A Alfa

20 : Cuidado Com O Bruxo

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   Depois de conversar com a Kaylane, eu voltei para floresta, assim como no sonho ela estava bem escura, eu admito ter ficado com muito medo, eu deveria ter ficado mais um pouco na casa, pelo menos até a claridade aumentar, eu não queria me transformar novamente, iria rasgar a roupa que ela havia me emprestado, apertei o passo e andei mais rápido, me guiando pelo cheiro, eu estava próxima a base, então logo estaria chegando. No meio da minha corrida até a base ouvi um barulho, era de alguém correndo, assim como eu, e estava se aproximando, cada vez mais próximo até que chegou em mim, como um pulo ele se jogou em cima de mim, tentei me defender de todas as formas, não via quem era estava muito assustada.

— Emily calma! — a voz me era familiar, muito eu conhecia ele, mas ainda sim bati bem forte em seu rosto, e me pus em cima dele, e aí sim abri os olhos.
— Thiago? — Grito o nome dele.
Mas então ele põem a mão em minha boca e sai de baixo de mim me pegando por um momento em seu colo.
— Shiiiii! Tem gente aqui — ele fala bem baixo retirando a sua mão da minha boca, a gente estava atrás da árvore mas não era um bos esconderijo, a gente teria que ir para outro local.
— eu estava voltando da aldeia e senti um cheiro estranho, então logo me escondi quando eu senti o seu cheiro já sabia o que eles queriam, você — ele diz novamente, eu já não estava sentindo mais cheiro nenhum, aparentemente eles tinham ido para outro lugar.
— Eles já foram, não sinto mais nada — falo.
— vamos seguir para a base, ela está próxima.

Com cautela sempre vigiando as laterais e tomando cuidado, a gente chegou na base, foi uma sorte eu ter encontrado o Thiago no meio do caminho, eu não sei quantos eram, talvez não conseguisse sozinha. Assim que entro encontro Rafael conversando com seu pai, Mas logo e vira o rosto e me vê, e também vê o Thiago ao meu lado, e cara dele parece mudar de um segundo ao outro não entendi o porquê, pelo menos eu estava segura, certo?

   Ele se despede do seu pai e vem até a mim, e me dá uma abraço momentâneo que não durma muito.
— que bom que está bem, fiquei preocupado quando você saiu daquele jeito, até cogitei a ideia de ir atrás de você. — Rafael fala com um tom mais sereno mas mesmo assim notei sua preocupação na voz.
— Eu estou bem graças ao Thiago, que me encontrou no meio do caminho da volta pra base. — a cara do Rafael não estava pra muitos amigos, ainda mais quando seu campo de visão mirava no Thiago.
— Obrigada — ele agradece mas seco.
— Está tudo bem, eu quero a Emily segura, eles pode está aí fora, tomem cuidado — Thiago diz e logo sai depois de me lançar um sorriso simpático.

— Rafael, tem algum problema, alguma coisa a me falar, porque você está parecendo estranho — digo a ele achando tudo meio estranho, ele custuma ser más sorridente e não sério.
— Vem, vamos conversar — ele me diz e eu acompanho ele até seu quarto.
—  A uns dias atrás, a Larissa encontrou o
Thiago morto no nosso porão, a gente presume  que o homem quem "te salvou" seja um metamorfo, não é realmente a Thiago que eu te apresentei quando veio pra cá. — quando ele me falou eu admito ter ficado muito assustada, e preocupada, eu não conheci muito bem o Thiago real, não saberia se ele fosse trocado por outro ser.
— Eu realmente não notei, tudo nele parece normal, mas Rafael, eu não notei nada nele que fosse querer me machucar, ele não parece mal — digo séria e me sentando na cama já que estava cansada, não dormir nada apenas fiquei  correndo na floresta.
— Emily, apesar disso Tome muito cuidado, me promete que não vai dar bola pra ele! — ele fala, com aquele olhar sereno de que só quer meu bem.
— Eu prometo amor — logo vejo o rosto dele mudar pra uma expressão de sorriso.
— o que você disse? — olho pra ele e repito.
— eu prometo?.
— Não! O que você disse depois disso. — sorrio também quando eu noto que ele está se referindo a eu ter chamado ele de amor.
— Meu amor — vejo o sorriso dele se abrir mais ainda, parece mais uma criança, logo me deito com seu corpo em cima do meu, sem peso, apenas em cima de mim, beijando meu pescoço.
— eu te amo, meu amor — ele falou sussurrando bem no meu ouvido, me causando um corrente elétrica no corpo todo deixando meus pelos arrepiados.
— seu amor? Sou sua é...? — digo baixinho, virando seu rosto pro meu, segurando delicada seu rosto.
— Minha — celo meus lábios macios no dele, sentindo um calor em todo corpo, enrolo minhas pernas na sua cintura, sinto suas mãos passando em toda lateral do meu corpo chegando na perna, apertando a carne da minha coxa. O beijo estava tão bom, que lê quente dos seus lábios me fazendo ficar viciada, aquela droga que foi servidas por deuses feita pra tirar sua sanidade e controle das suas ações, passei de leve minhas mãos nas suas costas, arranhando e deixando um pouco da minha marca no seu corpo, o beijo as vezes se separava para pegar aquele ar, apesar de não querer minha língua sem tocar na dele, comecei a sentir sua mão ir pro meu pescoço e ir descendo pros meus seios, a blusa que eu estava era social, de botões, ele simplemente puxou uma das partes e desabotoou toda minha blusa, deixando meus peitos totalmente amostra porque não estava usando nada por baixo.
— Que surpresa boa — ele sorria pra mim malicioso até que sua boca vai em direção ao meus seios, ele passa a língua no vale, no meio dos meus peitos e chupa o bico dele, e no outro sua mão, eu apenas aprecisava aquela cena, olhando pra ele pegando no seu cabelo não querendo que ele pare com o que estava fazendo.

[...]

   Quando eu acordo vejo que estou apenas de calcinha, e ele de cueca, lembro dos momentos atrás e então saí um leve sorriso do meu rosto, se está pensando que a gente transou, você está enganado (a), eu quero esperar, sei watt é estranho mas, como não queria deixar o Rafael na situação tensa que ele estava, vamos dizer que eu aliviei ele, mas ainda sou virgem.
   Eu não conseguir retornar ao sono que eu estava tendo então apenas coloquei uma roupa, entre aspas né, devia ser de madrugada, todos estavam dormindo, então eu apenas coloquei um vestido de dormir, um baby doll, sai do quarto e fui até o refeitório, a fome tinha batido em mim até porque, quando eu não tô com fome né, então eu sai do quarto sem fazer muito barulho porque não queria acordar o Rafael e nem ninguém, estava passando pelo corredor, mas quando eu ia virar pra entrar no refeitório eu ouvi uma coisa e também senti um cheiro, era o Thiago, entre aspas Thiago, quando dei uma espiada vi que ele parecia está e condeno alguma coisa na cozinha. Eu tentei ver mais mas ele se levantou, ele estava agachado guardando algo no armário no chão, ele estava saindo e eu cheguei um pouco mais pra trás.
— Rafael — escuto o Thiago falar e então vou parar na frente dele prensando seu corpo na parede com meu braço no seu pescoço.
— Emily, é você, achei que fosse o Rafael, você está com o cheiro dele. — não disse nada, estava um pouco mal, por ele está mentido pra todos.
— O que você escondeu lá? — perguntei séria.
— escondeu? Emily porque você está me prendendo, tá machucando um pouco — ele falou um pouco com dificuldade por eu ter prendido mais ele.
— Você deveria sabe né Thiago, se esse é realmente seu nome — tá eu poderia está sendo burra, talvez eu devesse apenas vigiar e não falar que eu sei quem ele é, mas não conseguir.
— Há, você descobriu, que lobinha esperta — ele puxou meu braço que estava prendendo ele e colocou nas minhas costas me prendendo com seu outro braço, sua respiração estava no meu ouvido, senti que ele estava olhando pra baixo, pro meus peitos, então pisei no seu pé com toda minha força fazendo ele me soltar — Filha da... Hm — ouvi ele gemer com um pouco da dor que causei.
Fechei meu punhos e deu um soco nele, que não fez ele apagar como eu queria mas deu pra machucar.
— Calma aí, eu não fiz nada, a culma não é minha se você tem belos peitos e também não está usando top — ele fala com a mão no queixo que foi onde eu acertei o soco.
— eu achei que todos estivessem dormindo, e não muda de assunto, se não te dou outro soco, quem é você? — pergunto.
— Meu nome é Malakai, mas pode me chamar só de kai — o mesmo me diz seu nome mas ainda quero saber mais.
— vamos a sair do corredor, vamos sentar, e você me conta tudo que quero saber — discorro com ele sobre o que iremos fazer e então assim foi, me sento do seu lado e digo — porque está aqui? e quem te mandou?
— Eu sou filho do Magnus, Magnus é irmão da Hagata, lembra dela? A bruxa amiga do Eros, o pai do seu namoradinho — ele fala com um sorriso irônico na boca, mas ignoro e espero ele continuar. — Bom quem me mandou aqui foi meu pai depois de falar com a minha tia, ela sabe que Rafael não vai te matar e vai tentar de tudo pra te proteger, mas ela não confia muito na capacidade dele pra te proteger, a Hagata sabe quem Klaus tem muitos do lado dele, e ela acha que Rafael não seria capaz em te proteger, então aqui estou eu — Ótimo mais um guarda-costas pra coleção, mas pera, achei que você fosse um metamorfo, você tem a aparecia do Thiago, e se você está pra me proteger porque matou o Thiago?! — faço minhas garras aparecerem mas não o ataco, é mais como um incentivo pra ele falar.
— Uma: bruxos podem fazer o que quiser com o feitiço certo e dois: eu não matei ele, estava indo pra casa do Eros falar com ele guiando escutei barulho de briga, quando fui ver o Thiago estava sendo atacado por dois homens, um deles golpeou ele com uma adaga na barriga, consegui fazer ele viver, levei ele até um lugar seguro pra fazer uma magia pra ele reviver, porque antes de morrer, nós meus braços ele falou pra mim contar ao Eros, mas ele não me disse o que, eu entrei na casa e fui até o porão deles, queria um lugar calmo pra fazer um feitiço de vida, mas escutei uma voz feminina, que descobrir ser da Larissa, sabia que iriam me entender errado, eu estava sujo de sangue e sou um bruxo com um lobo morto nos braços, então eu me vi encurralado, me transformei nele, e vim pra cá, já estava assustado sendo um bruxo no meio de vários lobos, então eu iria te proteger como Thiago, e depois da confiança, eu voltava lá e fazia o verdadeiro reviver — Não sei dizer se me assunto, se fico curiosa, ou feliz do Kai não querer me matar, mas... O que o Thiago tinha pra falar com o Eros, o que era tão importante pra ele dar a vida por isso — ainda quero te bater mas, você sabe de alguma coisa, e quer me proteger então não vou fazer nada, mas... O que o Thiago tinha pra falar com Eros? — me pergunto em voz alta.
— Eu não sei, não faço ideia, mas ele sabia de algo, e é importante!

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