Capitulo 15 - O banho nunca foi tão bom

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~Laura~

Mal podia acreditar no que Dimitri tinha feito: dera uma de criança e me lambuzara toda de sorvete, e ainda por cima dera uma de mandão. Como sempre possessivo e controlador: às vezes, esse jeito dele me sufocava.

Estava mordida com ele até o momento em que me prendeu contra o box do banheiro e me beijou de um jeito doce e feroz. Não acreditava que eu estava me deixando levar por ele. De novo! Era impossível me manter concentrada em algo quando ele me pegava desprevenida, assim. Que homem mais gostoso e irritante! Irritante porque meu corpo, assim que eu o via, já se alertava inteiro: ficava em modo fogo vem aí.

Seu ritmo já estava frenético. Rapidamente, ele tirou a parte de cima da minha roupa. Eu, absorta em desejo, nem percebi quando isso aconteceu. Já estava apenas de calcinha quando Dimitri pegou-me pelas pernas, me levando para uma bancada no banheiro – enorme, por sinal, colocando-se no meio de minhas pernas.

– Sabia que você tem um cheiro maravilhoso, Laura? – disse ele, e gemer foi a única resposta que pude dar. – E você já está toda molhadinha para mim – observou, os dedos ágeis adentrando minha calcinha e me masturbando. Gemi com a situação. Dimitri me olhava com um desejo louco nos olhos, lambendo os próprios dedos assim que eles saíram de dentro de mim.

Meu corpo faiscava de desejo e eu precisava sentir o gosto dele. Em um movimento rápido, saí da bancada, praticamente me jogando em cima de Dimitri. Beijando-o com vontade, inverti nossas posições, encostando-o na bancada. Tirei sua calça, levando sua cueca junto. Lambi meus lábios ao ver o tamanho de seu membro em minha frente, prontinho para ser saboreado.

– Agora é minha vez de provar você – falei já lambendo toda sua extensão. Ele soltou um gemido rouco, o que fez aumentar minhas investidas no membro de Dimitri. Sentia que já estava mais do que encharcada, podia sentir minha calcinha ficando mais molhada a cada gemido de Dimitri. Eu senti que Dimitri poderia explodir naquele instante, então rapidamente ele me puxou para cima, sentando-me em seu colo. Beijou-me feroz e, em um segundo, rasgou minha calcinha.

– Sua sorte é que eu não gostava dela – falei irônica. O safado apenas deu um sorriso travesso. Dimitri pegou em meus seios e chupou um de cada vez. Passou minutos estimulando-os: eu já não aguentava aquela tortura, estava quase gozando só com seus lábios e dentes em meus peitos. Soltei um gemido abafado assim que ele passou os dentes no bico de um deles.

– Acho que você está mais do que preparada – falou passando um dedo sobre minha fenda. Arqueei minhas costas, deliciando-me com o toque. Sem prévia, Dimitri me preencheu com seu membro pulsante. Gemi alto, estremecendo com seu movimento e Dimitri ficou sem se mexer por uns bons minutos: acho que minha careta de desconforto não o agradou muito. Eu não fazia aquilo há um tempo, não era de se admirar que eu estava desconfortável.

– Puta que pariu, Laura – rosnou Dimitri assim que se moveu dentro de mim. – Você está ainda mais apertada. – E, sem esperar resposta, ele aumentou suas investidas, fazendo-me dar gemidos altos.

– Shhh... – falou me beijando. – Você não vai querer acordar o Theo – disse em meus lábios. Apenas o beijei novamente com um ritmo frenético, começando a rebolar em cima dele.

– Assim eu vou gozar rápido – falou apertando minha cintura. – E, no momento, não é o que quero.

Eu começava a sentir o espasmo de um orgasmo se aproximando quando Dimitri me tirou de seu colo. Gemi com reprovação.

– Calma, minha gatinha – falou em meu ouvido, fazendo meu pelos se eriçarem. – vou deixar você gozar, mas agora só quero lhe comer por traz – e assim ele o fez. Dimitri me botou apoiada na bancada, de um jeito para que eu ficasse de quatro. Ele me preencheu tão lentamente que só faltei gritar de frustração. Quando ele estava todo dentro de mim, Dimitri me deu um tapa na bunda.

– Isso, minha gatinha, me engole todo – rosnou. Comecei a me movimentar em vai e vem, e o safado deu um gemido fraco. Dimitri começou a me acompanhar nos movimentos, estocando forte e aumentando o ritmo cada vez mais. Ficava cada vez mais difícil segurar os gemidos e foi inevitável quando Dimitri deu uma estocada forte que nos fez gozar juntos, gritando de prazer. Minhas pernas estavam bambas e eu mal ficava em pé: só não cai porque um par de braços fortes estavam me segurando. Dimitri me deu um beijo leve no pescoço enquanto nos tranquilizávamos.

– Venha, deixe eu lhe lavar – falou Dimitri enquanto me puxava para o chuveiro. Tomamos um banho lento e cheio de mãos bobas. Dimitri ainda me deu mais um orgasmo, só que usando sua língua.

Saí do banheiro enrolada em uma tolha que o Dimitri tinha pego para mim e fui olhar Theo na cama: ele estava sereno, pelo visto não ouvira nossos gemidos. Senti Dimitri atrás de mim. Ele beijou meu cabelos e foi ao closet, voltando apenas com uma calça do pijama e me entregando uma cueca limpa e uma blusa sua, que ficou feito um vestido quando a vesti. Não sabia como iria para casa: minha roupa, Dimitri fizera questão de molhar e sujar. Enquanto me vestia, percebi que meu deus grego não estava no quarto, então fui à sua procura pelo apartamento.

Encontrei-o na cozinha, colocando uma massa no microondas.

– Cozinhando? – perguntei, fazendo-o se virar.

– Você sabe que não – ele riu. – Claudia deixou tudo pronto. Com fome?

– Só um pouco – respondi, mas meu estômago me denunciou, roncando alto. Fiz uma careta.

– Estou vendo, quer dizer, ouvindo. – ele sorriu, irônico.

– Tudo bem – me rendi. – Estou morrendo de fome! – Completei mordendo os lábios: a vista daquele homem era perfeita.

– Bom saber, pois vou alimentá-la. – disse, piscando com segundas.

Dimitri cumpriu sua promessa muito bem: deu-me de comer na boca e, quando eu estava satisfeita, ele fez questão de lambuzar minha boca e lamber tudo, me deixando excitada, querendo a sobremesa – que foi uma maravilha de sobremesa com sabor Dimitri. Sim, éramos feitos um para outro: incansáveis no sexo. Quando se tratava de sexo com Dimitri, você sempre ia querer mais.

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