir?-pergunto ansiosa.
-Não vai querer tomar café?-ela arqueia as sobrancelhas em dúvida.
-Não tenho muita fome de manhã-dou de ombros.
-Mas vai comer-eu e Sabina somos interrompidas pela deslumbrante Antonieta(ironia,muita ironia)
-Eu já disse que não estou com fome-persisto.
- Não interessa, e se você desmaiar na escola? -ela falou e por um momento vi um pingo de preocupação mas logo lembrei quem que estava falando e voltei a realidade.
-Bem que eu gostaria mas te garanto: não vai acontecer-vejo ela cerrar os pulsos e sorrio satisfeita-vamos, Sabi?
-Sabina- minha vó corrige e eu reviro os olhos puxando Sabina para o carro.
-Não quero saber de encrenca!- o fóssil grita de dentro de casa e como resposta eu fecho a janela do carro. Pelo menos não vou ter que ver ela até sábado.

Até que essa escola tem suas vantagens.

[...]

Ao chegar à escola, não posso negar que é linda e muito grande. Tem semelhança a um castelo e qualquer um invejaria poder morar ali.

-O que você achou?- Sabina pergunta ansiosa enquanto adentramos a fortaleza que essa escola é.
- Não temos isso no Brasil-ela ri com meu comentário.
- Venha, vou te apresentar alguns amigos- fomos até uma espécie de pátio onde há uma roda de pessoas conversando animadamente-ei gente-diz Sabina-essa é minha prima, Any-obviamente ela falou tudo em inglês e eu pude sentir os olhares em mim, não me constrangi afinal sou acostumada com esse tipo de situação.

Quando ela ia iniciar outra apresentação, avistei
Jeyke a distância e não pude acreditar em meus próprios olhos.

-Então, esse é...-começou Sabina mas logo a interrompi.
-Desculpa Sabi, é que eu vi um conhecido meu ali.Já volto para conhecer seus amigos, ok?- antes mesmo dela me responder eu saio em direção ao Jeyke e quando ele me vê, abre um grande sorriso que eu retribuo me jogando nos seus braços.

Eu não lembro claramente do que nós fizemos naquela noite no Brasil mas parece ter sido bom porque ele me abraçou com muita vontade pela cintura e eu retribui porque me sentia muito bem tendo alguém conhecido por perto.

-O que está fazendo aqui?- pergunto saindo do abraço.
-Pergunto o mesmo pra você. Eu te falei quando nos conhecemos que eu iria me mudar para cá-ele sorri.
-Sério? Me desculpa, eu não me lembro muito bem daquela noite-sou sincera.
-Eu imagino. Estávamos bem chapados-ele diz rindo e me sinto levemente aliviada por ele não ter se ofendido.
-Eu tenho que ir agora mas foi muito bom te ver- falo e me afasto dele, retornando ao grupo da minha prima que me esperava com uma cara de " o que acabou de acontecer?"

-Me perdoa, ele é do Brasil também- me aproximo já me desculpando.
-Você é brasileira?-escuto uma voz perguntando e notei ser de um menino muito bonito, alto, de cabelos castanhos claros que usava brincos muito bonitos.
-Sim, meu nome é Any- estendi a mão pra ele que logo retribuiu, me cumprimentando.
-Enfim, esse é o Noah. Logo do lado dele temos o Lamar, Shivani, Sofya, Diarra, Heyoon, Joalin, Bailey, Sina, Hina, Krystian e Josh.- minha prima os apresentou mas sinceramente, quase não prestei atenção porque estava entretida demais no olhar de um menino de olhos azuis.

Lindo, totalmente lindo.

Os outros também eram mas não chegavam aos pés dele.

-Prazer- disse assim que sai do transe.
-Então, brasileira, você deve ter muita história para contar- um menino alto, forte,negro e realmente muito bonito diz, se não me engano o nome dele é Lao? Léo? Lamar? Sim, Lamar!
-Nem tanto,cara-disse, o fazendo rir. Eu definitivamente pegaria ele. Muito lindo.
-Que aula você tem agora Any?- uma menina incrivelmente fofa me pergunta e eu me encanto com a doçura dela.
-Se eu não me engano é história-respondo.
-Ótimo, é a mesma que a minha. Podemos ir juntas?-ela pergunta simpática. Meu Deus,que linda!
-Claro...-busco o nome dela.
-Sofya, meu nome é Sofya.
-Ah sim, vamos então Sofya.

Nós duas partimos para a aula e no caminho descobri que ela é da Rússia. Senti que poderia crescer uma amizade entre nós, ela é muito doce e não pareceu se importar quando contei a ela que uso drogas. Gosto de começar minhas relações deixando tudo claro para não ser cobrada depois. Assim é mais fácil e como ela não ligou, me sinto livre para construir uma amizade com ela, se ela também se sentir confortável.

A aula de história foi longa e chata. Preferiria enfiar minha cara em uma privada durante duas horas seguidas do que escutar mais uma palavra daquele professor.

Deus é mais, tem que ter paciência. Eu realmente precisava de um cigarro para tranquilizar.

Quando a aula acabou, me despedi de Sofya e fui atrás de Jeyke que felizmente encontrei depois de pouco tempo o procurando.Eu sabia que ele teria algo, mas não sabia que ele teria algo tão bom assim:

Cocaína.

Fui convidada a entrar no quarto dele e felizmente seu colega de quarto não estava lá. Cheiramos e um sentimento de felicidade se alastrou pelo meu corpo.

Pensei que ele não faria nenhum movimento mas ele fez, segurou minha cintura e me beijou com vontade. Logo pediu passagem da língua e eu cedi. Ele passou a mão da cintura para minha bunda, apertando devagar. O beijo dele era bom,muito bom e eu estava feliz por causa da droga. Ele tirou minha blusa e logo estavamos em sua cama. Fiquei em cima dele e me livrei de sua camisa com urgência, logo vi ele pegando uma camisinha no criado e um sorriso se formou nos meus lábios que logo foram mordidos por ele.

Ele tirou minha saia e logo depois minha calcinha com uma certa delicadeza.Ao decorrer que eu ia depositando beijos em seu pescoço, ele retirava sua calça e colocava a camisinha em seu membro já ereto.

Logo me estocou, me fazendo gemer.Alto.

Não sei se já fizemos isso antes mas se já fizemos, era melhor agora, ele era seguro e firme em seus movimentos que logo me atingiram como um míssel.

Tive meu orgasmo e logo depois ele teve também.
Coloquei minhas roupas, agradeci pela droga e saí de seus quarto com um sorriso do rosto.

Broken[Correção]Onde histórias criam vida. Descubra agora